A tecnologia avança rapidamente, é um processo diário, e se torna cada vez mais essencial para qualquer organização, independentemente de seu tamanho, setor ou idade. As empresas precisam dela para otimizar o trabalho de seus funcionários a fim de atingir objetivos comerciais que foram estabelecidos, além de manter a qualidade e a competitividade no mercado em que atuam.
Agora, imagine: o que aconteceria se houvesse alguma interrupção no funcionamento da tecnologia da informação? Bem, o que podemos deduzir prontamente é que a operação comercial ou a prestação de serviços para clientes e funcionários seriam impactadas negativamente, dificultando a manutenção dos níveis de atenção necessários, o que no final se traduz em perda de dinheiro e imagem corporativa perante os clientes.
Além disso, é importante mencionar que a existência de ambientes de TI heterogêneos, somada à recente mudança para o trabalho remoto e híbrido, são desafios sem precedentes para a maioria dos negócios.
Isso obriga as organizações a melhorarem o gerenciamento das operações de TI (ITOM – IT Operations Management) a fim de manter os processos e a qualidade na prestação de serviços. Daí a necessidade de ferramentas de monitoramento, que desempenham um papel crucial na análise e resolução rápida de incidentes.
A importância das ferramentas de monitoramento
De acordo com o Gartner – “Muitas empresas, especialmente aquelas que têm ou estão passando por transformação digital, agora veem o monitoramento como uma função essencial para a continuidade dos negócios”.
O mapeamento estratégico do Gartner afirma que “um planejamento de monitoramento de TI deve “alcançar visibilidade holística, detectando relacionamentos e dependências que afetam as aplicações de negócios digitais e a experiência do cliente (CX) analisando a telemetria completa, compartilhada e contextualizada”.
As estratégias de monitoramento de TI exigem uma revisão para acompanhar a evolução do cenário digital. Os líderes de infraestrutura e operações (I&O) devem reavaliar as estratégias de monitoramento para garantir que permaneçam relevantes e eficazes. Portanto, uma solução moderna de monitoramento é parte integrante dessa estratégia.
E já que estamos falando sobre uma solução de monitoramento de rede moderna e robusta, conheça o OPManager da ManageEngine. Nossa ferramenta monitora dispositivos de rede como roteadores, switches, firewalls, load balancer, controladores de LAN sem fio, servidores, VMs, impressoras, dispositivos de armazenamento, e tudo que tem um IP e está conectado à rede, além de ter uma interface amigável que permite fazer buscas detalhadas sem dificuldades.
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O que deve ter ou parecer uma solução de monitoramento moderna e eficaz?
A recomendação que podemos dar neste momento é que uma solução completa deve proporcionar uma visibilidade total do que está acontecendo com sua infraestrutura de tecnologia de forma unificada. Mas isso não deve ser algo impossível de ser alcançado, ao contrário, deve ser algo flexível, que se alinhe com as necessidades do negócio e com o que ele busca mensurar a curto, médio e longo prazo.
Para visualizar melhor, vamos demonstrar em uma “Pirâmide ITOM”, na qual dividiremos por níveis cada uma das camadas ou serviços que devem ser monitorados e gerenciados para garantir a continuidade nas operações de TI, que são hoje, a operação total do negócio.
Redes e Comunicações
Se partirmos do princípio do que é uma pirâmide, a base dela é o que deve ser mais forte, são os alicerces sobre os quais todo o resto será construído. Agora, ao levarmos esse conceito para o ITOM, vemos que a base é “Redes e comunicações”, isso significa que quando falamos em gerenciar operações de TI, devemos garantir que sua camada base esteja funcionando corretamente e sem interrupções, pois isso garantirá que todo o resto possa estar interligado entre si para que, no final, o serviço seja prestado ao usuário ou cliente final.
Nessa camada base de redes e comunicações, a ferramenta de monitoramento deve ser capaz de analisar o desempenho e a integridade geral de todos os dispositivos de rede e seus componentes, independentemente de qual marca ou modelo sejam, já que como mencionamos anteriormente, as empresas hoje possuem ambientes completamente heterogêneos e robustos.
Deve-se incluir também uma análise aprofundada do tráfego de rede, procurando continuamente oportunidades para melhorar a qualidade e a utilização da banda larga disponível.
Portanto, é absolutamente necessário ter um controle total de qualquer alteração que ocorra na configuração da rede e dos dispositivos que a integram, entendendo que qualquer alteração feita pode causar falhas na implementação, perda de produtividade e, em última instância, interrupções inesperadas.
E como último aspecto a ser analisado e mantido sob controle nesta camada, encontramos a necessidade de estarmos constantemente informados sobre os ataques e/ou ameaças cibernéticas aos quais a rede pode estar exposta, através da análise constante dos logs de segurança dos firewalls e sua visualização unificada com o desempenho global de toda a rede.
Na segunda parte deste artigo, vamos explorar a importância de outras camadas da pirâmide de operações de TI até o topo: a experiência do cliente (CX). Essa avaliação final do usuário é o propósito por trás do qual todos os outros níveis se sustentam.
Traduzido por: Flávia Augusto
Artigo original: La pirámide de la gestión de operaciones de TI (ITOM) [Parte 1] | ManageEngine Blog