Ao se deparar com a palavra “infraestrutura”, é possível que muitas pessoas se sintam intimidadas, ainda mais quando se trata do universo da tecnologia. Isso porque, para muitos, seu significado pode parecer complexo, com muitos detalhes e até mesmo complicações.

Por isso, nós da ManageEngine, preparamos este artigo para tirar todas as dúvidas que você possa ter sobre o tema. Aqui você vai entender o que é de fato uma infraestrutura de TI, quais os seus tipos, componentes, por que planejar uma e como fazer isso.

Ao lado esquerdo da imagem temos o título do artigo, e ao lado direito temos a imagem de um homem sentado em uma cadeira, com um computador a sua frente, e ao seu redor temos ícones de planilhas, gráficos, textos. Acima dele temos um roteador com duas antenas para cima.

O que é uma infraestrutura de TI? 

É um conjunto e combinação de todos os recursos relacionados à tecnologia da informação, como softwares, hardwares, serviços e instalações, que são usados para o funcionamento dos sistemas de uma empresa. Ela funciona como uma “base”, onde por meio dela é possível configurar, gerenciar e organizar para que as operações funcionem perfeitamente. Além disso, elas podem ser implementadas tanto em instalações físicas como também em nuvem.

Por serem complexas, as infraestruturas de TI têm certa urgência em ter uma gestão eficiente, pois na maioria dos casos, impactam diretamente nas operações de uma empresa, sendo elas relacionadas à tecnologia ou não.

Como exemplo, podemos citar o onboarding de um funcionário em uma organização. Mesmo que ele não vá utilizar computadores ou mesmo a internet, não ter acesso a infraestrutura de TI pode trazer implicações, como um onboarding incompleto ou até mesmo restrição de acesso a determinados locais.

Quais os tipos de infraestrutura de TI? 

As infraestruturas de TI podem ser diversas, já que é um setor que está sempre em expansão e evolução. Porém as mais comuns são on-premises/tradicional, em nuvem e a híbrida/hiperconvergente.

Confira abaixo suas diferenças, características e benefícios.

Infraestrutura on-premises ou tradicional 

Este era o tipo mais comum nos anos anteriores à criação da computação em nuvem. Por conta disso, a maioria das empresas tinha que ter suas próprias instalações físicas internas, na maioria das vezes localizadas dentro dos prédios em que atuavam.

Com seus próprios servidores, redes, hardwares e softwares, além de, claro, uma equipe específica para manutenção e serviços, esse tipo de infraestrutura de TI teve certo declínio na sua popularidade. Por exigir responsabilidade e investimento financeiro notáveis, sem contar na evolução tecnológica, outras opções foram se tornando mais viáveis para determinados perfis de organizações.

Um ponto relevante a se falar é a limitação que a restrição de espaço físico traz a esta infraestrutura. Isso porque, a partir do momento em que não há mais lugares para alocar os equipamentos, torna-se mais difícil fazer seu upgrade. Tudo isso sem contar no investimento financeiro constante na infraestrutura, já que hardware, softwares, sistemas e todos os componentes, acabam por tornar-se obsoletos com o passar do tempo, além de claro, uma manutenção constante.

Os administradores geralmente são analistas de redes, analistas de servidores e/ou virtualização.

Prós:

  • Maior controle;

  • Maior personalização;

  • Maior segurança de dados.

Contras:

  • Custos altos;

  • Necessidade de equipe especializada.

 Infraestrura em nuvem 

Aqui, as instalações e serviços não encontram-se fisicamente na empresa, e consequentemente, a infraestrutura de TI acaba sendo terceirizada. Dessa maneira, as organizações contratantes deste tipo de serviço não necessitam ter a infraestrutura instalada localmente, o que acarreta em um menor investimento financeiro e braçal.

Dessa maneira, toda a parte de segurança, redes, banco de dados, gestão de identidade e custos, além do monitoramento, é feito por meio da cloud e os serviços são disponibilizados de forma remota. Além disso, a escalabilidade e a ininterrupção de serviço são alguns dos recursos mais atraentes para este tipo, já que

Algumas das empresas mais famosas que oferecem uma infraestrutura em cloud é AWS, Google Cloud e Azure.

