Nunca paramos para pensar na quantidade de dados que uma rede transporta por segundo em uma empresa, mas já vimos diversas vezes o que um ataque hacker pode causar de prejuízos.
Por isso, a segurança cibernética é um tópico que precisa de cada vez mais esclarecimentos. Hoje, iremos abordar o que é a segurança de rede e porque devemos nos preocupar com ela.
O que é a segurança de rede?
Podemos definir uma rede como uma teia que se interliga para comunicação, com o intuito de transmissão de dados e recursos, formada por dois ou mais dispositivos, como computadores, servidores, roteadores, switches, entre outros.
Antes do surgimento da computação em nuvem e sua popularização, a maioria dos dispositivos ficava interligados na rede de forma local, já que o modelo usado era o on-premise. O perímetro de rede era mais definido, pois os contatos com as redes eram mais limitados do que hoje.
Com a alta conectividade, nuvem, trabalho remoto e IoT, o perímetro parece ter desaparecido. Isso tornou muito mais difícil para controlar quem tem acesso a ela, como os dados que estão sendo transmitidos e se há alguma interferência no meio.
E essas dificuldades criaram diversas vulnerabilidades e riscos para a infraestrutura da rede. Por isso, a segurança da rede surgiu como uma forma de fortalecer, diminuir brechas e detectar anomalias e invasões.
Essa segurança serve para impedir o acesso, a modificação ou a invasão da rede, já que é onde o tráfego de dados acontece. Em resumo, podemos dizer que ela possui 3 funções básicas:
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Impedir que acessos não autorizados aconteçam. Isso é de fora para dentro, portanto é a proteção do perímetro,
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Proteção dos recursos da rede ao detectar invasões e ataques caso cibercriminosos consigam ultrapassar o perímetro,
- E garantir o acesso seguro a dados e recursos.
Entenda os tipos de segurança de rede
Ela é uma forma de cibersegurança, com o objetivo de evitar ataques que acabem danificando a infraestrutura e gerando tempo de inatividade, perda de lucros e vazamento de dados.
Podemos categorizar em 3, sendo elas:
Segurança física
Esta segurança diz respeito ao controle físico de quem possui acesso e controla os componentes físicos para uma rede funcionar, como switches, roteadores, cabos e outros dispositivos.
Limitar o acesso de quem pode entrar na sala do datacenter e configurar estes dispositivos pode evitar que danos sejam causados, por exemplo, se acontecer de uma credencial física ser perdida.
Segurança lógica
Aqui, o foco é em software e políticas de segurança que impedem ataques a ativos não físicos protegendo tudo aquilo que não é tátil, incluindo firewalls, sistemas de detecção de intrusão (IDS), Sistema de prevenção à intrusão (IPS) e criptografia de dados.
Segurança administrativa
São políticas e outros tipos de proteção implementadas para defender dados e informações da rede contra ataques administrativos, como phishing, spoofing e ataque de força bruta.
Entre essas políticas, podemos citar treinamento de funcionários, controles de acesso e limitação de domínios.
Importância da segurança de rede
Como explicado anteriormente, a rede é como uma teia de aranha, formando várias interconexões. Portanto, assim como recursos e informações conseguem facilmente trafegar por ela, atacantes também podem.
Vamos imaginar o seguinte cenário: um cibercriminoso fez um ataque de phishing por meio de engenharia social. Um colaborador desatento baixou o arquivo deste e-mail que continha um malware. Sem uma ferramenta para mitigar esse ataque, o hacker agora possui o controle deste dispositivo e por meio de outras brechas e vulnerabilidades, começa a movimentação lateral, espelhando-se pela rede até parar totalmente as atividades da empresa.
Consegue ver como um cenário que parecia pequeno, de repente se torna muito mais complexo? O que antes era apenas um dispositivo infectado, sem a segurança correta, por estar em uma rede, possibilitou que um ataque se espalhasse.
Assim, as organizações estão vulneráveis a sofrer ataques que podem acarretar em consequências como vazamento de dados, parada de produção, prejuízo a reputação da marca, extração de informações sensíveis para pedidos de cyber extortion e perda financeira.
7 melhores práticas para proteger a rede
A segurança de rede é um dos pilares para tornar a cibersegurança mais robusta. As consequências de ter uma rede vulnerável e sofrer ataques fazem com que as empresas busquem por mais práticas que as ajudem a proteger seu ambiente como um todo.
1 – Segmentação da rede
Dividir a rede em partes menores torna a superfície de ataque reduzida, além de possuírem políticas e protocolos próprios, de acordo com a função que desempenham no ambiente.
Essa prática ajuda a diminuir ataques cibernéticos, uma vez que o atacante terá dificuldades para passar de um ponto ao outro e fazer movimentações laterais.
2 – Controles de acesso
Esta é uma política para aumentar a segurança dos dados, diminuindo o risco de vazamento de informações. Ao implementar políticas de acesso, você determina quem pode acessar quais recursos e coloca limitações e condições para isso.
Assim, em caso de perda de credenciais ou ataques hackers, fica mais difícil para o cibercriminoso ter acesso a dados sensíveis, pois um usuário comum não terá acesso a nada que não seja necessário para sua função. Esse fator impede que haja o escalonamento de privilégios e assim, o criminoso não conseguirá andar livremente pela rede.
3 – Aprimoramento da segurança do perímetro
O perímetro irá determinar qual é o limite da rede e o que irá entrar e sair dela. Ou seja, torná-la mais segura é a primeira camada para proteger a rede da sua empresa.
Alguns pontos importantes que o perímetro deve ter são firewalls, para controlar o tráfego; sistemas de detecção de intrusão (IDS) e sistemas de prevenção de intrusão (IPS).
4 – Monitoramento do tráfego
Monitorar o tráfego ajuda administradores a encontrar atividades incomuns que podem significar atividades suspeitas, como o uso anormal de largura de banda, lentidão incomum e outros gargalos.
Essas análises entregam insights que podem indicar invasões, malwares e vírus que podem ter passado despercebido por outros modos de detecção, e assim ajudar a mitigar imediatamente esses problemas.
5 – Redes privadas (VPN)
A rede virtual privada tem o intuito de possibilitar que se trafegue de forma segura e privada, criando uma criptografia ao trocar dados via internet em tempo real.
Empresas utilizam VPN para que os funcionários consigam acessar redes corporativas de outros locais de forma segura, sem que comprometam os dados e recursos que irão acessar.
6 – Segurança de endpoints
Um ataque a rede pode muitas vezes começar por um endpoint que não está adequadamente seguro. É importante manter os dispositivos sempre atualizados, com antivírus e anti-ransomware em dia, além de terem detecção de anomalias. Hackers sempre irão procurar por brechas e vulnerabilidades que farão a entrada mais fácil, para depois, se espalharem.
7 – Educação dos colaboradores
Por último, e não menos importante, a colaboração dos funcionários é sempre importante. Sua rede e dispositivos podem ter todas as seguranças necessárias, mas se os colaboradores não sabem como seguir as políticas de seguranças, eles são a maior vulnerabilidade dentro de sua empresa.
Faça treinamentos constantes para os ensinar a importância da segurança e como eles podem ajudar, como tomar cuidado com engenharia social.
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