Ilustração de um prédio empresarial com um notebook atrás sofrendo invasões cibernéticas e ao lado o título: Conheça os 6 principais riscos cibernéticos para empresas

Ataques cibernéticos estão em ascensão. Ao mesmo tempo que a tecnologia avança e o mundo se digitaliza mais rápido, os crimes cibernéticos são o outro lado da moeda.

O ambiente virtual não é mais seguro e você está propenso a invasões e roubos, não importa se a vítima é uma pessoa física ou jurídica. No âmbito jurídico, órgãos governamentais estão sendo frequentemente alvos de cibercriminosos por suas baixas defesas cibernéticas.

A crescente preocupação com cibercrimes está mudando o cenário da segurança cibernética no Brasil e a cultura nas empresas. Uma pesquisa feita pela ManageEngine mostra que 99% das corporações possuem seguro cibernético, já que perdas financeiras são um dos maiores impactos ao sofrer um ciberataque.

Um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apontou que em cinco anos investimentos em seguro contra riscos cibernéticos cresceu 880%. Neste artigo, iremos explorar quais as causas, principais riscos cibernéticos e como proteger sua empresa.

Riscos cibernéticos: o que são? 

Riscos cibernéticos são qualquer ataque ou tentativa que ocorre em um ambiente virtual com o intuito de roubo de informações, dados sensíveis, extorsão, alteração de dados ou paralisação de serviços com o objetivo de prejudicar a vítima.

Os atacantes são chamados de hackers ou cibercriminosos, e este ato é ilícito. Ele pode ser determinado por graus de possibilidade e também por severidade, além de que quando ocorre o risco se transforma em incidente.

A seguir, vamos entender quais riscos cibernéticos as organizações devem se atentar.

6 principais riscos cibernéticos para as empresas 

Os ataques cibernéticos se mostram cada vez mais inovadores. A tecnologia avança, e com ela, os hackers se aproveitam para trazer novas formas de aproveitar vulnerabilidades e aperfeiçoar as tentativas de invasões. Aqui, listaremos as ameaças mais comuns:

 1 – Malware 

Um malware é qualquer tipo de software malicioso que foi criado com a intenção de explorar vulnerabilidades e causar danos ao sistema e infraestrutura de um ambiente de TI. Por meio dos malwares, os cibercriminosos conseguem fazer diversos tipos de ataques, comprometendo informações, integridade e disponibilidade de recursos.

O tipo mais utilizado é o ransomware, que se utiliza de diversas técnicas para se infiltrar no sistema e criptografar arquivos, tornando-os inutilizáveis. Assim, os hackers pedem o pagamento de um resgate para fornecer a chave da criptografia.

 2 – Ataque de negação de serviço 

Denial Of Service ou DoS é uma técnica de ataque em que os cibercriminosos sobrecarregam os sistemas da vítima até eles saírem do ar, tornando-os indisponíveis ao enviar um grande volume de pedido ou tráfego para o servidor.

O ataque DoS não é considerado uma invasão, pois não chega a entrar nos sistemas para tornar o serviço indisponível. Porém, ele é um risco cibernético porque pode deixar sua empresa em inatividade por muito tempo, gerando um grande impacto lucrativo. Além disso, o ataque de negação de serviço pode ser usado como distração. Alguns ataques DoS avançados podem também explorar falhas de segurança para causar outros danos Enquanto as equipes de TI tentam resolver o problema de paralisação, os hackers se aproveitam para encontrar brechas no ambiente e causar outros danos.

 3 – Engenharia social 

O ser humano ainda é o fator mais vulnerável dentro de uma organização, portanto conseguir adentrar no ambiente de TI aproveitando as vulnerabilidades dos colaboradores não é difícil.

A engenharia social usa técnicas de manipulação e previsibilidade do comportamento humano para ganhar sua confiança e conseguir acesso a dados sensíveis, em que o criminoso se passa por alguém de confiança ou uma autoridade.

4 – Roubo de credenciais  

O roubo de credenciais acontece quando criminosos conseguem acesso a credenciais de autenticação (login), como nome de usuários e senhas, para entrar em um ambiente. Por meio deste acesso, eles conseguem se mover lateralmente na rede até fazer escalação de privilégio para obter acesso de administradores.

Com isso, roubam dados sensíveis, propriedades intelectuais, instalam malwares, entre outros.

5 – Phishing 

Muito confundido com a engenharia social, o phishing na verdade é uma forma de ataque baseado nela. O phishing é como uma pescaria, de onde vem seu trocadilho. Ao invés de criar mensagens falsas personalizadas, elas são padrões e disparadas para diversas pessoas ao mesmo tempo, na esperança de que alguma irá morder a isca.

Geralmente, são mensagens de e-mail ou SMS se passando por alguma instituição de confiança, como bancos, correios, órgãos governamentais, com um texto que declara urgência. Por parecer legítimo, a pessoa irá abrir, responder fornecendo seus dados ou baixar um arquivo contendo um malware.

6 – Ataque de força bruta  

O uso de senhas fracas é uma das formas mais fáceis para os cibercriminosos entrarem em um sistema e o ataque de força bruta é um método de descoberta de tentativa e erro. O hacker irá fazer diversas tentativas para descobrir o login e senha, começando pelas mais usuais, até conseguir acertar a sequência correta. Isso pode ser feito de forma manual, que demora muito mais, ou via programas e scripts.

