Fundo cinza com ilustração de uma pessoa saindo de um computador com dados e ao lado o título: O que é um firmware e como gerenciar vulnerabilidades?

Você sabe o que é firmware? Com certeza já ouviu falar deste termo! Essa é somente mais uma das brechas que cibercriminosos estão usando para a instalação de malwares. Sua gestão envolve se certificar de que as atualizações estão sendo constantemente feitas.

Neste artigo, iremos explorar o seu significado e como se proteger de tais vulnerabilidades. Continue lendo!

O que é um firmware e qual a sua função?  

O firmware é um software que fica no hardware de dispositivos eletrônicos, gravado diretamente nos chips de memória (como ROM, PROM e EPROM). Ele dá comandos de controle de baixo nível, como a inicialização do sistema.

Fazendo uma analogia simples, este software funciona quase como um sistema operacional (SO). É por meio dele que tarefas básicas de entrada e saída são feitas, assim como a comunicação entre dispositivos. Sem este software, o aparelho não tem vida, não possuindo serventia nenhuma.

Em aparelhos mais simples, como calculadoras, controles remotos, semáforos e outros, que não necessitam de muitos comandos, o próprio firmware é o SO. Já nos dispositivos mais elaborados, em que é necessário um sistema operacional como Windows, Linux, IOs, etc, ele continua só com os comandos básicos, sendo uma ponte de comunicação entre esse padrão e o SO.

Quais são os tipos de firmware 

Mesmo tendo uma classificação abrangente, que é a função pelo que o software é mais conhecido, ele pode ser dividido em tipos diferentes. Vamos conhecer um pouco de cada um deles.

 1 – BIOS (Basic Input/Output System) 

Este modelo, que significada Sistema Básico de Entrada e Saída, foi originado em 1975 para ser usado no sistema operacional CP/M. Ele é um firmware para placas-mãe de computadores e é o primeiro a ser acionado quando o dispositivo é ligado.

 2 – UEFI  (Unified Extensible Firmware Interface) 

Interface Unificada de Firmware Extensível surgiu para substituir o BIOS, uma vez que esta última versão possuía algumas limitações para os novos dispositivos que foram surgindo com o avanço da tecnologia.

Enquanto o BIOS tem o processador de 16 bits e inicializa em unidades de 2.1 TB ou menos, o UEFI tem capacidade de 32 ou 64 bits e começa em unidades de 2.2 TB. Além disso, pode ser armazenado em placas-mãe ou disco rígido.

 3 – EFI (Extensible Firmware Interface) 

Este modelo mais recente adiciona outras funcionalidades ao BIOS tradicional, como melhor desempenho. Ele apresenta 64 bits e tem interfaces modulares, o que facilita o processo de atualizações.

O papel das atualizações no firmware 

Com certeza, você já deve ter se deparado em seus dispositivos com uma mensagem dizendo que uma atualização estava disponível. Geralmente, elas se referem ao sistema operacional, mas o firmware também pode ter updates.

Assim como o SO deve ser atualizado para melhor desempenho do aparelho e para corrigir vulnerabilidades, este software também passa por este processo.

Problemas no processamento de dados e incompatibilidade de hardware são sinais de que o firmware precisa der atualização. E é claro, trazer novas funcionalidades para os dispositivos também faz parte do update.

Ao não fazer essas melhorias, os aparelhos se tornam obsoletos, apresentando mau funcionamento, uma vez que isso torna o desempenho do hardware mais lento e pesado. Outro fator é que quando um software tem uma nova versão, ele pode se tornar incompatível e a comunicação não ocorrer de forma adequada, então é necessário que ele também seja atualizado.

Porém, o fundamental são as brechas de vulnerabilidades. Quanto mais tempo o firmware fica sem novas atualizações, mais vulnerável o dispositivo está para sofrer ataques.

Ademais, ao instalar um update, certifique-se de que não há nenhuma interrupção e o dispositivo permaneça ligado, pois pode haver corrompimento no arquivo.

Vulnerabilidades de firmware e cibersegurança 

Ataques cibernéticos que visam firmwares estão em crescente em empresas e as preocupam, como apontam pesquisas feitas com líderes de TI, principalmente devido ao trabalho remoto.

Os cibercriminosos o utilizam para implementar malwares ao aproveitar brechas e vulnerabilidades que são deixadas ao não serem feitas as atualizações recomendadas.

Com a expansão da digitalização e mais dispositivos conectados às redes graças ao IoT, o número de aparelhos que podem ser alvos para ataques firmwares aumentou, o que gera maior superfície para ataques.

Gestão de vulnerabilidades  para proteção

Ataques cibernéticos possuem um grande impacto sobre as empresas. O vazamento de dados traz consequências que muitas vezes é difícil para a empresa recuperar. Primeiramente, a confiança do cliente é quebrada e a reputação da marca sofre abalos que para retomar, pode ser necessário um grande investimento.

As penalidades regulamentares também podem ter um custo, como multas por quebra de contratos e não estar de acordo com a conformidade.

Portanto, a gestão de vulnerabilidades de firmware se torna cada vez mais necessária para a proteção cibernética robusta e completa. Assim, para o gerenciamento efetivo, algumas medidas podem ser tomadas como ação proativa.

Detecção de vulnerabilidades para correção 

Há soluções que possuem o recurso de escanear os dispositivos em sua rede e encontrar potenciais vulnerabilidades de firmware.

A detecção de brechas com antecedência é importante, pois ajuda a mitigar ataques de cibersegurança. Encontrá-las antes de cibercriminosos ou que um malware se espalhe pode fazer grande diferença ao salvar preciosos minutos para a equipe de segurança cibernética.

Mantenha as atualizações em dia 

Verifique constantemente se há novos updates para serem feitos e implemente patches. Ter ferramentas que procuram por atualizações de forma automática é imprescindível para a identificação rápida daquelas que são necessárias.

A solução ideal para gestão de vulnerabilidades firmware

Entendemos quais são os perigos e impactos que vulnerabilidades de firmware pode trazer para a infraestrutura de TI.  Um ambiente que não seja bem monitorado para encontrar brechas e conflitos de configurações traz violações graves de conformidade e que prejudicam a imagem da empresa. Portanto, ir em busca de uma solução que auxilie nesta jornada é a melhor forma de proteger sua corporação.

Muito mais que localizar vulnerabilidades de firmware, o Network Configuration Manager faz suas atualizações remotamente e também realiza gestão de mudanças de configuração e backups para os switches, roteadores e firewalls da sua infraestrutura.

O Vulnerability Manager Plus é outra solução da ManageEngine para auxiliar na busca por vulnerabilidades, trazendo uma visão 360 graus contínua com gerenciamento de patches, avaliação de vulnerabilidades e alinhamento com a conformidade.

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