Conforme as empresas crescem, seus serviços, redes, aplicações, funcionários e modelos de trabalho também. Com isso, aumenta-se também a superfÃcie de ataque, ou seja, as brechas que podem ser exploradas por hackers.
No artigo a seguir, você entenderá o que é uma superfÃcie de ataque e como a ManageEngine pode ajudar a sua organização a analisar esse conjunto de informações. Confira!
O que significa superfÃcie de ataque dentro de uma organização?Â
A superfÃcie de ataque de uma empresa é a junção de todas as possÃveis vulnerabilidades, brechas, caminhos e métodos (ou vetores de ataque) que os hackers e cibercriminosos podem usar para obter informações, acessos privilegiados e dados sensÃveis daquela organização.
De acordo com pesquisas realizadas pelo Gartner, mais de 60% das empresas têm percebido o crescimento de sua superfÃcie de ataque, que foi nomeada a tendência número 1 em segurança e gerenciamento de riscos em 2022.
A superfÃcie de ataque é dividida em três: digital, fÃsica e de engenharia social.
SuperfÃcie de ataque digitalÂ
Expõe infraestruturas em nuvem, redes, serviços, conexões e códigos a qualquer cibercriminoso que tenha acesso à internet. Esses criminosos tendem a encontrar essas vulnerabilidades em:
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Vulnerabilidades em softwares e SO: os cibercriminosos se aproveitam de erros na codificação ou implementação de aplicações, softwares e sistemas operacionais, pois dessa maneira eles podem se infiltrar nas redes empresariais e acessar dados de usuários.
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Senhas fracas: possuir senhas fracas é uma das maiores vulnerabilidades encontradas dentro de uma organização. Os hackers se aproveitam de senhas fáceis de adivinhar ou quebrar em ataques de força bruta e acessam sistemas, roubam informações e espalham malwares. Um relatório da IBM em 2021 mostrou que credenciais comprometidas foram o principal fator de ataques em organizações.
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Aplicações desatualizadas: falhas em atualizações de patches criam muitos riscos para a segurança. Um exemplo recente que ocorreu foi o ramsomware WannaCry, que explorou uma brecha no sistema da Microsoft.
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Ativos de internet: aplicações, servidores e outros recursos que usam internet pública estão sujeitos a ataques. Hackers buscam injetar códigos maliciosos nas interfaces da programação de aplicações.
SuperfÃcie de ataque fÃsicaÂ
Inclui informações que são acessadas por usuários que tem acesso ao escritório ou endpoints fÃsicos da organização. Os cibercriminosos encontram brechas em:
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Roubo de dispositivos: no caso da superfÃcie de ataque fÃsica, o roubo de dispositivos acontece quando criminosos invadem as instalações de uma empresa e tomam posse dos ativos. Depois, dados e informações armazenados nesses endpoints podem ser acessados. Dispositivos descartados de forma incorreta também são alvos.
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USBs infectados: existe um tipo de ataque conhecido como baiting, aonde cibercriminosos deixam drives USB contendo malwares em locais públicos, esperando enganar usuários.
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Agentes maliciosos: antigos funcionários mal intencionados ou usuários com intenções maliciosas podem usar privilégios e credenciais de acesso para acessar dados sensÃveis e desativar dispositivos.
SuperfÃcie de ataque de engenharia socialÂ
Engenharia social é um tipo de ataque que utiliza técnicas de manipulação para extrair informações das vÃtimas, que em situação de vulnerabilidade, acabam fornecendo seus dados ou clicando em links maliciosos.
Esse tipo de ataque explora as fraquezas humanas, ao invés de depender de técnicas digitais ou presenciais.
Sendo assim, a engenharia social é incluÃda dentro da superfÃcie de ataque digital porque explora o elo mais vulnerável da segurança de qualquer organização: o fator humano.
Como funciona a análise de superfÃcie de ataque?Â
O Attack Surface Analyzer é um processo importante para entender quais são as vulnerabilidades da empresa e como reduzir os riscos associados a eles, mapeando, avaliando e mitigando as brechas dentro de uma organização. A seguir, você entenderá como realizar essa análise em 3 passos:
1. Mapeamento
O primeiro passo é identificar todos os ativos que compõe a superfÃcie de ataque. Isso incluà dispositivos de hardware, servidores, aplicações, serviços em nuvem e acessos humanos, como contas e credenciais. Essa etapa permite a compreensão dos pontos visÃveis e acessados diariamente, mas também dos pontos menos evidentes, como sistemas mal configurados.
