Quando falamos de acesso à uma conta, existem etapas por trás do processo de adquiri-lo. Quanto mais segurança é exigida, mais etapas são solicitadas, e duas delas são frequentemente confundidas pela semelhança, a autenticação e a autorização.
Neste artigo iremos explorar quais são suas diferenças, sua importância nos sistemas modernos e como o ADSelfService Plus auxilia nesses processos. Continue lendo!
Para que servem a autenticação e autorização?
Imagine que você está indo para um evento, e chegando na recepção, é necessário seguir algumas etapas para que você entre.
Primeiro os responsáveis do lugar vão checar e confirmar sua identidade, para saberem se você realmente é quem diz ser, chamamos isso de autenticação. Mas, para que você consiga aproveitar o evento, o ingresso irá dizer quais são os locais permitidos que você pode circular e o que pode fazer lá dentro, e isso é a autorização.
Quando trazemos essa analogia para o mundo cibernético, os usuários que querem ter acesso a determinado sistema, precisam apresentar suas informações. A autenticação para provar que uma pessoa é quem diz ser pode ser variada, utilizando de:
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autenticação de único fator;
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autenticação de dois fatores;
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autenticação multifatorial.
Todos estes seguem a mesma base, saber quem você é.
Agora, a autorização vai mostrar quais são suas permissões dentro do sistema, quais aplicações, arquivos e domínios tem acesso, e o que você pode realizar dentro de cada um.
Como realizar a autenticação?
Organizações de todos os tamanhos têm se adaptado para manter seus ambientes seguros de acessos não autorizados, e agora iremos explicar como isso pode ser feito.
A forma mais simples é criar um usuário para o colaborador e permitir que ele acesse o sistema apenas com a sua credencial, esta é a autenticação de fator único. Ele irá utilizar apenas o nome de usuário e a senha. Veja a imagem abaixo:
Para deixar essa segurança mais robusta, é utilizada a autenticação de dois fatores, que consiste em além de solicitar o nome de usuário e a senha, ter em adicional um token de segurança que é enviado para o e-mail ou SMS. Após ser inserido, você prova ser quem diz ser.
Outra forma de fazer esse processo, é a autenticação multifatorial (MFA), onde é solicitado 3 ou mais fatores de confirmação de identidade. Dentro dele existem os tipos:
Algo que você sabe |
Algo que você tem |
Algo que você é |
Localização e comportamento |
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Quando a estratégia da empresa consiste em utilizar mais de 3 desses fatores, a segurança fica muito mais forte e impede que aconteça alguma tentativa má intencionada de se conectar à uma conta de usuário.
Como a autorização é feita?
A autorização é feita através das permissões que o administrador de TI da organização concede à determinada conta. Por exemplo, o colaborador da equipe de RH vai ter o acesso a aplicações que dizem respeito ao seu cargo, e o que ele vai fazer dentro da aplicação vai ser definido de acordo com suas tarefas.
Dentre essas permissões, podemos citar: criar, editar e excluir contas de usuário, criar, mover e modificar arquivos. Ou apenas visualizar todas essas ações.
Então, isso significa que a autorização vai detalhar tudo que é permitido para um usuário realizar dentro do sistema.
Entenda as principais diferenças entre autenticação e autorização
Agora que entendemos o que cada termo representa dentro do ambiente corporativo, vamos destacar suas principais diferenças.
O objetivo de ambas é manter a segurança, mas sua diferença é encontrada na etapa que ela está. Primeiramente é feita a autenticação para confirmar a identidade de quem está tentando acessar, e posteriormente, a autorização, para que o usuário realize no sistema o que está habilitado para ele.
Outra diferença são seus métodos. A autenticação conta com senhas, biometria e tokens para confirmar a identidade, enquanto a autorização envolve regras de acesso, listas de controle de acesso (ACLs) ou papéis e permissões atribuídos ao usuário.
Para colocar os dois em prática, é importante escolher uma solução que atenda às necessidades da organização e gerencie as senhas de forma eficaz. Vamos apresentar a seguir, o ADSelfService Plus que atua entregando a melhor performance ao se tratar de autenticação e autorização.
Como o ADSelfService Plus da ManageEngine auxilia na autenticação e autorização de usuários
Como destacamos ao decorrer do artigo, os dois processos precisam andar lado a lado para manter um ambiente seguro na corporação. Baseado nisso, o ADSelfService Plus conta com 4 funcionalidades:
1) MFA adaptável para cada área da empresa
Essa ação exige que os usuários forneçam mais de uma forma de identificação quando tentam acessar suas contas, podendo ser um código enviado através do e-mail ou SMS, um token em um aplicativo do celular, biometria facial, entre outros.
É possível também fazer a combinação de múltiplos MFAs, e o ADSelfService Plus oferece 19 fatores de autenticação diferentes para que as empresas possam escolher qual combina mais com seus objetivos.
2) Proteção de informações com acesso condicional
O acesso condicional é uma funcionalidade da solução que faz com que os usuários tenham apenas os acessos que precisam para realizar suas atividades, e o administrador de TI pode configurar da maneira mais adequada para cada departamento dentro da organização.
Primeiro, é feita uma avaliação para saber se o contexto da solicitação de acesso está dentro dos critérios estabelecidos pelo admin, por exemplo:
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Verificação do endereço de IP, para saber se é confiável.
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Análise do dispositivo, para saber se está registrado e é conhecido.
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Conferir se o horário em que a solicitação está sendo feita está dentro do padrão daquele usuário.
Todos esses são critérios usados para garantir que apenas as pessoas certas tenham o seu acesso adequado.
3) Modelo Zero Trust com a verificação contínua
Com essa abordagem, a solução exige a verificação contínua da identidade, pois ela não confia automaticamente em qualquer usuário ou dispositivo que está dentro da rede. O Zero Trust assume que ameaças podem existir tanto dentro quanto fora dos limites da sua organização, por isso, cada solicitação é tratada com desconfiança.
Além de utilizar das duas funcionalidades anteriores, ele auxilia na adoção de políticas rigorosas de acesso, sendo baseadas no princípio do menor privilégio. Isso diminui as brechas para que invasores explorem as permissões excessivas e contribui para a conformidade da empresa.
4) Relatórios e auditoria na gestão de identidades
Essa funcionalidade permite que os administradores de TI acompanhem de perto as atividades dos usuários, garantindo que todas as ações estejam sendo registradas e analisadas.
Através de dashboards intuitivos, eles podem visualizar informações importantes como as tentativas de login, alterações de senhas e os acessos a recursos críticos.
Todos os relatórios que são gerados fazem uma análise aprofundada ao longo do tempo, assim, os administradores podem configurar de acordo com o que precisam ver no momento e realizar a auditoria do seu ambiente.
Esse processo ajuda a demonstrar que a empresa está monitorando e controlando adequadamente os acessos às informações e que está em conformidade com regulamentações importantes.
Para entender mais sobre como o ADSelfService Plus auxilia a autenticação e autorização de acessos dentro da organização, acesse o site clicando aqui.