Dentro deste tipo, o engenheiro de cloud é uma das posições mais importantes para administrar essa infraestrutura de TI. Além dele também temos os profissionais de cloud computing, cloud security e DevOps.

Vale lembrar que este tipo pode ser subdividido em três tipos: nuvem pública, privada e híbrida. Ficou curioso sobre como cada uma delas funciona? Clique nos links e saiba tudo a respeito do assunto!

Prós:

  • Custo reduzido;

  • Escalabilidade rápida;

  • Acessível de qualquer lugar.

Contras:

  • Dependência de terceiros;

  • Riscos de segurança (vazamento de dados);

  • Custos recorrentes.

Infraestrutura híbrida ou  hiperconvergente  (HCI)

A HCI é uma evolução das infraestruturas de TI anteriores, já que ela consiste em um sistema aprimorado das outras versões. Nela, é possível fazer o gerenciamento do seu datacenter de maneira centralizada e unificada. Isso porque, antes eram necessários diversos hardwares e componentes para compor as infraestruturas (sejam elas terceirizadas, como na nuvem, ou próprias), e com esta é possível ter um sistema menor, mais simplificado e escalável.

Para entender melhor a HCI, ela, ao invés de ser composta por diversos hardwares, com vários bancos de dados, servidores, redes complexas, por ser um sistema modular, permite construir e montar essa infraestrutura com menos recursos, tanto físicos quanto humanos. Com isso, é possível diminuir os custos com operações e manutenções, além de garantir uma alta escalabilidade conforme sua necessidade, mantendo uma interface unificada, já que é possível fazer o gerenciamento em um único lugar.

Esta abordagem é vantajosa para empresas que precisam do controle sobre dados porem também desejam a escalabilidade da nuvem. É importante ressaltar que a integração entre os dois ambientes tem que ser frequente.

Os profissionais que atuam nesta base é uma junção dos mesmos que atuam tanto na infraestrutura on-premises como também na nuvem.

Prós:

  • Flexibilidade;

  • Possibilidade de controlar dados localmente.

Contras:

  • Complexidade de integração;

  • Necessidade de equipe especializada.

 

A imagem a seguir resume alguns dos pontos principais dos 3 tipos de infraestruturas de TI apresentados.

Tabela de 4x5, com as diferenças entre os diferentes tipos de infraestruturas de TI (on-premises, nuvem e híbrida).

O que compõe uma infraestrutura de TI?

Como falamos no início deste artigo, existem diversos tipos de elementos que fazem parte da sua composição. Porém, é importante ressaltar que não há a necessidade de ter todos eles para constituir uma, já que um dos pontos chaves de fazer o planejamento é selecionar aquilo que mais se adequa ao seu dia a dia.

Abaixo, listaremos os principais componentes e exemplos.

Hardwares 

No universo da tecnologia, um hardware é todo equipamento físico, seja ele interno ou externo de uma máquina. Em outras palavras, ele pode ser definido como tudo aquilo que é tangível e está relacionado a TI.

Como exemplos de hardwares temos:

  • Computadores;

  • Impressoras;

  • Roteadores;

  • Servidores;

  • Placas de vídeo;

  • Equipamentos de biometria

  • Entre outros.

Softwares 

Segundo a definição do dicionário Oxford, softwares são “conjunto de componentes lógicos de um computador ou sistema de processamento de dados“. De outra maneira, podemos dizer que softwares são programas, aplicativos e aplicações acionáveis e executáveis em sistemas.

Comparado aos hardwares, podemos dizer também que softwares são tudo aquilo que é intangível.

Como exemplos, podemos citar:

  • Sistemas operacionais;

  • Serviços web (SaaS – Software as a Service);

  • Sistemas legados;

  • Aplicativos;

  • Outros.

Dados 

Podemos definir dados como informações que podem ser lidas, processadas e interpretadas por um computador. Eles são de extremo valor pois, intrinsecamente, movimentam a evolução da tecnologia.

Redes 

Redes podem ser definidas como um conjunto de computadores e/ou dispositivos eletrônicos interligados onde há a troca de dados e recursos.

Como exemplos, temos:

Serviços 

Os serviços de TI, na maioria das vezes, estão relacionados às tarefas e atividades que softwares e hardwares realizam para facilitar o dia a dia do ser humano.