2. AvaliaçãoÂ
Depois do mapeamento de ativos, é hora de avaliar as vulnerabilidades. Nessa etapa, é essencial trabalhar em conjunto com ferramentas de análise automatizadas e especialistas em segurança para que juntos encontrem falhas, configurações inadequadas e outras brechas.
Testes simulados, como o pentest, ajudam nesse etapa, revelando como os cibercriminosos explorariam as vulnerabilidades encontradas.
Além disso, essa etapa também pode contar com o trabalho entre blue team (equipe de defesa) e red team (equipe de ataque).
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Blue Team: é um time focado em identificar e corrigir as vulnerabilidades, fortalecendo os sistemas e processos de segurança.
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Red Team: time que assume o papel de atacante, buscando explorar as brechas para revelar o quão vulnerável o sistema pode estar.
Esse confronto estratégico não apenas identifica vulnerabilidades, mas também testa a capacidade de resposta das equipes de segurança da organização.
3. MitigaçãoÂ
Essa etapa inclui a correção das brechas encontradas, seja através da aplicação de patches de segurança, remoção de acessos desnecessários, ajustes em configurações de segurança (como senhas) e treinamentos da equipe.
Por que a análise de superfÃcie de ataque é importante?Â
Esse processo permite que as organizaç ões identifiquem e reduzam os pontos de vulnerabilidade que podem ser portas para cibercriminosos. Atualmente, em um cenário onde as ameaças tem crescido dia a dia, essa prática se torna indispensável para proteger os ativos e operações de uma empresa.
Também é importante citar que a análise de superfÃcie de ataque ajuda a priorizar os recursos certos, pois permite que as organizações foquem os esforços nas áreas mais crÃticas, tornando a abordagem mais eficiente e até mesmo econômica.
Além disso, esse é um recurso valioso para atender os requisitos de conformidade exigidos por regulamentações, como a LGDP e a GDPR. O Attack Surface Analyzer facilita o cumprimento dessas leis, fornecendo relatórios extremamente detalhados e documentação sobre as medidas de segurança tomadas.
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O ADAudit Plus da ManageEngine é uma solução eficaz para ajudar empresas a fortalecer sua segurança digital, pois oferece uma visibilidade completa sobre atividades crÃticas dentro dos ambientes de TI.
Quando falamos sobre análise de superfÃcie de ataque, essa ferramenta desempenha um papel essencial ao identificar, monitorar e mitigar vulnerabilidades associadas a acessos, permissões e alterações nos sistemas.
Com o ADAudit Plus a análise de superfÃcie de ataque é completa!Â
A solução oferece uma abordagem contÃnua que ajuda no processo de Attack Surface Analyzer, garantindo que sua empresa esteja à frente das possÃveis ameaças e ataques de cibercriminosos. Além disso, a ferramenta monitora em tempo real atividades crÃticas como acessos, alterações e permissões, e fornece visibilidade total sobre as possÃveis vulnerabilidades.
Ao identificar rapidamente comportamentos anômalos ou configurações inadequadas, o ADAudit Plus permite que a equipe de segurança seja reativa, minimizando brechas e reforçando a proteção dos ativos da empresa.
Com relatórios detalhados e alertas em tempo real, a solução não apenas detecta problemas, mas também oferece insights para corrigi-los, garantindo que a análise de superfÃcie de ataque seja um processo totalmente eficaz.
ConclusãoÂ
A superfÃcie de ataque diz respeito ao conjunto de serviços, redes, aplicações e ativos que compõe uma empresa, e todas as suas possÃveis vulnerabilidades.
Com o número de ataques crescendo cada dia mais e a diversidade de táticas adquiridas pelos cibercriminosos, é essencial contar com uma ferramenta robusta que possa ajudar a sua organização a se manter segura, mesmo em um ambiente tão detalhado.
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