Imagem com fundo que parece ser uma sala com um tom azul. À direita há um homem de terno sorrindo com um tablet na mão, está saindo vários elementos em círculos interligados, dentro de cada circulo há uma casa, avião, carro, coisas que remetem a IoT (dispositivos inteligentes). À direita no centro está escrito Desafios IoT e a Cibersegurança com letras brancas e acima está o logo da ManageEngine, branco também.

 

Vamos voltar para 1985, quando as pessoas chegavam ao escritório e se deparavam com uma série de tarefas que demandavam muito tempo e organização, como datilografar documentos, lidar com pilhas de papéis e usar gravadores em reuniões importantes. A comunicação também era limitada, apesar dos telefones, a chegada dos celulares tornou tudo mais rápido e prático.

Embora possamos sentir certa nostalgia do passado, a tecnologia mudou nossas vidas para melhor. Basta pensar em como as atividades diárias e profissionais se tornaram mais fáceis. Os meios de comunicação e as ferramentas que utilizamos são diversos e frequentemente interconectados. Hoje, os dispositivos conectados à internet são parte integrante de nossa vida cotidiana.

Aliás, chamamos a capacidade desses dispositivos de estabelecerem e manterem uma conexão de Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT). Logo pensamos em celulares e computadores, mas isso se estende a diversos objetos, como lâmpadas, relógios, TVs até ferramentas industriais mais sofisticadas. Isso significa que o ambiente está se tornando cada vez mais virtual e integrado, formando um ecossistema tecnológico.

Com o crescimento da Internet das Coisas (IoT), vários setores têm sido impactados, resultando em grandes mudanças nas atividades tecnológicas, industriais e na segurança cibernética.

Neste artigo, vamos compreender alguns dos desafios que surgem relacionados à essa tecnologia e como algumas práticas de cibersegurança são essenciais para enfrentá-los.

O que é IoT e como surgiu? 

O Gartner define a Internet das Coisas (IoT) como uma “rede de objetos físicos que contêm tecnologia incorporada para se comunicar e detectar ou interagir com seus estados internos ou com o ambiente externo”.

O termo “IoT” nasceu em 1999, criado pelo pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Kevin Ashton. Ele utilizou o termo em uma palestra para empresários, chamando a atenção para a integração de ferramentas com a grande tendência da época: a internet. Ashton indicou que os computadores poderiam coletar dados sem intervenção humana, o que otimizaria diversas atividades.

Entretanto, nos anos 90, o autor Weiser já havia mencionado em um artigo a ideia de dispositivos conectados de diferentes lugares, possibilitando a realização de atividades de forma tão natural que não haveria necessidade de configurar ou instalar aplicações, tudo seria feito de forma automatizada. Seria essa uma previsão tecnológica?

Com o passar do tempo, a internet se tornou essencial e projetos de objetos integrados à ela começaram a ser apresentados em feiras. Em 2005, a ONU publicou o primeiro relatório sobre a Internet das Coisas, marcando um momento em que a IoT passou a ser analisada de forma mais abrangente, levando em consideração principalmente a privacidade e a segurança dos dados.

Em 2007, foi lançado o primeiro IPhone e a partir daí teríamos um salto do número de pessoas com dispositivos conectados à internet. Hoje, a IoT é uma realidade do nosso cotidiano e de muitas indústrias.

Em 2022, o Fórum Econômico Mundial nomeou a IoT como a tecnologia mais impactante. No próximo tópico, vamos entender melhor esse impacto em diversos setores. 

O impacto da IoT

A Internet das Coisas (IoT) afeta uma variedade de setores, transformando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. Essa tecnologia revoluciona processos estabelecidos criando novas oportunidades de negócios, ao mesmo tempo em que impulsiona a inovação e a eficiência em diversas esferas. Vejamos os importantes setores impactados:

1.  Doméstico 

Os dispositivos domésticos inteligentes são desenvolvidos com o objetivo de aprimorar a eficiência das atividades domésticas. Alguns exemplos incluem termostatos, sistemas de iluminação, câmeras de segurança e assistentes de voz. No campo dos eletrodomésticos, temos geladeiras, fornos, lavadoras, TVs, aspiradores entre outros.