Os serviços podem ser divididos em:

  • Infraestrutura;

  • Banco de dados;

  • Redes.

Por que planejar uma infraestrutura de TI? 

Seja uma multinacional do ramo de tecnologia ou então um food truck, ambos precisarão de uma infraestrutura de TI, pois os dois precisam de acesso à internet, seja em um computador ou em uma máquina de cartão de crédito.

Deu para ver que ela é parte essencial de qualquer tipo de negócio, não é mesmo? Por isso, listaremos os benefícios em planejar uma.

Diminuição nos custos

Ao planejar uma infraestrutura de TI, é necessário ponderar o que melhor se enquadra nas suas necessidades, assim como na sua estrutura atual. Isso porque de nada adianta ter uma infraestrutura tradicional se a sua empresa não tem espaço físico ou mesmo funcionários disponíveis e aptos a gerenciá-la.

Assim, ao avaliar o perfil corporativo assim como seus recursos, a redução de custos será eminente, sem contar na melhor alocação de serviços e tempo.

Melhor  alocação de recursos 

Quando o planejamento é bem feito, os recursos de uma instituição podem ser melhor alocados, tanto os físicos quanto os financeiros e humanos. Isso não apenas contribui para a redução de custos, mas também na melhor eficiência da força de trabalho.

Automação de processos 

Como dissemos no item anterior, quando planejada, a infraestrutura de TI pode ajudar na melhor alocação de recursos. Consequentemente, quando os recursos humanos são designados corretamente, a automatização de todos os processos envolvidos torna-se mais fácil. Isso acontece porque ao planejar e definir o tipo de infraestrutura utilizada,  a automatização se torna mais simples.

Maior segurança nos dados 

Além de todos os benefícios citados acima, a segurança trazida pelo planejamento é um grande diferencial, até porque, quando lidamos com tecnologia, incluindo bancos de dados, as informações são importantíssimas e muitas vezes sigilosas.

Dessa maneira, o gerenciamento traz aos seus gestores maior controle e domínio, fazendo com que seja possível realizar também a gestão de segurança, além de conseguir planejar um plano de resposta a incidentes que possam ocorrer.

Cumprimento da conformidade 

Quando o planejamento é feito, e realizado adequadamente, é possível atender leis e regulamentações de acordo com seu setor e localização (como SOX, GDPR, LGPD, etc).

Como a ManageEngine pode te ajudar com sua infraestrutura de TI? 

Com a gama de soluções que a ManageEngine oferece, fica até difícil escolher uma única. Por isso, o OpManager Plus é uma ótima escolha para você e sua infraestrutura de TI! Como uma das soluções mais completas de ITOM (Gerenciamento de Operações de TI) do mercado, ele possui recursos como:

  • Monitoramento de performance de rede;

  • Escalabilidade de classe empresarial;

  • Análise de tráfego e largura de banda;

  • Gerenciamento de configurações e mudanças;

  • Análise e gerenciamento de log de firewall;

  • E muitos outros recursos.

Caso você esteja procurando algo parecido com o OpManager Plus, mas no modelo SaaS, o Site24x7 é a opção perfeita! Com os recursos de monitoramento de servidores e redes, além de também nuvem e aplicações, tanto mobile quanto web, esta solução pode facilitar sua vida como gestor! Além disso, o Site24x7 possibilita que você faça uma gestão multicloud de maneira unificada. Sem contar o CloudSpend, que permite que você faça a gestão financeira de todas as suas infraestruturas de TI em nuvem!

Como outra opção também temos o Endpoint Central, uma ferramenta robusta e completa que fará da gestão da sua infraestrutura de TI uma mão na roda. Desde auditorias de softwares de alto risco, repositório e medição de software, ele irá te auxiliar na camada de operações com a gestão de todos os seus endpoints (notebooks, desktops, servidores, etc). Por isso, tenho certeza que você se apaixonará por ele!

A quarta opção que te apresentamos é o Analytics Plus, a solução que irá consumir as bases de dados das principais aplicações utilizadas em um ambiente de infraestrutura. Ela traz insights que ajudam nas tomadas de decisões pelas camadas operacionais, estratégicas e executiva, fazendo com que essa tarefa se torne muito mais fácil.

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