A cada dia, as organizações enfrentam novos desafios e ameaças cibernéticas que podem comprometer dados valiosos e a continuidade das operações. É aqui que a conscientização e a preparação entram em cena.
Neste artigo, vamos explicar quais são os riscos mais comuns na área de TI, como realizar o seu gerenciamento de forma simplificada e destacar como as ferramentas certas podem otimizar esse processo. Boa leitura!
O que são riscos na área de TI?
Podemos considerar riscos tudo aquilo que trará um impacto negativo no futuro. Se uma pessoa sai de casa, esquece o gás ligado e, após algumas horas, retorna e acende alguma lâmpada, um incêndio pode acontecer, sendo considerado um incidente. Essa mesma lógica pode ser usada para os riscos de TI.
Por exemplo, quando um colaborador procrastina a atualização do software da sua empresa, ele estará colocando em risco todos os dados que contêm em seu sistema. Além disso, também coloca em risco toda a organização, pois além das suas próprias informações, ele pode ter acessos privilegiados contendo dados sensíveis dos processos da empresa.
Agora vamos citar alguns dos riscos mais comuns que acontecem para entendermos a importância de realizar o gerenciamento de riscos em TI:
Uso de senhas fracas
Quando alguém da organização utiliza senhas fáceis de serem quebradas, um risco pode ser sinalizado, pois elas estão mais suscetíveis ao ataque de força bruta, que é quando o hacker testa várias combinações em um curto período de tempo até encontrar a correta.
A reutilização de senhas também é um erro, pois se o funcionário usa a mesma senha para diversas contas e uma delas é comprometida, o invasor pode acessar outras contas do sistema até chegar em alguma que contenha um acesso privilegiado. Assim, uma escalação de privilégios pode começar, o que traz um risco imenso à toda organização.
Irregularidade de backup
Imagine o seguinte cenário: você está escrevendo um documento importante. De repente, a energia cai e você perde tudo, porque se esqueceu de salvá-lo. Agora, pense nisso em uma escala empresarial, onde além de documentos, outros dados sensíveis são armazenados.
Quando uma empresa não segue boas práticas de backup regulares ou não armazena e protege esses dados adequadamente, diversos problemas podem surgir. Em momentos críticos, como durante um ataque cibernético ou uma falha no sistema, a falha do backup pode resultar na perda irreversível de informações essenciais, incluindo registros financeiros, contratos e propriedade intelectual. Essa perda acarreta um impacto negativo nas operações, gerando consequências significativas para organização.
Além disso, quem mantém backups antigos e enfrenta ataques de ransomware pode se ver em uma situação complicada. Os hackers sequestram os dados mais recentes e pedem resgates, deixando os mais afetados sem saber se devem pagar ou perder informações valiosas para sempre. Por isso, é importante ter uma rotina de backups regulares.
Má configuração de firewall
Um firewall que é mal configurado pode se tornar um dos maiores riscos para a empresa. Ele deve atuar como uma barreira de proteção, mas se houver erros na hora de configurar, pode deixar “portas abertas”, permitindo que hackers invadam a rede e comprometam os dados.
Vale pontuar também que falhas em bloquear tráfego não autorizado e o uso de configurações padrão aumentam as brechas de segurança.
Excesso de permissionamento
Problemas podem ser gerados quando colaboradores da organização têm mais acessos do que realmente precisam para exercer suas atividades. Isso pode levar à exposição de dados sensíveis e facilitar ataques internos e externos.
Imaginando que uma pessoa tem acesso privilegiado à um determinado sistema que não deveria e tem sua conta comprometida, ela está colocando em risco todos os dados que existem ali. Além do mais, com esse excesso de permissões, fica muito mais fácil para o invasor fazer a movimentação lateral e entrar em outros sistemas.
Agora que entendemos como funcionam alguns dos riscos de TI, precisamos compreender como realizar o seu gerenciamento.
Como gerir riscos em TI?
Primeiramente, é de extrema importância que a organização tenha consciência de todos os riscos que possam surgir e treinar os seus colaboradores para se prevenirem.
Seguir diretrizes reconhecidas, como as da ISO31000, é uma ótima maneira de garantir que o processo seja organizado e siga as melhores práticas internacionais.
