Firewalls são uma parte vital de qualquer rede de computadores quando tratamos de segurança. Por isso, suas configurações precisam ser feitas de maneira cirúrgica para não afetarem o funcionamento normal do computador e da rede em que ele é inserido.
Grandes corporações, por possuírem um alto número de computadores e funcionários, possuem uma alta probabilidade de se tornarem alvos de cibercriminosos caso seus firewalls e configurações não sejam feitas corretamente.
Hoje abordaremos temas como o que é firewall, seus tipos, sua importância e principalmente: como configurar suas regras. Vamos lá?
O que é um firewall?
Ele é um dispositivo de segurança (podendo ser implementado como hardware ou software) que monitora e filtra todo o tráfego que entra e sai de uma rede privada para uma rede pública, baseado nas configurações de regras.
Sendo assim, eles controlam o que pode ser acessado e o que será bloqueado na rede de internet do usuário. Quanto mais estritas forem as regras, menos conteúdo o usuário poderá acessar, e consequentemente mais forte será a rede.
Quais os principais tipos de firewall?
Eles podem ser baseados em hardware ou software, mas além disso, eles também podem ser divididos em outros modelos, cada um com uma finalidade diferente.
Para decidir qual tipo de firewall é mais recomendado para você, alguns itens devem ser levados em consideração, como: complexidade da rede, tamanho da empresa, tipo de tráfego que se deseja controlar e tipos de ameaças as quais se deseja mitigar. Por isso, abaixo citaremos os tipos mais populares.
Firewall proxy
Firewall proxy ou firewall de aplicação, como também é conhecido, é responsável pela filtragem na camada 7 de mensagens na camada de aplicação. Ele é um “intermediário” entre um cliente local/computador e um servidor de internet, já que ele monitora o tráfego e consequentemente protege contra ameaças.
Além de ser um pouco difícil de implementar, por ter que criar muitas regras para seu uso, ele também é usado para anonimizar o tráfego na rede e também combater ataques de phishing.
Firewall de pacotes ou firewall de filtragem de pacotes
Este tipo monitora tráfego de rede, analisa e filtra pacotes de dados nas camadas 3 e 4 com base em regras definidas pelo usuário. Por esse motivo, ele é indicado e eficaz em bloquear tráfego indesejado entre o computador e a rede, evitando que conteúdos mal intencionados sejam alocados no computador do usuário.
Porém, por ser um tipo mais simples e até mesmo um pouco antigo, ele é indicado para redes menores, já que as regras feitas pelo utilizador podem acabar limitando a atuação do software.
Firewall com estado
O firewall com estado, ou firewall stateful, é responsável por monitorar e rastrear o comportamento dos pacotes de dados. Assim, caso haja alguma anomalia dentro do comportamento, ele irá filtrá-lo. Quando ele identificar algo suspeito, irá agir para neutralizar a possível ameaça.
Firewall sem estado
Firewall sem estado, ou firewall stateless como também é conhecido, se utiliza da origem e do destino de um pacote de dados para definir se o pacote é uma ameaça ao sistema ou não. Porém, as características para ele considerar algo no sistema nocivo ou não tem que ser inseridas pelo usuário ao configurar suas regras.
Firewall de última geração (NGFW)
Next Generation Firewall, ou firewall de última geração é um firewall avançado de última geração, que além de possuir funções básicas também conta com funções extremamente avançadas. Estes, por serem mais sofisticados, possuem proteção à camada 7, além de que podem ser baseados em software ou hardware.
O que são regras de firewall?
Como visto, são os firewalls que bloqueiam o tráfego do que pode entrar e do que pode sair de dentro de uma rede, e por conta disso, são as regras definidas pelo técnico que determinarão o que poderá ser acessado e o que não. Por isso, é necessário definir regras para que o firewall saiba o que impedir e o que permitir a ter acesso à rede.
Conheça as configurações para regras de firewall
Para configurar as regras é necessário que a pessoa responsável tenha em mente algumas coisas antes de fazê-lo. Por isso, veja os passos a serem seguidos para que as configurações sejam feitas da melhor maneira.
Entenda as suas necessidades
Antes de começar com qualquer alteração ou configuração, é preciso entender quais são as necessidades da sua empresa. Entre elas é necessário entender quais conteúdos, serviços e portas poderão acessar a sua rede e quais a sua rede pode acessar com listas de controle de acesso (ACLs); quem e quantas são as pessoas que poderão realizar as alterações das configurações de firewall; quantas pessoas/endpoints o utilizarão e qual o tipo é mais adequado para sua rede e suas necessidades.
Crie regras com políticas específicas
É importante que as regras criadas sejam bem claras, já que elas tem que ser interpretadas pelo firewall. Pelo fato de muitas vezes terem muitas regras, é necessário que elas sejam específicas e que não se contradigam. Além disso, colocá-las em ordem de prioridade é essencial para que quando seja feita a leitura das regras, o firewall saiba o que priorizar. Também é necessário que elas sejam bem documentadas para facilitar a leitura e revisão dos administradores para futuras mudanças.
Com a criação de regras, também recomenda-se que faça a criação de perfis de firewall. Dessa maneira, ficará mais fácil determinar quais perfis poderão ter acesso ao o quê. Um exemplo disso é que nem todos os departamentos de uma empresa precisam acessar ou obter acesso das mesmas coisas, como o departamento de marketing não ter a mesma necessidade que o departamento financeiro.
Saiba qual é o seu fornecedor
Decidir qual fornecedor de firewall você utilizará também faz parte das configurações. Isso porque eles são diferentes entre si, como dito anteriormente, além de que cada um é mais indicado para uma finalidade. Além disso, cada sistema operacional, pode funcionar de maneiras diferentes, possui firewall que se adéquam melhor à ele, como por exemplo se é voltado para linha de código ou possui interface gráfica.
Teste as configurações implantadas
Assim como criar e configurar regras são importantes, a necessidade de testá-las é ainda maior. De nada adianta ter regras robustas para proteger sua rede se elas não forem colocadas a prova para verificar sua eficiência, até porque pode ser que alguma regra pode estar bloqueando algum tráfego essencial para o funcionamento regular da rede ou então não esteja protegendo da maneira como deveria.
Por isso, fazer testes de penetração e varreduras de vulnerabilidade são essenciais para assegurar-se que seu ambiente estará seguro. E não se esqueça de fazer e manter backups das configurações para casos de falhas.
Faça auditorias constantemente
Por se tratar de uma parte de extrema importância para uma rede dentro de uma organização, é necessário estar sempre acompanhando o firewall de perto e fazer auditorias regularmente.
Rever as regras de tempos em tempos para assegurar que elas ainda fazem sentido para suas necessidades, certificar-se que elas estão sendo seguidas corretamente e que os firmwares estão atualizados faz parte de manter o gerenciamento ativo e as configurações atualizadas.
Para muitas pessoas, fazer as configurações, análise, gestão e auditoria, além de outras atividades relacionadas ao firewall podem ser um pouco desgastantes, e por isso muitas empresas optam por utilizar ferramentas.
Porém, soluções de firewall modernas vão além das medidas de segurança tradicionais. Elas oferecem monitoramento em tempo real, análises avançadas e inteligência de ameaças, capacitando as organizações a identificar e neutralizar ameaças emergentes de forma proativa. Por esse motivo, a ManageEngine desenvolveu uma solução para te ajudar com essa tarefa.
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