A cibersegurança é um assunto muito contemporâneo, especialmente quando estamos nos referindo à instituições financeiras. Por elas lidarem com conteúdos extremamente sensíveis todos os dias, como dados pessoais, informações financeiras além de senhas e informações de acesso e segurança, elas são alvos de cibercriminosos que procuram brechas para colocar suas mãos em tais dados.

Por esse motivo, as instituições financeiras precisam ter uma política de segurança cibernética de ponta e sempre atualizada.

Neste artigo você vai entender um pouco mais sobre o que é cibersegurança, como ela se aplica à organizações financeiras, em quais momentos ela é necessária, além de um passo a passo de como fortalecê-la. Continue lendo para saber isso e muito mais.

O que é cibersegurança?  

Cibersegurança vem da junção de duas palavras: cyber, que em português, significa cibernético; e segurança. Ou seja, quando falamos de cibersegurança, estamos nos referindo à segurança da comunicação e no controle nas máquinas.

Por que a cibersegurança é importante para instituições financeiras? 

Como dito anteriormente, instituições financeiras lidam todos os dias com as informações mais sensíveis e importantes de uma pessoa, sem contar que elas armazenam e cuidam de um dos bens mais essenciais: dinheiro. Por esse motivo, organizações deste cunho precisam ter uma política de segurança cibernética especialmente forte e robusta.

Cibercriminosos de todos os tipos visam, em primeiro lugar, lucrar com os diversos tipos de ataques que eles aplicam, tanto em pessoas como também em corporações de todos os tamanhos. E, quando estamos nos referindo à organizações financeiras, dinheiro é algo que com certeza está envolvido, e na maioria das vezes em abundância.

Assim, as empresas do ramo das finanças precisam investir uma parte importante de seu capital em segurança, especialmente a cibernética. Hoje a maioria do dinheiro que circula pelo mundo não é mais físico e sim digital.

Segundo estudos, estima-se que aproximadamente 4% do capital brasileiro é impresso, enquanto que todo o restante é digital. Dessa maneira, caso alguém queira roubar uma pessoa ou uma instituição, a maneira mais lucrativa de fazer isso seria de forma eletrônica. Portanto a segurança cibernética tem que ser poderosa e desenvolvida, não apenas dentro dos bancos, seguradoras e corretoras, mas também para todos os serviços que elas oferecem ao público geral, como seus sites e aplicativos.

Além disso tudo, só em 2023 o Brasil foi alvo de 60 bilhões de ataques cibernéticos, segundo um relatório do FortiGuard Labs, sem contar que 54% afirmam que sofreram violações bem-sucedidas comparadas ao ano anterior. O que podemos dizer sobre esse estudo? É que mesmo a tecnologia estar sempre se modernizando e fortificando sua segurança, ainda assim haverão tentativas e ataques cibernéticos contra organizações de todos os tipos.

Segundo um estudo feito pela ManageEngine, 99% das organizações brasileiras tem seguro de segurança cibernética, ou seja, mesmo sabendo de todos os perigos que a internet pode proporcionar, ainda existem organizações que não possuem tal tipo de segurança.  E por que isso é necessário? De acordo com esse mesmo estudo, 26% das organizações que sofreram ataques cibernéticos, tiveram perdas financeiras significativas. Agora imagine este tipo de perda, para uma instituição financeira, que cuida não apenas do seu próprio capital mas também de outras pessoas? Por esses e outros motivos é necessário investir em uma política de segurança cibernética.

Quais as principais ameaças cibernéticas que instituições financeiras enfrentam?  

Como mencionado, a cibersegurança para bancos tem que ser excepcionalmente afiada já que, além de ocorrerem diversos ataques cibernéticos no mundo, elas muitas vezes são o alvo dos invasores. Por isso, veja a seguir os principais métodos de ataques que tais instituições enfrentam diariamente.

Malware 

Malware é um termo genérico para se referir a qualquer instalação de um software malicioso. Através de brechas de segurança na rede da vítima ou uma falha na listagem de softwares homologados, softwares e firmwares desatualizados e até a não utilização de antivirus, o invasor instala ou então faz com que a vítima instale sem saber este software malicioso, fazendo com que seu sistema seja infectado e consequentemente dê acesso de informações importantes ao hacker.

Phishing 

Os ataques de phishing consistem em enganar o público alvo a pensar que o conteúdo  eletrônico mostrado é verdadeiro e autêntico. Dessa maneira, após ser ludibriada, a vítima toma alguma ação, seja ela clicar em um link ou até mesmo baixar algum conteúdo, fazendo com que dessa maneira os atacantes consigam extrair informações importantes, como senhas e logins, ou até mesmo hackear o sistema da vítima.

Ransomware 

Aqui através de um malware que fora instalado no sistema da vítima, o criminoso obtém acesso aos dados presentes no computador da pessoa, criptografa tais dados e como consequência pede um resgate para a vítima em troca de devolver/descriptografar os dados.

