Há alguns anos, a Internet das Coisas (IoT) amadureceu e começou a produzir resultados tangíveis para as organizações. No entanto, um relatório da Cisco afirma que cerca de 75% de todos os projetos de IoT falham, e a IoT como palavra da moda foi substituída por inteligência artificial e blockchain. Esta notícia desanimadora pinta um quadro sombrio para a IoT.
Caso você estiver disposto a cavar um pouco mais fundo, pode se surpreender ao descobrir que a IoT, de fato, continuou sua ascensão superalimentada em direção à adoção mainstream – embora um pouco fora do radar. Os dispositivos IoT conectados, incluindo carros, sensores, medidores, wearables e outros endpoints, agora superam em número os dispositivos não IoT conectados, como telefones, PCs e tablets. O interesse geral na IoT está se estabilizando, enquanto os gastos globais no espaço da IoT continuam a acelerar com uma estimativa do IDC sugerindo que mais de US$ 800 bilhões foram injetados no espaço no ano passado.
Você está pronto para combater um ataque cibernético?
Desde o primeiro ataque cibernético centrado em IoT, vimos um aumento no malware direcionado a dispositivos conectados. Especialistas reconhecem o fato de que proteger dispositivos habilitados é um grande desafio de segurança cibernética e estão pressionando por diretrizes para garantir que os locais de trabalho estejam prontos para implantar dispositivos IoT com segurança.
Uma organização típica preocupada apenas com a segurança de dispositivos de endpoint agora incorporará centenas de peças-chave de novo hardware em sua rede – gateways IoT. Esses gateways interagem com uma infinidade de sensores e dispositivos e passam dados para a rede principal. O que isso significa é que, quando um único dispositivo IoT conectado em sua organização é infectado por malware, esse ataque pode se espalhar rapidamente por toda a rede usando esses gateways.
Sua solução de segurança deve ser capaz de detectar instantaneamente, reagir e impedir a propagação de um ataque de malware. Embora não haja uma solução mágica única para fazer isso, a melhor abordagem inclui uma combinação de análise de eventos, detecção de anomalias, alertas, bloqueio de dispositivos infectados e execução de atividades de mitigação para conter a ameaça.
Você está com os patches em dia?
As equipes de TI são lembradas da importância de manter-se atualizado sobre o gerenciamento de patches com o número de ataques cibernéticos que acontecem diariamente. Com dispositivos habilitados para IoT, essa ameaça é amplificada; uma única vulnerabilidade ou patch desatualizado é o suficiente para abrir a caixa de Pandora e derrubar toda a sua rede.
Os dispositivos IoT podem estar seguros no momento da instalação, mas com o passar do tempo, eles só estarão seguros se continuarem a receber os últimos lançamentos de patches. Cada dia vem com a descoberta de novas vulnerabilidades, então, quando um dispositivo perde um patch de segurança, é apenas uma questão de tempo até que ele esteja aberto às explorações mais recentes.
Boas práticas de gerenciamento de patches e segurança de endpoints são mais críticas do que nunca nesta era da IoT. Escolher uma solução de gerenciamento que possa verificar continuamente novos patches e garantir atualizações automatizadas, tanto para dispositivos IoT quanto não IoT, não apenas fortalecerá a TI da sua organização, mas também aliviará a carga de sua equipe.
Sua rede está pronta para escalar?
Vamos nos concentrar no maior problema de dimensionamento que você pode enfrentar: uma grande explosão no número de dispositivos em sua organização. Mantendo-se alinhado com a previsão do Gartner, o número de dispositivos conectados em 2017 ultrapassou confortavelmente 8 bilhões, e as previsões estimam que haverá 20 bilhões de dispositivos IoT até 2020.
À medida que uma organização adota mais tecnologia IoT, o número de sensores, gateways, dispositivos e sub-redes aumenta exponencialmente. Isso se traduz em más notícias para os administradores de rede: aumento dos requisitos de banda e um fluxo de dados brutos. Dado que sua rede já está lidando com os avanços mais recentes, como virtualização, BYOD e DevOps, esse salto gigantesco necessário para a IoT pode ser demais.
Com a rede de TI como a espinha dorsal de qualquer empresa hoje, é aconselhável reavaliar suas práticas de gerenciamento de rede para garantir a utilização ideal da largura de banda. Dada a vasta gama de dispositivos IoT e não IoT, a melhor solução deve incluir opções para monitorar sua rede 24 horas por dia, 7 dias por semana, utilizando uma ferramenta integrada para monitorar todos os parâmetros de rede e automatizar a otimização de banda.
