Os patches são uma parte extremamente importante de qualquer sistema e, se não forem implantados e gerenciados de maneira e no tempo correto, podem acarretar em diversos problemas para o usuário e até mesmo para os gestores mais experientes.
Sabemos que nos dias atuais, onde tudo gira em torno da tecnologia, os cibercriminosos procuram se aproveitar de qualquer brecha que seu aparelho tenha.
Por isso, fazer a gestão deles é um passo muito importante para certificar-se que sua estrutura está atualizada, em conformidade e acima de tudo, segura contra qualquer tipo de ameaça.
Para entender mais o que são patches, porque fazer o gerenciamento deles e porque eles são tão importantes, continue lendo este artigo.
O que são patches?
O termo “patch” ou “patches” (no plural), vem da palavra em inglês de mesmo nome, que traduzido, significa “remendo”. E é precisamente essa a função de um patch em computação: remendar! Mas remendar o que, exatamente?
Sabemos que qualquer sistema operacional, por mais moderno que seja, haverá falhas de segurança. E é exatamente essa a função dele: remendar essa brecha.
Os patches são atualizações que os fornecedores dos sistemas operacionais e/ou software disponibilizam, assim que se tornam cientes, para corrigir possíveis falhas e vulnerabilidades que cibercriminosos podem se aproveitar para adentrar na rede do usuário.
Por que fazer um gerenciamento de patches?
Tudo isso parece muito simples, não é mesmo? O software possui uma falha. O fornecedor fornece o patch. Você instala e está tudo certo. Acontece que não é bem assim, pois pode acontecer de um patch causar uma interrupção na sua máquina, ou até mesmo afetar outro programa crítico dentro dela.
Isso ocorre porque eles são desenvolvidos para correção de uma falha específica, e ao ser executado junto a outro software, pode acarretar em uma irregularidade quando executado com outras aplicações. E é por esse motivo que é necessário fazer a gestão desses remendos.
Por que gerenciar patches é importante
Além disso, alguns fatores também fazem do gerenciamento uma parte importante do seu sistema, já que ele não apenas garante a segurança, mas também outras coisas. Veja algumas delas a seguir.
Estar em conformidade
Muitas vezes, os computadores com seus sistemas operacionais e softwares fazem parte de uma empresa, e como todas, elas têm que seguir regras e leis. Por isso, estar com patches aplicados e consequentemente com um sistema atualizado e pronto para ser utilizado evita que hackers invadam sua rede e roubem informações preciosas, tanto de sua organização, como também de seus clientes. Dessa forma, ao realizar uma gestão de patches eficaz faz com que assegure que sua empresa esteja em conformidade com diversas leis.
Anular a indisponibilidade de sistemas
Como dito anteriormente, ao executar um patch sem de fato ter feito o gerenciamento eficaz dele, pode causar em uma indisponibilidade nos seus sistemas, fazendo com que redes fiquem fora do ar por longos períodos de tempo, acarretando na produtividade do usuário. Por esse motivo, executar uma gestão eficiente da maneira correta, faz com que o remendo seja instalado, corrigindo assim a falha que ele deveria, tendo o mínimo de efeito colateral e consequentemente, anulando qualquer tipo de indisponibilidade.
Priorização assertiva
É possível que, ao verificar atualizações para serem feitas em sua rede, apareçam muitas possibilidades a serem executadas. Porém, muitas vezes, nem todas as atualizações são de extrema importância e necessitam ser implementadas no mesmo instante. Algumas são apenas atualizações de software, enquanto que outras afetam a segurança de toda a sua rede de computadores. Por isso, é necessário fazer a priorização de quais delas devem ser implementadas primeiro para garantir que seu computador esteja não apenas seguro, mas também em conformidade e sempre disponível.
Como fazer a gestão de patches?
Até agora entendemos que esses remendos são importantes para o funcionamento do sistema, porém nem sempre eles devem ser aplicados. Sendo assim, criamos aqui passos simples que podem te ajudar a executá-los de maneira segura. Vamos lá?
1. Analise e priorize quais patches implementar
Antes de tudo, é necessário analisar os patches disponíveis, entender como eles funcionam e para que eles foram desenvolvidos. A partir do conhecimento e entendimento de suas funções, o gestor poderá priorizar quais deles necessitam de uma implementação imediata e quais podem ser implementados depois. Todos os eles, em teoria, são importantes, mas pelo fato de alguns terem uma prioridade maior, já que eles são direcionados para segurança, estes tem que ter uma preferência maior.
2. Teste em ambientes homologados
Após feita a análise e a priorização dos patches disponíveis, chegou a hora de testá-los. Como dito anteriormente, é possível que ao instalar algum deles, tenha um efeito colateral no seu sistema virtual, e consequentemente, afete alguma aplicação indispensável para execução da sua máquina. Por isso, antes de implementá-los em todas as máquinas assim que eles forem disponibilizados, é primordial fazer o download em um ambiente de testes homologado para ver como ele afetará sua máquina e seus softwares.
3. Aprove ou não a instalação dos patches
Após os testes feitos em um ambiente homologado, o gestor poderá decidir se os patches serão ou não instalados. Caso ele (ou eles) não tenham afetado nenhum software crítico dentro da máquina virtual, ele com certeza será instalado em todas as máquinas disponíveis. Porém, caso ele afete de maneira grave o sistema, então é provável que ele não seja instalado (dependendo da prioridade que ele tenha dentro do ambiente). Também há a possibilidade dele afetar algumas aplicações dentro do sistema, porém caso essa aplicação não seja de extrema importância para a execução do trabalho, ou até mesmo nem seja usada, o patch será instalado.
4. Aplique os patches no ambiente de produção
Após todos os testes e análises feitas, é hora de fazer a instalação do patch. Basicamente há duas maneiras de fazer essa aplicação: manualmente ou automatizada.
Para fazer de maneira manual é necessário fazer o download do patch nas máquinas desejadas e executá-los um a um. Caso você tenha uma mão de computadores para fazer, isso não será um problema. Porém, imagine que você é um técnico que trabalha em uma empresa com 100 computadores, e que cada computador tenha uma dezena de programas. Uma tarefa que seria simples acaba se tornando extremamente extensa e trabalhosa. Por isso a maioria das empresas adota programas para fazer a instalação dos patches de maneira automatizada e em massa.
Vale sempre ressaltar que é de demasiada importância sempre fazer o download e utilizar programas que sejam originais. Isso porque ao utilizar-se de programas que não são originais é possível que ao fazer atualizações e download de patches, você ao invés de estar blindando a sua rede, estará, na verdade, abrindo portas para que hackers invadam seu sistema, fazendo com que você seja vítima de cibercriminosos.
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