Fundo azul e roxo com uma ampulheta com a ilustração de um homem dentro trabalhando em um computador, do lado de fora setas vermelhas apontando para baixo e um relógio em vermelho com o título: Como o tempo de inatividade prejudica as operações e como diminuí-lo

O mundo atual é constante, sem parada. Serviços precisam estar disponíveis 24 horas, 7 dias por semana para os clientes, afinal, nunca se sabe quando um usuário vai decidir fazer uma compra em seu site ou terá um problema em um serviço terceirizado que requer o seu suporte.

Neste tempo em que tudo é para já, em que não há tempo para espera e a competitividade do mercado é acirrada, ter uma empresa inteira parada por um erro ou despreparo pode ser um erro fatal.

Imagine um e-commerce em que há um problema para os usuários terminarem o pagamento em plena época de Natal, um dos maiores faturamentos do ano. Quantas vendas a empresa perderia? Quantos clientes e potenciais clientes?

Quando paradas assim acontecem, chamamos de tempo de inatividade. Neste artigo, iremos entender quais são suas causas e impactos que podem gerar.

O que é tempo de inatividade em TI?

 ‌O tempo de inatividade (também conhecido como downtime) é um período em que um sistema, serviço, aplicação ou operação está indisponível ou fora do ar (offline), fazendo com que não seja possível acessar redes ou máquinas.

Quando o tempo de inatividade não é programado, pode causar impactos significativos, como interromper as operações normais e afetar a produtividade, a experiência do usuário e a disponibilidade, causando inclusive prejuízos financeiros.

Portanto, é importante que as empresas tomem iniciativas que ajudem a diminuir o downtime e assim aumentar a eficiência.

A inatividade pode ser dividida em 2 categorias: a planejada e a não planejada, sendo que a primeira é algo positivo para as empresas. Vamos entender esta diferença.

Inatividade planejada x não planejada 

O tempo de inatividade planejada, como o próprio nome já diz, é algo que foi determinado e agendado, e, portanto, esperado pela equipe, ‌sabendo que irá ocorrer uma parada, como quando há agendamentos de manutenção e atualizações.

Neste tipo, como ela já está programada, é possível agendar para momentos em que há menos movimento, como fim de tarde, finais de semana e feriado e horários com menos pico; e assim não atrapalhar a produtividade da equipe e nem os serviços disponíveis para os clientes.

Já o não planejado é um sinal de que algo deu errado dentro do seu ambiente e geralmente eles causam impactos negativos, afetando a continuidade da produção.

Podemos dizer que o downtime não planejado é uma consequência negativa de não ter feito a planejada. Quando há uma organização e planejamento para uma parada preventiva para manutenção, a infraestrutura se torna muito mais confiável e segura, com menos possibilidade de erros. Assim, a inatividade planejada é um investimento, tornando-se uma economia no futuro.

Neste artigo, vamos focar no tempo de inatividade não planejada.

Causas do tempo de inatividade 

Com a falta de manutenção, atualizações e correções, o ambiente e sistemas ficam mais vulneráveis, com brechas que podem ser exploradas e desencadear eventos que irão parar toda a infraestrutura.

O tempo de inatividade forçado possui diversas causas, mas algumas são mais comuns.

Falta de monitoramento  

O monitoramento constante da infraestrutura de TI ajuda na mitigação de riscos, identificando com antecedência possíveis falhas de sistemas que podem dar margem a brechas e vulnerabilidades. Quanto mais cedo se pega uma falha, mais rápido a equipe de TI pode se mover para descobrir a causa raiz e restaurar a normalidade.

É importante lembrar que o tempo de detecção de anomalias é de extrema importância, pois quanto mais tempo leva para a detecção, mais elas adentram o sistema, causando maiores impactos.

Falha na rede 

Atualmente, a infraestrutura de uma empresa está toda em rede, conectando servidores a diversos dispositivos. Se a rede falha por algum motivo, como a perda de conectividade, significa que todos os dispositivos interligados entre si ficarão sem se comunicar. Isso pode impedir que os usuários acessem serviços, aplicações ou recursos hospedados na rede.

Cibercrimes 

Os cibercrimes voltados para empresas têm se destacado no mundo corporativo. Isso porque os golpistas perceberam que é muito mais lucrativo atacar organizações e pedir resgates, o que tem feito o investimento em cibersegurança crescer.

Os crimes cibernéticos podem causar tempo de inatividade ao explorar vulnerabilidades na rede e nos sistemas, fazendo ataques de negação de serviço, de ransomware, malware e outros.

Neste item, também podemos considerar erros humanos. Ao utilizar ataques de phishing e engenharia social, criminosos chegam até colaboradores com pouco treinamento para adentrar na infraestrutura da empresa.