Uma geladeira inteligente pode enviar imagens do seu interior para o seu dispositivo celular, permitindo que você verifique se há necessidade de comprar algum item. Já as televisões inteligentes têm acesso à internet, o que possibilita assistir a serviços de streaming e controlá-los usando o seu celular. Esses são apenas alguns dos exemplos mais comuns que fazem diferença em nosso dia a dia.

 2. Saúde 

Na área da saúde, os dispositivos IoT são empregados na coleta, monitoramento e análise de dados, sendo denominados Internet of Medical Things (IoMT). Esses dispositivos têm como objetivo criar um sistema de saúde que conecte médicos e pacientes.

Alguns exemplos desses dispositivos são os monitores de frequência cardíaca e glicose, assim como dispositivos de monitoramento de pacientes que auxiliam no diagnóstico e tratamento.

Uma tendência cada vez mais presente em nosso cotidiano, especialmente neste setor, são os Smartwatches. Entre suas diversas funções, destacam-se a medição de batimentos cardíacos, e em alguns modelos mais avançados, a avaliação da saturação de oxigênio no sangue, a temperatura corporal e até mesmo a análise de sono de pacientes. Além de possibilitar que você mesmo monitore rapidamente sua saúde, esses dispositivos podem se integrar aos sistemas utilizados por profissionais, permitindo uma avaliação mais ágil por parte do seu médico.

3.  Industrial 

Na área industrial, a IoT auxilia nos processos de detecção, processamento e comunicação em fábricas. Por exemplo, sensores em máquinas para manutenção preditiva contribuem para a otimização da segurança e eficiência. Além disso, dispositivos para gerenciamento de ativos ajudam a rastrear equipamentos e ferramentas.

4. Agricultura

Aqui, a IoT é aplicada para monitorar, coletar e analisar dados relacionados às atividades agrícolas, incluindo informações sobre o clima, a presença de pragas e a composição do solo.

Essa tecnologia possibilita a agricultura de precisão, usando sensores para monitorar as condições do solo, do clima e a saúde das plantas. Auxilia também no rastreamento de gado, monitorando a saúde e a localização dos animais.

5.  Transporte e logística 

Nessa área, a IoT tem como objetivo tornar o transporte mais eficiente e seguro. Por exemplo, veículos como carros, caminhões e trens são equipados com sensores que identificam a necessidade de manutenção.

Na logística, a IoT auxilia no gerenciamento de frotas ao permitir o rastreamento em tempo real, visando a otimização de rotas.

6.  Cidades inteligentes  (Smart Cities)

Enquanto a ideia de IoT ainda estava em discussão na década de 90, as cidades inteligentes já eram mencionadas. Hoje, elas se tornaram uma realidade. O objetivo das cidades inteligentes é promover o desenvolvimento econômico e melhorar a qualidade de vida dos habitantes, aumentando a eficiência das operações urbanas.

Para alcançar esse objetivo, são utilizados dispositivos voltados para a infraestrutura, como iluminação pública inteligente e sistemas de gerenciamento de resíduos. Há  também dispositivos focados no trânsito, como semáforos inteligentes e estacionamentos conectados.

7.  Energia  (Smart Grids)

Gerenciar a energia com a Internet das Coisas é uma maneira eficaz de otimizar os gastos. Essa tecnologia possibilita um monitoramento mais preciso dos custos, indo muito além do simples acender e apagar de uma lâmpada inteligente.

As redes inteligentes podem receber informações em tempo real sobre áreas específicas e fluxos de energia, permitindo um monitoramento contínuo e detalhado da distribuição de energia. Outras tecnologias também operam monitorando a operação de todos os ativos de uma organização.

Gateways e sensores inteligentes, por exemplo, contribuem para o monitoramento de  painéis solares. Ao coletar dados detalhados, esses dispositivos permitem que os usuários obtenham informações precisas sobre o desempenho dos painéis, incluindo dados como temperatura, som e vibrações. Ao analisá-los, é possível identificar padrões, tendências e possíveis ineficiências, permitindo a otimização do sistema para melhorar sua eficiência e vida útil.

8.  Varejo 

No setor varejista, a IoT traz inovação, automatização de processos e melhoria na relação com os consumidores. A coleta e análise de dados permitem a realização de análises preditivas de mercado.