Essa diretriz defende que a gestão de riscos deve fazer parte do dia a dia da empresa, integrando-se à governança e às decisões estratégicas. Mais do que um processo, ela precisa ser parte da cultura da organização. A norma sugere um ciclo contínuo de etapas – identificação, análise, execução e monitoramento – que pode ser adaptado à realidade e aos desafios de cada negócio.
Assista ao vídeo abaixo para entender como funciona o gerenciamento de riscos:
Primeiro, vem a identificação, que é quando a gente percebe que algo não está certo no sistema. Pode ser um alerta que chega por um software de monitoramento ou um chamado de alguém que detectou um problema. O importante aqui é saber que uma ameaça foi detectada e precisa de atenção.
Depois, entra a fase de análise, onde a equipe vai investigar o que está acontecendo de verdade. É aqui que eles avaliam o impacto que isso pode causar na empresa e traçam um plano de ação para resolver ou minimizar o problema.
Para ajudar, muitas vezes eles usam uma tabela que classifica o risco conforme a sua gravidade e a chance de acontecer, ficando mais fácil priorizar o que precisa ser resolvido primeiro e quem será responsável por cada parte do processo.
A execução vem logo depois, quando o plano traçado na análise começa a ser colocado em prática. Como todo mundo já está ciente do seu papel e das estratégias definidas, essa etapa flui de maneira mais eficaz. Cada pessoa sabe exatamente o que fazer, o que facilita muito em momentos críticos.
Por fim, temos o monitoramento, que é a fase de ficar de olho depois que o risco foi tratado. Aqui, o foco é garantir que o problema não volte a acontecer e que o ambiente de TI esteja seguro. Monitorar o sistema é o que mantém tudo sob controle, prevenindo novas ameaças.
Com esses quatro passos bem aplicados, o gerenciamento de riscos de TI se torna muito mais eficiente, ajudando a empresa a evitar crises maiores e se preparar para qualquer situação.
Soluções da ManageEngine que ajudam no gerenciamento de riscos em TI
A ManageEngine conta com uma gama de soluções que auxiliam a gestão de riscos, para que a sua organização cumpra cada passo que citamos anteriormente.
Identificação de riscos
Um dos primeiros passos no gerenciamento de riscos é identificar as ameaças potenciais. Contamos com soluções que centralizam o gerenciamento de identidade, protegendo o acesso às informações sensíveis e identificando vulnerabilidades em credenciais, uma das principais portas de entrada para ataques cibernéticos.
Análise de riscos
Após identificar os riscos, é preciso fazer a análise para entender o impacto que podem causar à organização. As soluções de SIEM são fundamentais nessa etapa, pois coletam e analisam logs de múltiplas fontes, como computadores, firewalls e servidores, permitindo que a equipe de TI detecte padrões anômalos e potenciais ameaças.
Com o uso de inteligência artificial e machine learning, essas ferramentas ajudam a priorizar riscos com base na probabilidade de ocorrência e no impacto que podem ter sobre os dados e operações da empresa.
Execução das estratégias de mitigação
A execução envolve a implementação de estratégias para reduzir ou eliminar as ameaças identificadas. As soluções de segurança de rede ajudam a corrigir erros de configuração que podem expor a rede a ataques, além de automatizar backups da configuração dos dispositivos de rede para garantir que a empresa possa se recuperar rapidamente em caso de incidente.
Realizar o monitoramento contínuo
Com o uso de soluções de SIEM e segurança de endpoints, é possível garantir esse monitoramento rastreando atividades suspeitas em tempo real, assegurando que as ameaças sejam detectadas antes que causem danos. O monitoramento de arquivos e dados sensíveis também faz parte dos recursos com a proteção em tempo real, para garantir que informações críticas permaneçam protegidas e não hajam vazamentos, mesmo após a mitigação inicial de riscos.
As soluções da ManageEngine são completas para agirem em cada fase do gerenciamento de riscos de TI.
Para conferi-las, acesse nosso site clicando aqui. É possível também agendar uma demonstração personalizada com um dos nossos especialistas ou realizar uma avaliação de 30 dias gratuitos!