O cenário da cibersegurança foi desafiador em 2024. Com a digitalização avançando em ritmo acelerado, os cibercriminosos têm aproveitado cada brecha para inovar, e infelizmente, não para o bem.

Diversos novos tipos de ataques surgiram e estratégias mais detalhadas vieram à tona, colocando em alerta desde pequenas até grandes empresas.

Neste artigo, vamos explorar os cinco principais ciberataques que marcaram o ano de 2024, entender como funcionam e, mais importante, como você pode proteger sua organização com a ajuda das soluções de cibersegurança da ManageEngine. Confira!

Pessoa de capuz cercadas por numerais de 0 e 1, escritos na cor azul

O cenário de ciberataques no Brasil  

O cenário de ciberataques no Brasil em 2024 não só assusta como exige atenção. Segundo uma pesquisa realizada por uma empresa especializada de cibersegurança, houve um aumento de 38% nas tentativas de ataque só nos primeiros três meses do ano. Em números práticos, isso significa que as organizações brasileiras enfrentam, em média, 1.770 ataques por semana, uma quantidade bem superior à média global, que gira em torno de 1.155.

Isso coloca o Brasil em evidência não apenas pela frequência dos ataques, mas pelo alvo que tem se tornado, especialmente em setores críticos como educação e saúde. Esses dados reforçam que investir em cibersegurança deixou de ser um diferencial e passou a ser uma questão de sobrevivência no cenário digital.

Então, quais foram os 5 principais ataques que ocorreram esse ano? Continue lendo e confira!

Ransomware como Serviço (RaaS) 

O ransomware evoluiu. Em 2024, o Ransomware como Serviço (RaaS) se consolidou como uma das maiores dores de cabeça para empresas de todos os tamanhos. Basicamente, cibercriminosos disponibilizam kits prontos de ransomware para qualquer um interessado em lançar ataques, quase como um “negócio” criminoso organizado.

As consequências? Empresas tendo seus dados criptografados e só sendo libertadas após o pagamento de resgates exorbitantes. E o pior é que, mesmo após o pagamento, nem sempre os dados são devolvidos.

 Como se proteger? 

  • Investindo em backups frequentes e fora do ambiente principal;

  • Educando sua equipe para identificar e-mails e links suspeitos;

  • Mantendo todos os sistemas atualizados com os últimos patches de segurança.

Phishing   

Se você acha que phishing é aquele golpe simples que já conhecemos há anos, pense de novo. Em 2024, os ataques de phishing ficaram extremamente sofisticados, imitando até mesmo as interações mais personalizadas.

E-mails, mensagens instantâneas e até chamadas telefônicas falsas com informações detalhadas sobre a vítima são usadas para roubar dados ou instalar malwares.

Porém, em 2024, houve uma nova evolução nos ataques. Agora, os criminosos estão utilizando inteligência artificial para criar mensagens praticamente idênticas às legítimas, tornando a detecção muito mais difícil.

  Como se proteger?

  • Verificando remetentes e URLs antes de clicar em qualquer link;

  • Utilizando autenticação multifator (MFA) para adicionar uma camada extra de segurança;

  • Adotando soluções de segurança que detectem phishing de maneira proativa.

Deepfakes e ataques de engenharia social

Os deepfakes deixaram de ser uma curiosidade e se tornaram uma arma real para cibercriminosos. Em 2024, empresas foram alvo de vídeos ou áudios falsificados, nos quais executivos supostamente autorizavam transferências de dinheiro ou liberavam informações confidenciais.

A precisão das falsificações é assustadora, e ataques de engenharia social com uso de deepfakes têm causado prejuízos milionários. Imagine receber uma ligação do seu CEO e descobrir depois que não era ele?

 Como se proteger?

  • Implementando processos rigorosos de validação para aprovações sensíveis, como duplo fator humano;

  • Treinando seus colaboradores para reconhecer sinais de fraude;

  • Monitorando comportamentos incomuns nas comunicações internas.