Os varejistas utilizam dispositivos para aprimorar a experiência do cliente, como prateleiras inteligentes e métodos de pagamento automáticos. Além disso, a gestão de inventário é otimizada com dispositivos que possibilitam o rastreamento de mercadorias e o monitoramento de fornecedores.

9. Meio ambiente 

No que diz respeito ao meio ambiente, os dispositivos baseados na tecnologia IoT desempenham um papel fundamental no monitoramento da qualidade do ar e da água, além de detectar e notificar vazamentos, reduzindo o desperdício de água. Esses dispositivos também têm a capacidade de controlar a distribuição de energia, como mencionado anteriormente, impactando as organizações e tornando-as mais sustentáveis.

10.  Tecnologia e comunicações 

No âmbito da comunicação, a IoT se destaca como um setor de grande visibilidade para nós, já que estamos constantemente acompanhando sua evolução, especialmente porque utilizamos nossos celulares, por exemplo, constantemente. É claro, há outros dispositivos como tablets e laptops que também são meios de comunicação.

Vale ressaltar o desenvolvimento das redes, como a 5G, que proporcionam comunicações cada vez mais rápidas não apenas entre pessoas, mas também entre os próprios dispositivos, o que torna nossa vida mais automatizada.

Desafios da IoT

Como visto, a Internet das Coisas (IoT) tem sido cada vez mais integrada em diversas áreas trazendo consigo uma série de benefícios e oportunidades. No entanto, essa tecnologia não está isenta de desafios, especialmente no que diz respeito à segurança cibernética.

Abaixo, veja os principais desafios e preocupações relacionados à IoT:

 1. Segurança cibernética 

A segurança cibernética representa um dos maiores desafio para a Internet das Coisas, uma vez que os cibercriminosos conseguem encontrar vulnerabilidades em uma ampla gama de dispositivos. A interconexão desses dispositivos em uma mesma rede amplia ainda mais esse problema, pois um único dispositivo comprometido pode servir como ponto de entrada para todo o sistema.

Esses cibercriminosos podem lançar ataques e infiltrar dispositivos, resultando em danos à infraestrutura, interrupção de redes e acesso não autorizado a informações confidenciais.

Em 2016, surgiu o botnet Mirai, que usava dispositivos inteligentes para invadir e sobrecarregar sistemas de organizações. Esse incidente alertou as empresas de que, com o avanço tecnológico, surgiriam grandes desafios em relação à cibersegurança.

2.  Integridade dos dados 

Com a utilização de dispositivos para troca de dados, isso se torna uma grande preocupação na era IoT, pois há o risco deles serem corrompidos ou alterados. Isso pode resultar em danos graves para as organizações, incluindo prejuízos financeiros e danos à reputação da empresa, afetando também seus usuários e clientes.

3.  Vulnerabilidades em dispositivos IoT 

Dispositivos IoT também podem apresentar vulnerabilidades, especialmente quando a empresa prioriza sua funcionalidade em detrimento da segurança. Isso os torna alvos potenciais de ataques DoS, por exemplo, colocando em risco todos os dados que esses dispositivos armazenam.

4.  Autenticação e autorização 

A autenticação e autorização em dispositivos são elementos de extrema importância para a segurança e estão relacionados às vulnerabilidades em dispositivos IoT. Afinal, uma inadequação apresenta alto risco. Ao negligenciar as configurações de autenticação e autorização nos dispositivos, facilita-se a invasão e o acesso a informações confidenciais que esses dispositivos possam armazenar.

5.  Privacidade 

Ao considerar a coleta e transferência de dados realizadas por dispositivos IoT, a invasão de privacidade dos usuários torna-se uma preocupação central. Esses dispositivos coletam informações sobre comportamentos e preferências, tornando possível o roubo ou violação de dados, o que pode resultar em roubos de identidade.

Em 2018, foi sancionada no Brasil a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), inspirada na GDPR (General Data Protection Regulation) da Europa. Ambas são leis destinadas à proteção de dados, estabelecendo um conjunto de regras para a coleta, tratamento, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais

Este é um grande avanço para enfrentar esse desafio, mas para reforçar a segurança, é importante que as organizações também estabeleçam suas próprias regras, como, por exemplo, educar os colaboradores para não fazerem login em suas contas pessoais em dispositivos da empresa.