Outro ponto muito importante e infelizmente atual é que muitos desses tipos de ataques são usados como um serviço. O que tem acontecido é que muitos dos criminosos “terceirizam” e fazem disso um modelo de negócio. Então assim como existe SaaS (Software como um Serviço) ou PaaS (Plataforma como um Serviço), também existe o RaaS (Ransomware como um Serviço), que é uma variação do MaaS (Malware como um Serviço).

Ataques DDoS 

Os ataques DDoS (negação de serviço) são tentativas de deixar o sistema, geralmente de uma empresa, indisponíveis. Os cibercriminosos sobrecarregam a rede da organização, fazendo com que aplicações e websites que são vitais para as operações não consigam ser executadas. Dessa maneira, a organização acaba focando nessas paralisações, dando brechas para os criminosos adentrarem seus sistemas.

Vulnerabilidades internas 

Muitas vezes quando pensamos em ataques cibernéticos ou então em brechas no sistema, o que as vem a mente é uma pessoa tentando violar a rede de uma empresa e/ou vítima. Porém, atualmente as coisas não são exatamente assim. Isso porque a verdade é que na maioria das vezes as brechas para tais violações vem de dentro da própria organização.

Isso pode acontecer por diversos motivos, seja porque um funcionário não colocou uma senha forte o suficiente no seu login, ou algum patch não foi devidamente instalado e o sistema permaneceu desatualizado ou até mesmo uma falta de auditoria por parte da empresa.

E o que podemos concluir com tudo isso? A maioria das vulnerabilidades internas que ocorre em empresas somente acontecem por conta de erro humano. Sim, existem pessoas tentando achar brechas nos seus sistemas ou até mesmo tentando achar o elo mais fraco para poder adentrar na sua rede, porém se tais vulnerabilidades internas não acontecessem, a probabilidade de você ser infectado por um malware ou cair em algum golpe seria muito menor.

Passo a passo de como bancos podem aumentar a segurança cibernética 

Como você pode ter percebido, instituições financeiras são um alvo muito de extremo valor para criminosos, e mesmo sabendo que sua cibersegurança tende a ser elevada, eles não deixam de tentar procurar por brechas. Por isso criamos um passo a passo que pode ajudar você e sua organização a se proteger dessas e diversas outras ameaças cibernéticas e a criar uma política de cibersegurança.

1. Faça varreduras e levantamentos de vulnerabilidades  da rede periodicamente 

Ter um monitoramento 360º contínuo do que está dentro da sua rede é de extrema importância, especialmente para bancos pois, como visto anteriormente, estão sempre no radar dos criminosos. Por isso, para as organizações é de extrema importância fazer varreduras de vulnerabilidades periodicamente nos sistemas, tanto internos como também em seus aplicativos.

2. Avalie os riscos 

A partir de todo o levantamento feito no passo anterior, é hora de avaliar os riscos que sua rede pode enfrentar. Com a varredura feita, é possível que você encontre brechas internas e também externas, que podem fazer com que os cibercriminosos se aproveitem de seu sistema. Por isso avalie aqueles que tem maior prioridade e seriedade dentro de sua rede e procure consertá-los o mais rápido possível.

Vale lembrar que ao avaliar riscos temos sempre que pensar no futuro, já que pode ser que sua organização não tenha nenhuma brecha atualmente, porém é sempre importante manter-se atualizado sobre novos tipos de ataques a malwares que são criados pelos criminosos todos os dias.

3. Tenha um plano de resposta à incidentes automatizado 

Assim como obter conhecimento sobre brechas e possíveis brechas em seu sistema é importante, nada disso importaria se você não tiver um plano de resposta a tais tipos de incidentes que eles podem vir a causar. Por isso, tenha sempre um time preparado para que, quando e se tais eventos ocorram, sua empresa esteja sempre um passo à frente dos cibercriminosos e possa reverter a situação o mais rápido possível.

4. Tenha ferramentas e soluções abrangentes 

Da mesma maneira que ter um plano de resposta pronto para uso é importante, é igualmente fundamental ter aplicações para te ajudar com tal plano. Não só porque elas podem te ajudar a recuperar seu sistema de forma proativa, mas elas também podem te ajudar a fazer todo o monitoramento de forma mais fácil e automatizada.

Existem diversas ferramentas que podem te auxiliar a fazer o monitoramento e a correção de vulnerabilidades e malwares nas redes, sistemas e endpoints de sua empresa, como é o caso do Endpoint Central. Além disso, as soluções que melhor se encaixam para tais necessidades mencionadas devem ter as características abaixo:

  • Inteligência Artificial (IA);

  • Machine Learning (ML);

  • UBA (análise de comportamento de usuário);

  • UEBA (análise de comportamento de usuário e entidades);

  • Criptografia;

  • Automatização.

Pode parecer muita coisa, porém existe uma ferramenta que pode te ajudar com tudo isso de uma só vez: o Log360. Além de ter todas as funcionalidades acima, o módulo de gerenciamento de risco integrado e dinâmico associa pontuações de risco a cada atividade do usuário para detectar com precisão contas de usuários comprometidas.

