Imagine se todos os funcionários pudessem acessar o que quisessem, quando quisessem, sem nenhum limite, em seus dispositivos corporativos. Além de se tornar uma bagunça, pois os administradores não saberiam o que estaria acontecendo dentro do seu ambiente de TI, isso poderia se tornar extremamente perigoso, levando em conta que cibercriminosos utilizam diversas táticas para encontrar qualquer mínima vulnerabilidade em uma rede.
Portanto, gestores de TI implementam ações e políticas para proteger o ambiente como um todo, e isso inclui limitar o que os usuários podem acessar e quais aplicações podem usar em seus dispositivos, tudo para aumentar a cibersegurança.
Neste contexto, encontramos o termo whitelist. Continue lendo este artigo para entender o que ela é e quais suas implicações.
O que é whitelist?
Conhecida também como lista de permissões ou allow list, ela dá a permissão para endereços IP, domínios ou aplicações para usuários, considerando-os seguros dentro de um sistema ou rede.
Este termo é muito difundido na segurança de informação, pois ele sinaliza quais fontes são consideradas confiáveis.
A whitelist é considerada uma forma mais eficaz de tornar a segurança cibernética mais forte, pois ela trabalha com a forma de liberar somente as aplicações e acessos permitidos previamente, barrando o restante.
Qual a diferença entre blacklist e whitelist?
Assim como existe a whitelist, também há a blacklist (ou block list), que irá bloquear e restringir o que é considerado malicioso ou indesejado.
Este meio não é frequentemente utilizado, pois acaba deixando “vazar” o que não está na lista de bloqueio, o que é muito mais difícil de configurar do que uma lista de permissões.
Como funciona a whitelist?
Quando o administrador opta pela whitelist, ele irá criar uma lista de permissões com todas as aplicações que podem ser usadas e quais usuários podem usar qual.
Vamos para um exemplo prático. Para colaboradores de marketing de uma empresa, eles poderão precisar usar determinadas aplicações que fazem sentido em sua área, como um editor de imagem. O mesmo não vale para um colaborador de RH.
Ter diversas aplicações e usuários usando sem controle pode acabar dando muito mais trabalho para o administrador, que não terá controle sobre quem está usando o que, além da possibilidade de aplicações que sejam baixadas em canais não oficiais.
Assim, ele dará a permissão para quais aplicações podem ser baixadas nos dispositivos dos funcionários de acordo com suas funções.
Entendendo porque se deve ter uma whitelist em sua empresa
Acima, entendemos o que é a lista de permissões e como ela funciona. Mencionamos que ela é um recurso para a cibersegurança e agora vamos entender o porquê, além de outras vantagens
Proteção contra agentes maliciosos
Quando os administradores não gerenciam dispositivos e os deixam abertos para os usuários baixarem aplicações livremente, nem todos possuem conhecimento de quais canais são oficiais ou que devem usar a loja oficial.
Também há programas em que é necessário ter uma licença, ou seja, é pago. Por falta de conhecimento, acabam baixando por outros meios ou aplicações piratas, e isso traz um grande perigo, uma vez que eles podem vir com malwares instalados e outros tipos de ameaças. Assim, eles se tornam portas de entrada para cibercriminosos.
Ao ter uma whitelist, somente as aplicações permitidas e pré-selecionadas pelo administrador poderão ser instaladas no dispositivo, e nem todos os usuários terão acesso. Também será garantido que sejam baixados somente programas originais, e em caso de suspeita de itens maliciosos, será barrado.
Gestão eficiente de recursos
Muitas vezes, alguns dispositivos possuem aplicações que não são utilizadas devido à função do usuário. Ao delegar permissões por cargo e uso, evita-se o uso de armazenamento desnecessário, otimizando o uso da máquina, evita-se o erro de desperdício de licenças não necessárias e torna a gestão mais fácil e otimizada.
Conformidade com a proteção de dados
A segurança cibernética está diretamente ligada à proteção de dados. Hackers têm empresas como seus principais alvos devido ao grande volume de informações e dados sensíveis que possuem, e eles pensam em quais vantagens podem conseguir com isso.
Ao inserir programas maliciosos em dispositivos empresariais, eles rapidamente conseguem acesso a dados confidenciais. Assegurar que nenhum colaborador ou dispositivo tenha acesso a aplicações não permitidas é uma forma de proteger a organização contra vazamento de dados, e consequentemente, estar alinhado com a conformidade, regulamentações e leis, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Gestão eficiente de permissões
Com a whitelist, os administradores terão um controle maior não somente de quais aplicações são permitidas em quais dispositivos, mas também quais usuários possuem as permissões de acesso.
Esse processo ajuda, por exemplo, que em caso de vazamento de credenciais, não há excesso de privilégios e assim há maior segurança no ambiente.
Prevenção de abusos
Podemos dizer que este tópico está ligado ao anterior. Com um bom controle de permissões, garantindo que cada usuário tenha acesso somente ao necessário, não haverá o risco de nenhum funcionário usar aplicações desnecessárias e que não fazem parte de sua alçada.
Controle de aplicações com whitelist com o Endpoint Central
O Endpoint Central da ManageEngine é uma solução unificada, pois reúne dispositivos, aplicações e dados em um só lugar para gerenciar e proteger, aprimorando a experiência, visibilidade e controle.
Entre seus vastos recursos, os administradores podem definir permissões de instalação e fazer a gestão de privilégios de acesso baseados na função, tudo baseado na criação de whitelist.
Com esta ferramenta, é possível:
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Proibir a instalação de softwares
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Bloquear arquivos executáveis
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Criar listas de permissões
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Criar listas de bloqueios com atualização automática
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Fazer a gestão centralizada de aplicações
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Bloquear aplicações não autorizadas
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Configurações baseadas em Funções
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Estar em conformidade e fazer auditoria de segurança
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Fazer atualizações dinâmicas de regras
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Este é um texto original e escrito por Maria Tartaglia.