As maiores causas que atraem riscos cibernéticos 

Passar totalmente ileso, sem nunca ser um alvo, é praticamente impossível, principalmente para empresas. A verdade é que hackers sempre tentarão fazer invasões, porém há vulnerabilidades que chamarão mais atenção.

  • Falta de conscientização dos colaboradores: Muitos ataques começam com erros humanos, como clicar em uma mensagem de phishing ou possuir senhas fracas.

  • Internet of Thing (IoT): a internet das coisas trouxe mais vulnerabilidade para as redes, uma vez que os usuários normalmente deixam estes dispositivos com senhas padrões e sem segurança, o que os tornam alvos de entrada para as redes.

  • Falta de sistemas de proteção: antivírus, anti-malwares, soluções SIEM para detecção de ataques cibernéticos, comportamentos anômalos e mitigação de vulnerabilidades é de extrema importância. Um ambiente de TI que não possui uma segurança robusta, facilmente sofrerá com ataques.

O papel da cibersegurança na proteção dos riscos cibernéticos 

Há algum tempo, as empresas acreditam que ser reativas em caso de incidentes era o suficiente. Com o crescimento dos dispositivos sendo usados pelas empresas, a maior digitalização e dados em seu poder, este cenário está mudando.

A reação reativa para os dias de hoje não é mais suficiente, ainda mais quando um dos maiores impactos é financeiro, como multas da LGPD e ressarcimento de clientes por vazamento de dados. Cada vez fica mais evidente que a cibersegurança chegou ao patamar preventivo.

Há práticas de segurança cibernética que devem ser estabelecidas para formar uma barreira de proteção em seu ambiente de TI, diminuindo as chances de ocorrer um ataque.

Conheça algumas delas:

Políticas de acesso e senhas 

Restrinja o acesso dos colaboradores à setores e funções que não são necessários. Para fazer isso, implemente o princípio do menor privilégio, controles JIT (just in time) para quando um colaborador necessitar de elevação de privilégio para uma tarefa específica e gestão de contas privilegiadas.

Senhas fracas também são outra vulnerabilidade. Estabeleça regras de senhas para as tornar mais fortes, como comprimento mínimo, uso de caracteres especiais, tempo de expiração, SSO e cofre de senhas.

Autenticação multifator  (MFA)

Mesmo se acontecer um cenário em que um cibercriminoso consiga roubar credenciais, a autenticação multifator garante que as contas não sejam invadidas. Além do login e senha, para conseguir o acesso é necessário um outro meio de autenticar sua identidade, como algo que você é (biometria), algo que possui (celular) ou algo que saiba (um PIN).

Atualizações e patches 

Atualizações de software, sistemas operacionais e firmware são necessárias para corrigir bugs e brechas de segurança. Os hackers aproveitam a falta de atualização para instalar malwares e acessar dados sensíveis.

Monitoramento contínuo da infraestrutura 

O monitoramento contínuo ajuda na detecção em tempo real de anomalias e vulnerabilidades. Ao monitorar constantemente sua rede, endpoints, usuários, entre outros, qualquer comportamento que saia fora do padrão irá sinalizar os administradores.

Essa ação ajuda a mitigar os riscos cibernéticos e tomar ações imediatas, evitando que um problema se torne um incidente, ou impedindo que o impacto se torne maior.

Treinamento para colaboradores 

Como visto, pessoas são o elo mais fraco da corrente de segurança. Treinamentos constantes devem ser feitos para trazer atualizações e ajudar a fixar a cultura e política entre os colaboradores, além de manter novos funcionários acompanhando o processo da empresa.

Fazer com que entendam os impactos que suas ações pode trazer para a corporação como um todo e não apenas a TI é indispensável. Pense em formas diferentes que torne interessante e facilite o entendimento para todos os setores.

Auditorias  em intervalos regulares

Podemos dizer que a auditoria coloca os pingos nos Is. Ela irá colher todos os dados e fazer análises para entender quais são as vulnerabilidades do seu ambiente e quais as melhores ações para corrigi-las. Ela é extremamente abrangente e detalhada, proporcionando uma visibilidade holística das necessidades de segurança.

Ela também faz parte do processo crucial para saber se a empresa está alinhada a conformidade, regulamentações e de acordo com a LGPD.

Previna sua empresa de riscos cibernéticos com a ManageEngine 

Os riscos cibernéticos não são poucos e, infelizmente, cibercriminosos estão avançando com suas técnicas. Mesmo o uso da inteligência artificial para aumentar a cibersegurança não é suficiente.

Além dos impactos negativos para as empresas, como multas, reputação da marca e tempo de inatividade, elas estão tendo que se adequar às regulamentações e leis como LGPD no Brasil.

A ManageEngine possui diversas soluções SIEM (gerenciamento de informações e eventos de segurança) e IAM (gerenciamento de identidade e acesso) para adequar o seu ambiente para a proteção contra riscos cibernéticos.

O Log360 possui recursos DLP (data loss prevetion) e CASB integrados que detecta, prioriza, investiga e responde a ameaças de segurança. Por meio do machine learning e inteligência de ameaças, detecta anomalias e gerencia incidentes.

Por outro lado, para proteger os dados contra vazamento, o DataSecurity Plus te dá controle sobre seus dados sensíveis, possibilitando prevenção de vazamento de dados, avaliação de risco, proteção contra roubo de dados, resposta a ransomware e muito mais!

Por último, para proteger as identidades, o AD360 possui MFA adaptável, SSO, análise orientada por UBA, controle de acesso baseado em função e gestão do AD.

Conheça mais sobre nossas soluções e esteja em conformidade!