Nos últimos anos, o número de ataques cibernéticos aumentou de forma alarmante. De acordo com um relatório da Cybersecurity Ventures de 2023, estima-se que os cibercriminosos causaram prejuízos globais de mais de 8 trilhões de dólares e a previsão indica que esse número pode crescer 15% ao ano, podendo chegar a 10,5 trilhões até 2025. Isso reforça a ideia de que as organizações precisam aderir as práticas de segurança e realizar analises constantes para impedir que esse perigo as afete.
Sendo assim, neste artigo iremos explicar o que é análise de segurança, quais são os seus objetivos, sua importância e como uma solução SIEM pode ajudar. Boa leitura!
O que é uma análise de segurança?
Para manter os sistemas de uma organização em ordem e seguros, existe um processo de examiná-los e avaliá-los, identificando assim, se há brechas abertas no ambiente e ameaças que possam comprometer a segurança dos dados e dos ativos digitais.
Quando falamos sobre análise de segurança, estamos nos referindo à proteção de forma abrangente. Vamos citar agora alguns dos seus objetivos:
Identificação de vulnerabilidades
As brechas de seguranças podem surgir em aplicações, endpoints, servidores, redes e serviços de nuvem, o que torna a análise uma exigência, pois os ataques podem chegar de qualquer parte.
Aqui, é preciso identificar se existem pontos fracos, como: falhas em códigos, configurações inadequadas de firewall, falta de atualizações, permissões excessivas, etc. Esse processo inclui testes de verificação de código-fonte em busca de erros no código dos softwares e varreduras de vulnerabilidades, que pode ser feito através de uma ferramenta de gerenciamento de endpoints.
Avaliação de ameaças
Sendo uma etapa complementar ao objetivo anterior, aqui temos o processo de examinar os tipos de ataques ou situações que podem prejudicar a organização, que chamamos de gerenciamento de riscos. Seu foco é entender os “agentes externos” que podem causar danos, como: hacktivistas, ataques organizados, criminosos virtuais, ou até mesmo erros humanos que são explorados para comprometer dados e sistemas.
Neste caso, são criados perfis das ameaças mais prováveis para o ambiente da empresa. Ao ter todos os possíveis perigos de ataque listados, a organização consegue se antecipar, reforçar as camadas de segurança e se defender contra eles.
Você pode ter percebido que os conceitos “análise de segurança” e “gerenciamento de riscos” são parecidos. De fato, muitas vezes eles são confundidos, porém têm objetivos diferentes. Como vimos acima, o gerenciamento de riscos é focado para se ter uma visão ampla dos potenciais perigos, criando estratégias e mapeando tudo que pode dar errado.
Já a análise de segurança age na linha de frente, protegendo o ambiente de TI, encontrando brechas e vulnerabilidades que podem ser exploradas por ameaças especificas. Para esse trabalho, existem os pentesters que são pessoas que vão simular ataques reais dentro de uma empresa com o objetivo de encontrar falhas de segurança. Esses testes de penetração são feitos pelo red team da equipe de TI, com a finalidade de evitar que pessoas maliciosas explorem essas mesmas falhas.
Sendo assim, é essencial que em uma organização um complemente o outro, para que assim, as equipes de TI estejam preparadas para qualquer tipo de ataque.
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Proteção de dados sensíveis
Hoje, praticamente todas as organizações lidam com algum tipo de informação sensível, seja de clientes, parceiros, ou da própria operação. A verdade é que proteger esses dados significa manter a confiança e integridade da empresa.
Partindo desse princípio, um dos objetivos da análise de segurança envolve garantir que os dados críticos estejam sempre seguros e acessíveis apenas a quem realmente precisa, evitando acessos não autorizados.
Todo esse processo conta com uma investigação para saber onde esses dados estão sendo armazenados, como em:
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sistemas
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documentos físicos
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dispositivos físicos
E após isso, fazer o mapeamento de quais são as informações mais sensíveis.
Portanto, a conscientização e a implementação dessa prática nas organizações apresentam um compromisso com a segurança e a privacidade dos dados.
Qual a importância da análise de segurança para as equipes de TI?
De uns anos para cá, a tecnologia tem avançado de forma bem rápida, o que, mesmo sem querer, acaba colaborando para que as ameaças cibernéticas se tornem mais complexas e perigosas por acompanhar essa evolução.
Atualmente, existem diversos ataques mais sofisticados, como o ransomware, que pode criptografar os dados essenciais da empresa, exigindo um resgate em criptomoedas, phishing, direcionado para roubar as informações pessoais dos colaboradores e ataques de negação de serviços (DoS), para deixar sistemas inteiros indisponíveis. Nesse contexto, a análise de segurança se mostra importante para as equipes de TI, permitindo a identificação, monitoramento e mitigação das ameaças.
Para estar sempre um passo à frente dos cibercriminosos, o investimento em ferramentas certas é um ponto que precisamos comentar. Soluções de inteligência de ameaças e monitoramento de endpoints quando são robustas, oferecem uma visão abrangente do ambiente de TI, para este caso pontuamos o Endpoint Central como a escolha ideal, pois ele realiza o monitoramento contínuo dos endpoints tendo uma base atualizada de vulnerabilidades encontradas, permitindo que a equipe de TI possa mitigar eventuais riscos. Há também o Log360 que vamos falar mais adiante neste artigo.
Além de proteger a infraestrutura e os dados críticos, investir em análise de segurança traz benefícios significativos para organização. Uma boa prática de segurança fortalece a imagem da empresa no mercado, levando confiança à clientes e parceiros. Isso também é visto como importante, pois muitos consumidores consideram a proteção dos seus dados um fator decisivo na escolha de com quem fazer negócios.
