Uma mão segurando o símbolo de cibersegurança com uma cruz de saúde dentro.

Você já ouviu falar sobre a IoMT (Internet of Medical Things) ou a Internet das Coisas Médicas?

Agora, pense em quais máquinas e até mesmo softwares são necessários em um centro médico para o bom funcionamento do serviço de saúde, imaginamos coisas como monitores de pressão arterial, scanners de ressonância magnética, aparelhos de raio-X e marca-passos.

A IoMT une todas essas ferramentas para interligá-las pela internet e, assim, agilizar processos, melhorar o atendimento ao paciente, ter maior eficiência médica, reduzir custos do tratamento e até atender pacientes remotamente.

Como funciona a IoMT? 

Embora entendamos que na prática a IoTM é responsável por conectar os diferentes dispositivos necessários nos centros de saúde para facilitar a análise dos processos médicos, será que é algo que podemos visualizar facilmente?

Para simplificar, categorizamos esses dispositivos de acordo com a função de cada um:

  • Dispositivos de diagnóstico in vitro: Projetados para examinar diferentes métricas corporais (como pressão arterial ou química do sangue) sem a necessidade de contato direto com o paciente. Um exemplo disso seria o monitoramento de açúcar no sangue ou testes de gravidez.

  • Dispositivos de recuperação assistida: Se você já teve que se submeter a uma cirurgia, você deve saber que os processos pós-operatórios são complicados e lentos. O objetivo dessas IoMTs é orientar os pacientes a realizarem corretamente suas terapias remotamente, além de monitorar constantemente cada tratamento.

  • Dispositivos profiláticos: É a medição de tudo o que acontece no corpo humano para identificar e alertar sobre métricas incomuns e até perda de equilíbrio que podem terminar em uma queda. Utilizado com o objetivo de prevenir ou agir rapidamente contra qualquer eventualidade.
  • Dispositivo de rastreamento esportivo: Equipado com um grande número de sensores, esses dispositivos são capazes de coletar e analisar a atividade física de quem o utiliza, além de armazenar todas as informações em aplicativos móveis, falamos por exemplo de smartwatches.

  • Dispositivos vestíveis de nível clínico: São dispositivos certificados e aprovados por instituições reguladoras. Eles geralmente são usados por prescrição para melhorar condições crônicas de saúde e doenças específicas, além de fornecer alertas constantes aos médicos da atividade em tempo real.

  • Veículos médicos: Apesar de falarmos principalmente de ambulâncias, esses tipos de veículos são equipados para atender qualquer tipo de emergência, desde acidentes de trânsito até incêndios.

  • Monitoramento remoto de pacientes: são equipes remotas que incluem sistemas pessoais de resposta a emergências e conectam pacientes de alto risco a instalações médicas locais.

  • Pílulas inteligentes: Pode parecer futurista e até conspiratória, mas quanto a esta IoMT, nos referimos a pílulas com microchips que podem permitir uma análise mais precisa das condições médicas em cada paciente. Eles também podem ser conectados a patches sensoriais ou aplicativos.

  • Monitoramento clínico: Dispositivos utilizados para coletar e armazenar dados médicos de cada paciente, mesmo na nuvem. Dentro destes podemos encontrar estetoscópios e oxímetros de pulso.

A IoMT é realmente segura?  

Sabemos que com o crescimento da transformação digital e das novas práticas tecnológicas, os cibercriminosos buscam inúmeras formas de roubar informações sensíveis, atacar o funcionamento de sistemas hospitalares e até sequestrar informações por meio de ransomware.

Um exemplo desse tipo de ataque foi o caso Keralty, reconhecido por incapacitar os serviços de saúde para grande parte dos membros da EPS Sanitas e Colsanitas. Isso fez com que as informações pessoais dos pacientes se espalhassem entre os cibercriminosos e os serviços permanecessem sobrecarregados por muito tempo.

Por isso, é importante estabelecer ferramentas capazes de proteger proativamente a IoMT contra os diversos riscos de segurança, detectando vulnerabilidades tanto em dispositivos quanto em softwares, gerenciando corretamente o acesso de cada colaborador nos centros de saúde, tendo um bom tratamento de informações confidenciais e críticas que possam colocar em risco os dados dos pacientes, entre muitos outros métodos de cibersegurança.

A ManageEngine pode ajudar a TI na área de saúde? 

Como a maioria dos incidentes de segurança no setor de saúde é atribuída ao acesso irrestrito a informações médicas críticas, é importante gerenciar e proteger o acesso privilegiado para aqueles que fazem parte da unidade de saúde. A adoção de uma estratégia Zero Trust com políticas de controle de acesso claramente definidas ajudará muito a proteger a integridade de dados valiosos do paciente e evitar o uso indevido do acesso.

Construa uma forte postura de segurança cibernética em toda a rede para reconhecer e estar preparado para ataques cibernéticos crescentes. Confira nosso guia de soluções aqui e implante-as em sua organização para se proteger de qualquer ameaça.

Traduzido do nosso site Latam.

Traduzido por Evellyn da Silva Amorin.