Exploração de vulnerabilidades em IoT   

Com a Internet das Coisas (IoT) crescendo, os cibercriminosos passaram a mirar dispositivos conectados, como câmeras de segurança, sensores industriais e até equipamentos médicos. O problema é que, muitos desses dispositivos possuem segurança limitada ou negligenciada, tornando-os um alvo fácil.

Em 2024, ataques que comprometem dispositivos IoT aumentaram significativamente, causando desde interrupções operacionais até espionagem industrial.

Como se proteger contra esse ciberataque?

  • Certificando-se de que todos os dispositivos IoT estejam atualizados e configurados;

  • Segmentando a rede para limitar o acesso a dispositivos IoT críticos;

  • Monitorando constantemente o tráfego da rede para detectar atividades suspeitas.

Ataques de Supply Chain   

Os ataques à cadeia de suprimentos continuam a crescer, e em 2024 eles se tornaram ainda mais frequentes e devastadores. A estratégia dos cibercriminosos é simples e eficiente: atacar fornecedores terceirizados que possuem acesso às redes das empresas-alvo.

A consequência é que, ao comprometer um único fornecedor, os invasores podem afetar diversas organizações ao mesmo tempo, como vimos em ataques a provedores de software e serviços de TI críticos.

 Como se proteger contra esse ciberataque?

  • Avaliando rigorosamente a segurança dos seus fornecedores e parceiros;

  • Exigindo que todos os terceiros sigam as mesmas políticas de segurança que a sua empresa;

  • Monitorando acessos externos e limite privilégios de terceiros.

A ManageEngine possui soluções de cibersegurança que protegem a sua organização! 

A ManageEngine oferece uma abordagem abrangente e proativa para a cibersegurança, permitindo que as organizações se protejam contra ataques cibernéticos sofisticados e em constante evolução. Suas soluções cobrem desde a detecção precoce de ameaças até a mitigação rápida de incidentes, tudo em uma única plataforma integrada.

Com ferramentas como o Log360, as empresas conseguem monitorar, analisar e correlacionar logs de eventos em tempo real, identificando comportamentos suspeitos antes que se tornem um ataque real. Esse monitoramento constante é crucial para detectar atividades como tentativas de acesso não autorizadas, anomalias em endpoints ou movimentos laterais na rede.

O Endpoint Central oferece proteção avançada para dispositivos, automatizando patches de segurança e garantindo que todos os endpoints estejam atualizados com as últimas correções. Isso elimina brechas que hackers frequentemente exploram, como vulnerabilidades conhecidas em sistemas desatualizados.

Já o Firewall Analyzer permite uma visão detalhada do tráfego de rede, ajudando as organizações a identificar tentativas de invasão, malwares ou acessos não autorizados, oferecendo relatórios que permitem ações rápidas e efetivas. Com uma interface intuitiva e relatórios personalizáveis, as equipes de segurança conseguem agir de forma eficiente para minimizar danos.

Proteja a sua empresa e se mantenha em conformidade! 

Além disso, todas essas soluções ajudam as empresas a se manterem em conformidade com leis como a LGPD, garantindo que os dados estejam protegidos e que as políticas de segurança estejam em dia.

Ao integrar essas ferramentas, a ManageEngine não apenas fortalece a defesa cibernética das organizações, mas também simplifica a gestão da segurança, permitindo uma abordagem mais inteligente e ágil diante das ameaças atuais.

Conclusão 

2024 tem mostrado que os cibercriminosos estão mais ágeis e criativos do que nunca. Ransomware, phishing, deepfakes, IoT e ataques à cadeia de suprimentos são apenas alguns dos exemplos de como a paisagem de ameaças evoluiu.

Mas nem tudo está perdido. Com boas práticas de segurança, monitoramento constante e, principalmente, conscientização dos colaboradores, é possível se proteger e mitigar riscos. O mais importante? Não subestime nenhuma ameaça e esteja sempre um passo à frente. Afinal, no mundo da cibersegurança, quem se antecipa, se protege!