As soluções SIEM operam com base em threshold. Esses thresholds servem como benchmarks predefinidos que geram alertas quando os critérios de alerta são atendidos. Embora seja eficaz até certo ponto, esta abordagem é insuficiente em diversas frentes, especialmente no contexto de ataques sofisticados e ambientes dinâmicos.
Thresholds estáticos são insuficientes
Uma das falhas fundamentais dos thresholds estáticos reside na sua rigidez. Pela sua natureza, os thresholds estáticos não conseguem se adaptar às mudanças nos padrões e nuances do comportamento do usuário e da atividade da rede. Nos complexos ecossistemas de TI atuais, onde os comportamentos dos usuários e a dinâmica da rede podem variar amplamente, confiar apenas em thresholds fixos leva inevitavelmente a falsos positivos e a alertas perdidos.
Além disso, os thresholds estáticos carecem da granularidade e do contexto necessários para diferenciar entre anomalias benignas e incidentes de segurança genuínos. Eles operam em uma base única, desconsiderando as características únicas de diferentes usuários, sistemas e aplicações. Consequentemente, as equipes de segurança recebem uma enxurrada de alertas, muitos dos quais são triviais, tornando um desafio priorizar e responder a ameaças genuínas em tempo hábil.
O aumento das ameaças internas e das ameaças persistentes avançadas (APT) agrava ainda mais as limitações dos thresholds estáticos. Esses ataques geralmente envolvem táticas furtivas projetadas para escapar dos mecanismos tradicionais de detecção. Os thresholds estáticos, com a sua abordagem simplista, não estão equipados para detectar os indicadores sutis de tais ataques, deixando as organizações vulneráveis a violações de dados e outras atividades maliciosas.
Considere este cenário
Dentro de uma grande organização, persistem problemas frequentes de bloqueio de conta. A investigação revela que a maioria desses bloqueios resulta de erros genuínos na entrada de senhas. No entanto, as soluções convencionais de SIEM que empregam thresholds estáticos têm dificuldade em distinguir entre erros genuínos e atividades potencialmente prejudiciais.
Imagine um cenário em que os funcionários sejam obrigados a alterar periodicamente suas senhas por motivos de segurança. Durante esses intervalos, a probabilidade de digitação incorreta de senhas e, consequentemente, bloqueios de contas aumenta significativamente. Esse fluxo de alertas inunda a equipe de segurança, deixando-a com tempo insuficiente para revisar cada um deles. Mesmo que a equipe tente fazer isso, o grande volume de alertas poderá prolongar o processo indefinidamente, permitindo potencialmente que ameaças genuínas se transformem em ataques.
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Artigo original: Smart thresholds: The answer to your security alert fatigue