6. Escala e gerenciamento de dispositivos

Com o aumento do uso de dispositivos, o gerenciamento deles se torna um desafio crescente. Imagine uma empresa com mais de mil dispositivos. Se esses dispositivos não forem gerenciados e atualizados corretamente, podem apresentar várias vulnerabilidades, tornando o ambiente mais suscetível a ataques.

Para lidar com essa complexidade, é essencial uma solução robusta que automatize o gerenciamento.

7. Regulação e conformidade 

O avanço da tecnologia é contínuo e rápido, o que torna difícil para as leis e regulamentações acompanharem esse ritmo. Isso leva à implementação da IoT sem a devida regulamentação, o que pode comprometer a segurança, privacidade e ética.

Este é um tema que ainda levanta muitas discussões. Nos EUA, em 2020, foi promulgada a Lei de Melhoria da Segurança Cibernética, que levou o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA a estabelecer padrões mínimos para a implementação de IoTs em locais privados ou pelo governo americano.

A LGPD, como mencionado, tem contribuído para questões de privacidade aqui no Brasil. No entanto, existem certificações que sua empresa pode obter para aumentar a confiança dos usuários e clientes em relação a segurança das informações.

Um exemplo é a ISO 27001, que não é uma regulamentação obrigatória, mas ter essa certificação indica que a empresa adota medidas rigorosas para proteção de informações, gerando também um impacto positivo em sua conformidade.

8.  Padrões e Interoperabilidade 

A falta de padronização nos sistemas operacionais de dispositivos resulta em falhas de comunicação entre eles, o que limita a eficácia da IoT. Isso pode levar a incompatibilidades, dificultando a integração de diferentes dispositivos e sistemas dentro de um ambiente de IoT.

Além disso, a falta de padronização pode aumentar os custos e a complexidade do desenvolvimento de soluções IoT, já que os fabricantes precisam adaptar seus produtos a diferentes padrões, tornando a interoperabilidade um desafio.

9.  Conectividade 

A IoT facilita tanto nossas vidas quanto as operações das organizações. No entanto, para utilizar essa tecnologia, é necessário que os dispositivos estejam conectados à internet. Manter essa conexão pode ser desafiador, especialmente em áreas com acesso limitado à rede.

É importante destacar os diversos problemas que uma rede instável pode causar, pois isso afeta as operações de dispositivos IoT. Portanto, monitorar constantemente a rede é essencial para garantir o funcionamento adequado desses dispositivos.

Práticas de Cibersegurança  na era IoT

Há um aspecto da IoT que evolui em paralelo à própria tecnologia – os ataques cibernéticos.

Com a intensificação da comunicação entre dispositivos, os cibercriminosos têm um leque ainda maior de vulnerabilidades a explorar. Mas sua organização pode adotar práticas e soluções para mitigar ameaças e se proteger desses cibercrimes:

1.  Atualizar e gerenciar endpoints/dispositivos  

O gerenciamento de endpoints desempenha um papel fundamental na garantia da segurança e do funcionamento adequado desses dispositivos. Através de atualizações e distribuições de patches, sua organização pode assegurar que os dispositivos estejam sempre atualizados, auxiliando assim na proteção contra ameaças cibernéticas.

A gestão de dispositivos permite controlar e monitorar as configurações, garantindo que estejam alinhados com as políticas de segurança da organização, o que é fundamental para manter a conformidade e mitigar riscos.

Essas práticas também incluem recursos de detecção de ameaças e resposta a incidentes, proporcionando à organização a capacidade de identificar e reagir rapidamente a atividades suspeitas.

Além disso, o gerenciamento de endpoints na IoT abrange a gestão do ciclo de vida dos dispositivos, incluindo sua atualização, substituição ou desativação conforme necessário para manter um ambiente seguro e protegido.

 2. Avaliar riscos

Essa prática é fundamental para identificar e compreender as ameaças e vulnerabilidades potenciais em um sistema IoT, permitindo a identificação de riscos como ataques cibernéticos, malware, acesso não autorizado e falhas de segurança.

Auxilia também na tomada de decisões relacionadas ao investimento em ferramentas robustas de cibersegurança e implementação de políticas de segurança. É importante ressaltar que isso ajuda as organizações a manter a conformidade com normas e regulamentações de segurança.