5. Esteja sempre atualizado

Quando falamos em “estar atualizado” não estamos nos referindo a apenas “saber quais as vulnerabilidades que estão em alta” como dito anteriormente. É muito mais que isso. É importante deixar toda a sua rede, patches e ferramentas atualizadas para que, dessa maneira, você esteja de fato protegido contra qualquer vulnerabilidade que você possa enfrentar. Por isso, ferramentas como o Patch Manager Plus são essenciais para você ter na sua empresa no dia a dia. Saber que todos os seus patches de segurança estão instalados e que a proteção da sua rede está aguçada faz com que gestores de todos os tipos tenham momentos mais tranquilos.

6. Tenha uma auditoria afiada e siga em conformidade

Venhamos e convenhamos: não adianta nada planejar e aplicar correções nos sistemas se após aquele período de mudanças elas não forem efetivamente colocadas em prática. Por isso é importante que sua empresa tenha uma auditoria de ponta para certificar-se que todas as estratégias e políticas de remediação estejam de fato vigentes e ativas.

Atualmente, a ANBIMA e o BACEN, ajudam a guiar as empresas do setor financeiro a estarem em conformidade com leis e regras que ajudam a regulamentar todo esse setor. Dessa forma, ao fazer auditorias, se certifique que não apenas sua empresa está segura, mas que também está em conformidade com as leis de instituições como ANBIMA e BACEN.

7. Dê treinamento e tenha políticas de segurança rígidas para seus funcionários 

Como vimos, uma das maiores ameaças a segurança da sua empresa são vulnerabilidades internas, no que muito diz respeito, a erros humanos. Muitas vezes as empresas esquecem que os problemas podem ser causados devido a uma política fraca de senhas ou até mesmo a falta de treinamentos para os funcionários quanto a perigos de golpes.

É por isso que, periodicamente, as organizações tem que educar e treinar seus funcionários para que erros como esses não sejam mais cometidos. Eles são importantes para que, não apenas os funcionários saibam como prevenir golpes, mas também a entenderem o que eles podem fazer caso isso aconteça;

Sem contar tudo isso, também é essencial que as empresas ensinem e apliquem políticas de segurança mais rígidas para seus funcionários. Tais políticas de regras podem variar muito, porém é essencial que elas tenham regras básicas, como:

  • Uma política de senhas robusta e complexa;

  • Prevenção de acesso a pessoas não permitidas;

  • Políticas de Zero Trust;

  • MFA (Autenticação Multifator).

Pode parecer muito complexo fazer tudo isso ao mesmo tempo, mas se você tem a ferramenta certa em suas mãos, nada disso fica complicado. O AdSelfService Plus possui tudo isso e muito mais! Além dos recursos citados acima, ele ainda tem uma habilitação de trabalho remoto, caso necessário, um gerenciamento super seguro de senhas e também SSO (Single Sign On).

O que é ANBIMA? 

Citamos anteriormente a ANBIMA, mas é possível que você não saiba o que de fato ela é. A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, ANBIMA, é uma entidade que protege o mercado financeiro, suas instituições e funcionários através de regulamentações. Dessa maneira, empresas como bancos, corretoras, distribuidoras e administradoras de capital, devem seguir as boas práticas que a ANBIMA impõe a este setor e também aos profissionais dessa área.

E o que é o BACEN? 

Já o Banco Central do Brasil, BACEN, vai muito além de imprimir papel moeda e moedas metálicas. Ele é a instituição responsável por garantir a estabilidade econômica do país, assim como políticas monetárias e cambiais, além de também servir como um “banco” para todos os outros bancos do Brasil.

Por esse motivo, ele também tem regras e boas práticas a serem seguidas, que ajudam a regulamentar o mercado financeiro brasileiro.

Conclusão 

Sabemos que as instituições financeiras tem muito prestígio no país, e é exatamente por isso que elas também são um alvo muito visado de criminosos e cibercriminosos. Por isso, é importante que elas também tenham as melhores ferramentas para ajudá-las a se certificar que suas redes e sistemas estejam protegidos, como também estejam em conformidade e atualizados.

Caso você ainda tenha dúvidas e queira entender ainda mais sobre cibersegurança, nós temos um guia gratuito que pode te dar mais insights sobre o tema.

Já citamos algumas ferramentas que podem te ajudar com isso, porém temos algumas outras que também podem te ajudar a fazer todo esse gerenciamento. O Application Control Plus é uma solução da ManageEngine que te ajuda a gerenciar todas essas aplicações e ferramentas de um único só lugar.

Sem contar que ela também te protege de invasões de malwares, possui sistemas legados seguros e tudo isso sem comprometer a produtividade da sua empresa e dos seus funcionários. Além de disso tudo, você ainda consegue testar essa e qualquer aplicação da ManageEngine por 30 dias gratuitamente!