UBA vs UEBA: entenda de vez a diferença entre essas duas análises
O cenário da cibersegurança está mais complexo. O conceito de perímetro mudou, o armazenamento está migrando para a nuvem, colaboradores podem se conectar de qualquer parte do mundo... Como as empresas lidam com tantas mudanças e ainda mantêm o ambiente em segurança?
Saber quem entra em sua rede e o que acontece dentro dela se tornou essencial para proteger o ambiente, principalmente para empresas com muitos colaboradores e terceirizados.
Cada vez mais, a mitigação de riscos e proteção digital estão se tornando discussões centrais nas equipes de TI das empresas, sendo que a tecnologia da informação se tornou uma parte vital no mercado atual.Dentro das empresas existem pessoas e entidades que por meio de processos estabelecidos possuem acesso à rede e informações que são alvos de ciberataques. Por isso, a utilização do UBA (User Behavior Analytics ou análise de comportamento de usuário) e UEBA (user and entity behavior analytics ou análise do comportamento de usuários e de entidades) tem sido fundamentais para estabelecer padrões e aumentar a segurança.
Apesar de parecidos, UBA e UEBA são diferentes e podem ser aplicadas em diferentes contextos. Continue lendo este artigo para entender no que estes recursos se diferem.UBA vs UEBA : qual a diferença?
O UBA e UEBA são frequentemente confundidos por se tratarem de tecnologias que fazem a análise de comportamento por meio do machine learning, que usa dados de logs e eventos para estabelecer um padrão usual. No caso, o que diferencia os dois são suas aplicações. Enquanto o UBA é uma análise mais simples, pois foca somente em usuários, o UEBA é mais completo, com foco em usuários e entidades.
Ao analisar o usuário, o UBA verifica quem, o quê, quando e onde a atividade do usuário ocorreu, quais aplicações foram iniciadas, atividade de rede, quem acessou quais arquivos, etc., automaticamente. Ou seja, rastreia e monitora todos os movimentos do usuário do momento em que ele faz o login até o seu logout.
Já o UEBA, além de fazer esta mesma função, também identifica comportamento malicioso realizado por entidades, que são dispositivos, servidores, aplicações, entre outros. Ou seja, ele aborda uma visão holística da segurança cibernética.Qual a melhor aplicação para o UBA?
Como explicado acima, o UBA foca em fazer a análise comportamental do usuário. Portanto, a sua melhor aplicação é se alinhar às análises de acesso para detecção de anomalias, como ameaças internas, contas comprometidas e abuso de privilégios.
Estes são alguns ataques ou anomalias que podem ser detectados com o UBA:
Ataques de força bruta
Tentativas de aumento de privilégio
Realizar ações não autorizadas
Download desproporcional de arquivos
Qual a melhor aplicação para o UEBA?
Além das aplicações do UBA, o UEBA pode ser aplicado de forma mais estratégica, uma vez que é mais completa. Uma dessas formas é implementar a metodologia de segurança Zero Trust: nunca confie, sempre verifique. Essa abordagem verifica continuamente usuários e entidades dentro e fora da rede, validando repetidamente o acesso.
Outro fator que pode ser considerado ao aplicar o UEBA é estar em conformidade. Como este recurso possui uma visão de todo o ambiente, em caso de ataque ou atividades maliciosas, a detecção é mais rápida e precisa, com menos falsos positivos, diminuindo a exposição de dados e vazamento de informações. Assim, as empresas ficam em compliance com as regulamentações do setor.Qual é a melhor abordagem: UBA ou UEBA?
Agora que está entendido não só a diferença entre os dois recursos, mas onde cada um deles se aplica, fica a pergunta: qual a melhor abordagem?
No momento, o UEBA apresenta mais vantagens, pois ele consegue fazer todas as análises comportamentais dos usuários, avaliando riscos internos e externos, detecção de ameaças em tempo real e possui o índice de falsos positivos menor que o UBA.
Além disso, a análise de entidades tem se mostrado um pilar adicional essencial para aumentar a segurança cibernética dentro das corporações, uma vez que os usuários não são mais os únicos alvos de cibercriminosos.
Conclusão
Portanto, se sua empresa procura por uma ferramenta que analisa e monitora os usuários, o UBA se encaixa perfeitamente para esta função, podendo detectar diversos riscos. Este recurso ainda é de extrema importância e, se bem utilizado, pode ser um grande aliado à sua cibersegurança.
O ADAudit Plus da ManageEngine possui o UBA para rastrear continuamente as atividades de logon do usuário, análise de bloqueio de conta e monitoramento de usuários privilegiados.
Agora, se a busca é por um recurso que irá lhe proporcionar uma visão mais abrangente do ambiente e lhe dar estratégias de cibersegurança além da mitigação de riscos, o UEBA irá lhe atender melhor. O Log360 da ManageEngine é a solução completa de cibersegurança com o recurso UEBA para automatizar a detecção de risco.
Para saber mais sobre UBA, acesse aqui e UEBA, aqui.
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