Imagem com fundo azul claro (em tons diferentes, onde o mais forte remete a um efeito de onda). Do lado direito da imagem há ícones de rede como servidores, botão de ligar e desligar e conexão, no centro dos ícones há a sigla SNMP. Do lado esquerdo está escrito: Entenda o que é e como funciona o protocolo SNMP ( na cor preta) e acima está o logo da ManageEngine (também na cor preta)

Gerenciar redes deve estar no topo de prioridades da TI de todo negócio, porque os ativos envolvidos neste processo, além de assegurar o funcionamento das operações de todo o ambiente, também são cruciais para a segurança cibernética. Mas por onde começar?

Se sua empresa já possui seus equipamentos de rede listados e organizados, o próximo passo é entender como administrá-los e monitorá-los. Para iniciar estas etapas é fundamental compreender o protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol), uma vez que ele é muito importante para a gestão da rede e amplamente utilizado pela TI de organizações. Quer saber por que? Continue a leitura deste artigo para entender o conceito!

O que é o protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol)?  

Começar pelo mais “simples” é a etapa inicial para entender as complexidades das operações de TI. E é neste contexto que aplicamos o Simple Network Management Protocol ou SNMP.

Traduzido como Protocolo Simples de Gerenciamento de Redes, ele se caracteriza por reunir e transmitir informações básicas (porém essenciais) dos dispositivos de rede para ferramentas de monitoramento.

Cada equipamento que contempla a rede vem da fábrica com dados importantes que ajudam na leitura do seu desempenho, e é através do SNMP que soluções de monitoramento conseguem obter essas informações.

Como funciona o protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol)? 

Existem dois componentes fundamentais que o compõe: o gerente (também conhecido como GET para casos de consulta ou SET para solicitar modificações) e o agente (TRAP).

O gerente é o dispositivo administrador, ou seja, aquele que vai solicitar essas informações para finalidades de consulta ou alteração. E o agente é o equipamento a ser gerenciado.

Para ilustrar, imagine que você é o administrador de TI e precisa obter um dado sobre o funcionamento de um switch. O dispositivo ao qual você utilizou para solicitar essa informação atuará como o gerente e o switch será o agente, pois é através dele que se receberá a informação solicitada. Vale ressaltar que o agente também pode gerar alertas para ajudar a gerência na detecção de falhas.

Podemos dizer que este protocolo é eficaz para:

– Monitoramento dos dispositivos de rede;

– Identificação de problemas na rede;

– Otimização do desempenho de dispositivos.

É importante frisar que atualmente ele conta com três versões: SNMPv1, SNMPv2 e SNMPv3.

  • O SNMPv1, primeira versão, é a inicial e se destaca pela configuração simples, mas vale citar que ela é limitada em termos de segurança.

  • Já o SNMPv2, a segunda versão, é mais aprimorada em relação à primeira, incluindo uma maior eficiência e suporte para operações mais complexas.

  • Por fim, o SNMPv3, a terceira versão, é considerada a mais robusta, pois oferece camadas de proteção como autenticação e criptografia, tornando-se a opção mais segura para a gestão atual de redes.

Este protocolo é considerado um item básico para a gestão de rede devido ao nível de informações que pode-se obter. No entanto, existe um banco de dados que se integra, elevando ainda mais a riqueza de conteúdo desses dados. Quer saber qual é? Veja no próximo tópico.

SNMP e MIB: existe diferença? 

Sim, existe, mas podem ser considerados elementos complementares na gestão de rede.

No caso da MIB (Management Information Base ou Base de informações gerenciáveis), trata-se de um banco de dados que trabalha com as informações mais básicas até as mais específicas dos equipamentos, fazendo sua leitura, interpretação e troca de informações. A grande diferença entre eles é que a MIB é mais abrangente que o SNMP.

Em nosso blog tem os um artigo que explora o conceito de MIB, confira clicando aqui.

Conclusão 

Entender o protocolo é o passo inicial mas vital para o gerenciamento de rede, afinal, assim, os equipamentos de monitoramento conseguem receber as informações corretas e oferecem às equipes de TI dados preciosos de diferentes aspectos da rede.

Outro passo importante envolve a escolha da ferramenta de monitoramento.

Soluções complicadas, difíceis de instalar e configurar podem causar muitos problemas. Então, além de compreender o protocolo é importante unir o uso de uma ferramenta potente. E, se você busca um software de monitoramento para o seu negócio, podemos facilitar seu caminho te apresentando o OpManager da ManageEngine!

Nosso software de monitoramento de operações de TI abrange uma variedade de dispositivos como servidores, switches, roteadores e VMs, e conta com uma gama de recursos que irão promover a observabilidade em seu ambiente.

Com o OpManager você descobre os dispositivos ligados à rede de seu ambiente de forma automática e obtém informações granulares em relação ao desempenho dos dispositivos visualizando-as através de dashboards personalizados e fáceis de interpretar. E o melhor: através de um único console.

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