Impactos do tempo de inatividade 

Agora que estabelecemos as causas do tempo de inatividade, é necessário entender quais os impactos que ele trará para a empresa. Já no início deste artigo, vimos que, enquanto a inatividade planejada atua como um fator preventivo, a não planejada traz impactos negativos.

Vamos explorar quais eles são:

Perda de produtividade

Os funcionários não conseguem exercer suas funções devido aos sistemas que estão indisponíveis, ficando ociosos, levando à perda de produtividade e eficiência.

Perda de receita 

Em ambientes que dependem de servidores e sistemas computacionais para realizar transações, pode ocorrer interrupção de vendas, o que causa perdas financeiras significativas.

Atraso nas entregas 

Com os sistemas paralisados, vendas e outros serviços são parados, afetando a entrega final para o usuário.

Prejuízo à reputação empresa

Indisponibilidade de serviços pode prejudicar a reputação da empresa, gerando desconfiança e insatisfação nos clientes e parceiros.

Perda de dados 

Falhas no sistema podem resultar em perda de dados, levando a prejuízos financeiros e operacionais significativos. Em caso de ciberataques, se estes dados vazarem, pode acarretar multas, como determinado pela LGPD.

Há também os custos que o downtime traz para a empresa. Os custos tangíveis são os custos de reparo, recuperação, receita perdida (vendas e produtividade) e dados. Também podem-se incluir nos custos os intangíveis, como reputação da marca em caso de impactos maiores.

Como diminuir o tempo de inatividade 

Para evitar o tempo de inatividade não planejada, alguns passos, que se forem implementados com eficiência, farão a diferença.

Manutenção preventiva

A manutenção preventiva é o primeiro passo. Com esta etapa, muitas falhas podem ser evitadas. Este tipo de manutenção é uma estratégia de monitoramento do sistema para impedir falhas operacionais por meio de um planejamento prévio.

Uma métrica que pode auxiliar na manutenção preventiva é o MTTR, que calcula o tempo médio para reparo, levando em conta o número de manutenções corretivas que foi necessário fazer. É sempre melhor trabalhar na preventiva, pois a corretiva mostra que há muitas falhas ocorrendo no ambiente.

Monitoramento constante

Como explicado nas causas da inatividade, o monitoramento constante é importante para identificar falhas em seu estágio inicial, para assim minimizar o downtime e o tempo de resposta.

Conscientização de funcionários 

Trabalhar com os colaboradores, constante fazendo treinamentos, testes e identificando onde há equipes com mais erros, é crucial quando levamos em conta que golpes cibernéticos acontecem constantemente por fatores internos, como um funcionário que caiu em um e-mail de phishing. Não pense que uma vez feito um trabalho de conscientização, será o suficiente. O corpo colaborativo que não trabalha diretamente com TI, frequentemente, não entende a gravidade que cibercrimes podem ter.

Atualizações de softwares em dia 

Constantemente, vemos atualizações novas disponíveis para softwares. Além de melhorarem o desempenho e trazerem mais funcionalidades, essas atualizações servem para trazer mais proteção, pois trazem melhorias na segurança, corrigindo falhas. Quando não há a atualização, vulnerabilidades podem ser deixadas para serem exploradas. Por isso, sempre se certifique de que seus softwares estão com as versões mais atuais.

Forte segurança cibernética 

O investimento na segurança cibernética é fundamental, não só para diminuir o tempo de inatividade, mas porque é um fator decisivo para as empresas continuarem no mercado.

Cibercriminosos estão o tempo todo procurando por qualquer mínima brecha para entrar no seu ambiente. Ter soluções eficazes, que detectam anomalias ou qualquer comportamento fora do normal, e que fortifique o sistema, é necessário para não ser pego de surpresa em casos de ataque, e claro, ter um plano de ação eficaz para o combater.

Conclusão 

O tempo de inatividade pode ter um alto custo para a empresa, podendo paralisar as suas atividades por horas ou até mesmo dias, dependendo da dimensão do seu impacto.

Por isso, é importante ter uma infraestrutura robusta e preparada, e que com os investimentos certos, farão com que os downtimes não programados ocorram esporadicamente.

O OpManager Plus da ManageEngine é uma ferramenta completa para aprimorar as operações de TI, com observabilidade, análises e solução de problemas. Entre seus recursos disponíveis que auxiliam na diminuição do tempo de inatividade, estão: monitoramento do desempenho da rede, monitoramento de hardwares (como servidores), monitoramento de aplicações para detecção de causas raiz, análises de tráfego e muito mais! Conheça começando com um teste gratuito agora!