Setores que utilizam da análise de segurança para estar em conformidade com regulamentações importantes
Quando a gente fala sobre a importância da análise de segurança nos dias de hoje, não dá pra ignorar os padrões que são imprescindíveis para o funcionamento de diversos setores, especialmente quando estamos lidando com os dados sensíveis dos nossos clientes.
Um exemplo claro é o PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard), que é, basicamente, um conjunto de regras estabelecidas para empresas que lidam com dados de cartões de crédito e débito. Pense que, essa norma não só protege as informações que processamos, mas também garante a segurança das transações. É isso que ajuda a evitar fraudes ou invasões de hackers. Se acontecer um vazamento, a confiança do consumidor despenca, e pode demorar para conquistá-la novamente. Com isso, a empresa pode sofrer impactos financeiros de curto, médio ou longo prazo.
Agora, se olharmos pra setores como varejo, e-commerce, hospitais e até turismo, todos que aceitam pagamentos com cartões, observamos a análise de segurança como aliada, que revela as fraquezas antes que se tornem um grande problema.
Temos também a LGPD, ou Lei Geral de Proteção de Dados no Brasil, que se destaca quando se trata de privacidade e segurança dos dados pessoais, tendo como inspiração a GDPR europeia.
Setores como saúde, finanças, telecomunicações e educação são os que mais lidam com dados pessoais e, portanto, estão sob as exigências da LGPD. As empresas precisam ser mais proativas e implementar medidas de proteção, como o monitoramento de atividades e controle de quem acessa os dados sensíveis. A análise de segurança aqui ajuda as organizações a enxergarem falhas e a reagirem rápido a qualquer tipo de ameaça.
Por outro lado, existe a HIPAA, conhecida também como Lei de Portabilidade e Responsabilidade do Seguro de Saúde que serve para garantir a privacidade e a segurança dos dados de saúde nos Estados Unidos. As instituições e planos de saúde que lidam com informações eletrônicas de saúde (ePHI) precisam estar 100% em conformidade. Sendo assim, a análise de segurança não só previne acessos não autorizados, mas também garante que não haja brechas que possam comprometer a confidencialidade dessas informações.
Como realizar a análise de segurança com o Log360 da ManageEngine
A ideia por trás do Log360 é simplificar o monitoramento de logs e auditoria, centralizando tudo em uma única plataforma. Ele combina recursos do EventLog Analyzer e do ADAudit Plus, o que permite monitorar a rede e os ativos críticos, como o Active Directory, com uma visão detalhada e em tempo real de tudo o que acontece no ambiente digital da empresa. Vamos mostrar agora 4 passos para facilitar o entendimento:
1. Realizar a coleta e monitoramento de logs
Tudo começa com a coleta de informações sobre o que acontece na rede. O Log360 facilita esse trabalho ao permitir monitorar logs de diferentes fontes, como dispositivos de rede, programas, sistemas operacionais e servidores, sejam eles Windows ou Linux. Esse acompanhamento em tempo real é fundamental para capturar sinais de vulnerabilidades ou comportamentos suspeitos. Afinal, cada pequeno detalhe é importante quando se trata de manter a segurança do ambiente.
Uma das grandes vantagens do Log360 é a forma intuitiva como apresenta os dados em painéis interativos. Com gráficos e relatórios personalizáveis, fica muito mais fácil identificar atividades estranhas e agir rapidamente quando necessário. Esse recurso garante que a equipe de TI tenha uma visão clara do que está acontecendo e ajuda a reduzir o tempo de resposta em caso de qualquer incidente.
2. Efetuar análise e detecção de ameaças
Depois de coletar os logs, o próximo passo é ficar atento às ameaças. O Log360 vem com um sistema avançado de análise, que usa inteligência de ameaças para detectar domínios e endereços IP que podem ser perigosos. Isso significa que a ferramenta alerta a equipe de TI sempre que surge um comportamento suspeito ou potencialmente prejudicial.
Outro detalhe bastante interessante é a função de correlação de eventos em tempo real. Com mais de 30 padrões de ataque já prontos e a possibilidade de criar novas regras personalizadas, o Log360 ajuda a identificar ataques mais complexos, como tentativas de phishing, citadas anteriormente e ataques de força bruta, antes que eles causem grandes problemas.
3. Fazer auditoria do Active Directory e proteção de dados
Proteger dados sensíveis é uma prioridade na segurança da informação, e o Log360 faz isso muito bem ao oferecer uma auditoria completa do AD. Ele monitora as atividades dos usuários e as mudanças em elementos importantes, como grupos e políticas. Isso é fundamental para perceber acessos suspeitos e alterações inadequadas.
Também é possível saber quais usuários acessaram dados críticos e em que momento. Essa informação permite que a equipe de TI tome decisões rápidas para proteger informações confidenciais. Além disso, a ferramenta gera relatórios detalhados que ajudam a atender às exigências de conformidade, como PCI DSS, GDPR e HIPAA.
4. Automatizar e responder a incidentes
Uma das características que tornam o Log360 especial é sua capacidade de automação. A solução permite configurar fluxos de trabalho que respondem rapidamente a incidentes. Por exemplo, se o sistema identificar um ataque em potencial, ao invés de esperar por uma análise manual, o Log360 pode automaticamente tomar ações de proteção, como bloquear usuários ou restringir o acesso a áreas críticas da rede.
Essa automação não só alivia a carga da equipe de TI, mas também garante que os incidentes sejam contidos antes que se tornem problemas maiores. Também, o Log360 possui um sistema de tickets integrado, facilitando o acompanhamento de incidentes em andamento e permitindo que se conecte a outras ferramentas de suporte técnico se necessário.
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