As redes de conexão estão se expandindo. Mais dispositivos se conectam a elas e com isso, a infraestrutura de TI está se modificando e o seu monitoramento se tornou fundamental para manter o ambiente alinhado e em segurança.

Neste contexto, endereços IP se tornaram de extrema importância para que as conexões aconteçam. E, é aí que entra o DNS e DHCP.

Neste artigo, iremos entender qual a diferença entre estes dois termos e para o que eles servem dentro da infraestrutura da rede.

IP: explicando o Protocolo de Internet 

Antes de entrarmos na definição de DNS e DHCP, para estes conceitos ficarem mais claros, é necessário entender a definição do que é um IP.

Internet Protocol (IP), o Protocolo de Internet, muitas vezes chamado de endereço IP é a forma de identificar os dispositivos conectados a internet ou que estão na rede para que os dados sejam transportados por meio de uma conexão entre os dispositivos, garantindo que as informações cheguem ao seu destino.

Cada dispositivo em uma rede tem um protocolo de internet único, incluindo computadores, smartphones, assistentes virtuais, e outros aparelhos que possam se conectar.

O endereço IP é formado por uma sequência de números separados por pontos. Existe 5 tipos de IP, que são:

  • Público: usado fora de uma rede para conectar a internet, fornecido por provedores deste serviço.

  • Privado: usado para comunicação dentro de redes locais.

  • Estático: endereços de IP fixos.

  • Dinâmico: são mudados regularmente, de forma automática, quando um novo dispositivo se conecta a rede.

  • Dedicado: endereço de IP exclusivo para um domínio.

  • IPv4: sistema de 32 bits de sequência de números separados por pontos, ex: 192.168.10.150

  • IPv6: sistema de 128 bits de sequências hexadecimais separadas por dois pontos, ex: 3002:0bd6:0000:0000:0000:ee00:0033:6778

Agora que está estabelecido o que é o Protocolo de Internet, seguimos adiante.

DNS: o que é e para o que serve?  

Você deve ter milhares de sites guardados em sua memória e ao abrir seu navegador, a URL é preenchida automaticamente. E, já deve ter reparado que existe um padrão para as URLs, com um nome como exemplo, seguido por .com.br quando são sites brasileiros.

E onde fica o DNS neste contexto? Acontece que as máquinas entendem binário e não entendem os domínios e nomes de websites que colocamos nos buscadores. Então como é feita a conversão dos IPs para os domínios?

Domain Name System (DNS) é que fará esse papel. O nome de domínio, que é a URL que digitamos, é convertida para um endereço de IP em um servidor DNS para que seja devolvida em uma página correspondente.

Basicamente, o sistema de nome de domínio irá transformar o que é legível para um humano, legível para as máquinas.

Entenda o protocolo DHCP 

DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é um protocolo para atribuir um endereço IP aos dispositivos que querem se conectar a uma rede.

Todo dispositivo que precisa se conectar a uma rede, necessita de um endereço IP para conseguir fazer a transmissão de dados. Porém, devido ao número de aparelhos que se conectam cada vez crescendo mais, principalmente devido ao IoT (internet das coisas), fica cada vez mais difícil atribuir IPs manualmente para cada dispositivos que ingressa na rede.

O DHCP, protocolo de configuração dinâmica de host, recebe este nome porque atribui IPs dinamicamente, de forma que não é necessário a atribuição manual quando um ativo se conecta a rede.

Quando um dispositivo tenta fazer uma conexão, é enviada uma requisição ao servidor DHCP que está configurado na rede pelo protocolo, que irá devolver essa solicitação na forma de IP.

Entenda como funciona o DHCPv4 em 4 etapas, conhecida como DORA:

  1. Discovery (descoberta): quando um dispositivo (cliente DHCP) envia uma mensagem de descoberta para encontrar um servidor DHCP disponível.

  2. Offer (oferta): Os servidores DHCP respondem com uma mensagem de oferta com um IP disponível.

  3. Request (solicitação): resposta à oferta, aceitando-a.

  4. Acknowledgment (Confirmação): confirmação que o endereço IP fornecido está em uso, disponibilizando as configurações de rede.

Já o DHCP para IPv6 funciona da seguinte forma: o DHCPv6 pode ser configurado como statefull ou stateless, seguindo o seguinte processo:

O host envia uma mensagem DHCPv6 SOLICIT (Solicitação).

O servidor DHCPv6 responde com Advertisement (Anúncio).

O host responde ao servidor DHCPv6 com uma Request (solicitação).

O servidor DHCPv6 envia uma mensagem REPLY (resposta).

Por que monitorar o DNS e DHCP? 

Monitorar somente os dispositivos não é mais o suficiente para ter uma infraestrutura de TI eficiente e segura. A rede é uma parte fundamental do ambiente da tecnologia da informação, e portanto, suas extensões devem ser monitoradas com frequências.

O DNS e DHCP fazem parte dessa estrutura complexa e que está se expandindo cada vez mais, por isso a necessidade de seu monitoramento.

Entenda as vantagens de monitorar o DNS:

  • Domain Name System fora do ar: isso significa que os usuários não estão conseguindo acessar o seu site por nome. O monitoramento constante irá prevenir que isso ocorra para não prejudicar a experiência do usuário.

  • Sequestro DNS: este é um tipo de ataque cibernético em que a página do site é redirecionada para uma falsa após o servidor DNS ser atacado. Ao monitorar o DNS, é possível verificar se está sofrendo este ataque e também prevenir que ele aconteça.

  • Utilização do servidor DNS: ao monitorar o servidor, é possível identificar a utilização da CPU, memória do disco e IPs para entender o seu desempenho.

Já o DHCP está diretamente ligado aos endereços IP e o seu monitoramento ajuda nesta gestão, como:

  • IPs disponíveis: saiba quais IPs estão alugados e em quais dispositivos, assim como quais estão disponíveis.

  • Reservas de IP: reserve endereços fixos para certos dispositivos, gerenciando-os de modo eficaz. Também é possível determinar se quiser que algumas máquinas receba um endereço com um determinado número final.

  • Disponibilidade: entenda a utilização dos endereços IP para fazer o planejamento da capacidade e configurações.

Para tornar estes monitoramentos eficazes e assertivos, usar uma ferramenta que faça essa gestão, entregando os insights necessários.

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