À medida que uma empresa cresce, desafios aparecem. Na perspectiva da Tecnologia da Informação, eles são: investimento em ferramentas tecnológicas avançadas, estratégias para Segurança da Informação, aprimoramentos na rede e sempre proporcionar a melhor experiência para os usuários finais.
E como enfrentar isso?
Seguramente, há uma série de estratégias e processos, mas neste artigo vamos destacar a expansão das redes. Afinal, como tantos computadores se mantêm conectados dentro da rede interna da organização?
Expandir a rede é, com certeza, uma das tarefas da TI que contribui para que toda a empresa funcione de maneira eficaz e sem interrupções e existe um dispositivo que é elementar para isso acontecer: o switch de rede.
Leia este artigo para entender o que é, como funciona e porque monitorá-lo. Boa leitura!
O que é um switch de rede e como ele funciona?
É um dispositivo que tem sua aparência similar a de um roteador, o qual há diversas portas ou interfaces de rede. Ele é usado em redes LAN e WAN para a distribuição da conexão. Através dele, é possível compartilhar a conexão via cabos de rede/fibra para diversos equipamentos como computadores, impressoras, servidores, entre outros recursos.
Para ilustrar seu funcionamento, imagine que um switch de rede está atuando com suas 8 portas ocupadas por cabos ethernet. No entanto, devido a questões técnicas, o administrador de TI decide configurar para que os dispositivos conectados nas porta 7 e 8 tenham o tráfego isolado dos demais.
Com uma configuração de VLAN, por exemplo, um switch inteligente pode realizar isso, além de encaminhar somente as informações solicitadas aos dispositivos das demais portas com base no MAC Address de cada um deles.
E quando minha empresa deveria investir em um switch de rede?
No início do artigo mencionamos a expansão de rede, porque, de fato, se você deseja aumentar a sua rede, é muito mais viável investir em switches para distribuir sua conexão.
Se você é um administrador de operações de TI e precisa fazer isso, contar somente com o roteador não é o ideal, por isso a melhor opção é a aquisição de um switch de rede gerenciável.
Além disso, como já mencionamos, você consegue promover:
-
Maior segurança: isolando tráfego da rede e restringindo o acesso a determinados dispositivos.
-
Melhor uso da largura de banda: distribuindo a conexão de maneira gerenciada e melhorando o desempenho da rede.
-
Escalabilidade: de modo simplificado, é possível adicionar switches de uma rede, aumentado o número de dispositivos que podem ser conectados.
Mencionamos o switch gerenciável, porém há diferentes tipos de switches, cabe ao administrador escolher o que melhor atenda as necessidades da organização. Destacamos alguns deles no tópico a seguir. Veja!
Quais são os tipos de switch de rede?
Switch gerenciável
Esse modelo é mais utilizado em redes maiores. Neles por exemplo é possível criar VLANs, ou seja, LANs virtuais, que são úteis caso a estratégia determinada pelo administrador seja a subdivisão da rede local em redes menores e isolamento de tráfego.
Switch não gerenciável
Geralmente, é mais utilizado em redes pequenas. O gerenciamento é inexistente. Além do menor investimento e baixo custo de energia, sua instalação também é mais fácil. No entanto, para redes de maior porte, performance ou ambientes complexos, esse modelo não é viável.
Switch de camada 3
Este modelo, possui a função de switch e de roteador combinadas em um único dispositivo. Apesar de proporcionar mais funções e, em alguns casos, possuir maior poder de processamento de pacotes, seu investimento pode ser um pouco mais alto.
Qual a diferença entre hub, roteadores e switches de rede?
Essa é uma dúvida comum, porque são dispositivos similares. Mas é importante entender que cada um desempenha um papel diferente:
Os hubs, apesar de parecidos com os switches de rede, são mais limitados, pois não é possível configurar para que as informações passem por dispositivos escolhidos, já que eles não identificam quais dispositivos estão conectados em cada uma de suas portas.
Um hub realiza o encaminhamento e requisição por todas as suas portas, mesmo que o dispositivo conectado a uma porta específica não tenha feito uma solicitação. Ou seja, toda vez que um computador conectado a uma rede com hubs fizer uma solicitação, todos os outros que também estão conectados receberão essa informação.
Isso acontece porque este dispositivo não faz o encaminhamento baseado em endereços MAC.
Já nos switches, vamos acrescentar mais uma coluna para essa tabela – o endereço MAC.
Neles, existe o encaminhamento dos quadros com base no MAC Address (ou endereço MAC), assim, os switches conseguem mandar as informações de maneira correta para o dispositivo solicitante, sem causar overload, perda de performance e vulnerabilidades.
Agora, tratando-se dos roteadores, o encaminhamento de pacotes é realizado com base em endereços IP.
Ele apresenta uma porta diferente dos demais, a porta WAN (que é responsável pela conexão com a internet). Os roteadores delimitam e conectam as redes, separando-as em LAN e WAN e conectando-as em redes distintas utilizando os protocolos de roteamento e encaminhando pacotes com base no protocolo TCP e Internet Protocol (IP).
Ao longo deste artigo, percebe-se que esses dispositivos são muito importantes para as organizações. Mas algo que é tão importante quanto é o seu monitoramento, essa ação é crucial para o funcionamento de toda a empresa. Entenda, no próximo e último tópico deste artigo.
Por que é importante monitorar os switches de rede?
Se os switches são responsáveis pela expansão da conexão, imagina a falha que ele poderia causar se apresentasse algum problema? Com a interconexão das atividades empresariais, uma possível interrupção, pode gerar uma reação em cadeia, impactando a empresa como um todo, paralisando o negócio.
Portanto, além do investimento em componentes de redes essenciais, também é necessário investir em ferramentas que monitorem seu desempenho e esse monitoramento deve abranger as portas e o tráfego.
É comum que existam no mercado ferramentas distintas para monitorar cada um dos componentes. Pensando nisso, a ManageEngine permite que em uma única solução você encontre todos os recursos para promover um monitoramento completo e robusto do seu ambiente de rede.
Conheça o OpManager!
Nosso sotfware de monitoramento de redes abrange o mapeamento de portas, a disponibilidade e integridade dos switches. Sua funcionalidade de descoberta, descobre de maneira automática os switches na sua rede, além de te apresentar a exibição das portas de maneira simplificada, visual e intuitiva.
Veja a disponibilidade e integridade de seus dispositivos e configure alarmes para identificar de forma rápida as criticidades do ambiente.
É importante mencionar que em nossa solução você conta com o gerenciamento de dispositivos de rede (como switches e roteadores), firewalls, servidores, Máquinas Virtuais (VMs) e muito mais!
Confira suas funcionalidades clicando aqui.