3. Proteger dados 

Todos os dados transmitidos entre os dispositivos IoT e os servidores devem ser criptografados, impedindo que terceiros não autorizados os interceptem. Para isso,ter um sistema robusto de gerenciamento de identidade e acesso é necessário para assegurar que apenas usuários autorizados tenham acesso aos dispositivos.

É primordial que dispositivos e sistemas IoT estejam em conformidade com as regulamentações de proteção de dados, como a LGDP. Isso ajuda a garantir que os dados transmitidos e armazenados pelos dispositivos IoT estejam protegidos contra acesso não autorizado e uso indevido, contribuindo para a segurança e a privacidade dos usuários.

4.  Controlar acesso à rede 

Controlar o acesso à rede é uma prática que envolve algumas atividades. Por exemplo, implementar um método de autenticação forte ajuda a garantir que apenas dispositivos autorizados tenham acesso à rede, reduzindo o risco de acesso não autorizado.

Fazer a segmentação de rede isola os dispositivos IoT em redes separadas, impedindo que um eventual comprometimento de um dispositivo afete outros.

Para ajudar no controle, o uso de firewalls e filtros de pacotes permite controlar o tráfego de rede, bloqueando tentativas de acesso não autorizado e filtrando pacotes maliciosos.

Vale mencionar que ter uma solução que monitora o tráfego da sua organização ajuda a identificar padrões suspeitos ou atividades incomuns na rede, permitindo uma resposta rápida a possíveis ameaças.

5.  Estabelecer uma conexão segura 

Como esses dispositivos precisam de uma rede de internet para se comunicar, é necessário estabelecer uma conexão segura. Com isso, sua empresa consegue proteger os dados e prevenir ataques cibernéticos, além de manter a confiança do usuário, preservar a integridade dos dispositivos e proteger a infraestrutura de rede.

Anteriormente, explicamos os diversos setores que são afetados na IoT. Logo, esses dispositivos lidam com uma variedade de dados sensíveis, como informações pessoais, financeiras e de saúde.

Ter uma conexão segura dificulta que hackers realizem ataques, como interceptação de dados, inserção de códigos maliciosos ou controle indevido de dispositivos IoT. O que ajuda a manter a integridade e a segurança dos mesmos, prevenindo danos e interrupções indesejadas.

A confiança do usuário também é fundamental para o sucesso da IoT. Uma conexão segura aumenta a confiança dos usuários nos dispositivos e nas aplicações que utilizam, o que é essencial para a adoção e aceitação dessas tecnologias.

6. Treinar colaboradores 

Não basta aplicar ferramentas voltadas à cibersegurança na sua organização se seus colaboradores não são instruídos a se protegerem de ameaças. É igualmente importante educar os colaboradores sobre como se protegerem contra ameaças.

Nossas ações têm o poder de gerar consequências tanto positivas quanto negativas, por isso é crucial que os colaboradores compreendam os riscos associados à Internet das Coisas. Há uma ramificação que estuda o comportamento humano em relação ao uso de dispositivos IoT – Internet do Comportamento (IoB), se você quer saber mais sobre o tema, clique aqui!

Durante o treinamento, os colaboradores devem ser conscientizados sobre os diversos tipos de ameaças, como ataques de negação de serviço distribuído (DDoS), invasões de privacidade e roubo de dados, entre outros.

O treinamento também deve abordar o gerenciamento de acesso, garantindo que os colaboradores saibam como conceder permissões apenas a usuários autorizados, criar senhas robustas e que estejam cientes das políticas de segurança da empresa.

Conclusão 

A Internet das Coisas (IoT) chegou para transformar e simplificar nossas vidas. Apesar dos desafios que ela apresenta, é inegável que seu impacto é predominantemente positivo. Embora superá-los possa exigir esforço, é reconfortante saber que existem ferramentas disponíveis que colaboram e facilitam a implementação das práticas necessárias.

A ManageEngine conta com ferramentas potentes que farão a diferença para sua IoT, algumas delas são: Endpoint Central no gerenciamento otimizado de endpoints,  NetfFlow Analyzer para monitorar o tráfego da sua rede, Log360 para fazer um monitoramento abrangente de logs, entre outras diversas soluções para sua empresa.

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