Imagem com fundo branco e alguns elementos lilás. Do lado direito da imagem há um laptop e um dispositivo celular com um ícone de chave e check na cor verde. Do lado esquerdo está escrito: Conheça os diferentes tipos de MFA e sua importância. Acima disso, há o logo da ManageEngine na cor preta.

Mesmo enfrentando um cenário de ameaças cibernéticas latentes, como vemos hoje, tecnologias e métodos sempre aparecem para fortalecer a segurança e “nivelar o jogo” contra essas ameaças.

Um desses mecanismos é o MFA, também conhecido como multifator de autenticação, que deixou para trás o método de senhas convencionais e incluiu camadas de segurança para a liberação de acessos.

As possibilidades de fatores que se pode inserir como meios de autenticação são vastas e neste artigo vamos te apresentar 12 opções que podem ser usadas como um escudo de segurança para os seus acessos. Confira e entender melhor!

O que é MFA e como funciona? 

Há alguns anos, para ter o acesso a alguma conta ou serviço, apenas duas informações eram cruciais: seu login (seja nome de usuário ou e-mail) e a senha. Embora este método ainda seja usado, ele apresenta riscos, uma vez que cibercriminosos buscam diferentes meios para “quebrar senhas” e invadir contas.

O multifator de autenticação surgiu como uma forma de inserir mais etapas para a liberação do acesso, protegendo o usuário e dificultando para os cibercriminosos. Ele se define como um recurso de segurança elaborado para proteger dados sensíveis e acessos.

Diferente do método 2FA, que se limita apenas a uma camada extra de segurança, com o MFA é possível fazer a combinação de várias opções para que aconteça a liberação do acesso.

Faça uma leitura mais profunda do conceito no artigo: Multifator de autenticação: o que é o MFA e porque ele é essencial – disponível em nosso blog. 

E como ele acontece? 

Diferentes camadas de segurança são implementadas.

Para ilustrar melhor, no momento em que se vai fazer algum acesso, você insere seu login e senha recebe notificações por e-mail e/ou SMS para confirmar que é você mesmo quem o está solicitando.

Mas vale lembrar que o exemplo mencionado é só um dos tipos de MFA que existe. Este conceito é amplo e envolve diferentes categorias. Entenda melhor no tópico a seguir.

Conheça os 12 principais tipos de MFA 

Vamos te apresentar 12 fatores de autenticação. Mas antes é preciso compreender que eles se enquadram em 4 categorias diferentes, sendo elas: algo que você sabe, algo que você tem, algo que você é e localização e comportamento.

Algo que você sabe 

Como o próprio título sugere, refere-se a algo que o usuário tem conhecimento. Os tipos que se enquadram nessa categoria são:

1 – Senhas 

As senhas são comumente usadas e podem ser compostas por letras, números e símbolos. Quanto maior sua dificuldade, melhor para a proteção do usuário.

É importante destacar algumas recomendações como a criação de senhas com mais de 12 caracteres (variando entre letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos), a troca em um determinado período e, claro, não compartilhá-la com ninguém.

 2 – Perguntas e respostas 

Ao criar é uma conta, um dos itens que pode ser solicitado é a resposta para alguma pergunta pré-configurada, como por exemplo: filme favorito.

Em alguns casos, é permitido que o próprio usuário crie a pergunta e resposta.

Algo que você tem 

Esta categoria envolve o que o usuário possui. Ela abrange o uso de um dispositivo para confirmar sua identidade:

 3 – Tokens 

Eles podem gerar códigos de acesso temporários e são enviados para que o usuário o insira e em seguida tenha o acesso liberado.

Seu uso foi e é amplamente usado para aumentar a segurança nas transações financeiras, por essa razão é comum associar seu uso a bancos.

Porém existem diferentes tipos como o utility token que é usado para acessar qualquer serviço em uma plataforma e o security para proteção de atividades financeiras, entre outros com finalidades distintas.

 4 – Notificação de autenticação por e-mail 

Um aviso é enviado no e-mail do usuário para que ele confirme se é ele mesmo quem está acessando.

 5 – Notificação de autenticação por SMS 

Este item é similar ao anterior, a diferença é o meio por onde se recebe a notificação, neste caso, é através de mensagens de texto recebidas no celular do usuário.

 6 – Aplicativos autenticadores 

São eficazes para a confirmação de credenciais.

Após inserir login e/ou senha, o próprio aplicativo envia uma notificação para que você confirme a identidade e somente após isso o acesso é liberado.

Algo que você é 

Esta categoria envolve alguma característica física do usuário para que comprove sua identidade.

7   – Reconhecimento de biometria 

Este item engloba o reconhecimento facial, impressões digitais, retina e voz (vamos detalhar nos tópicos seguintes).

O machine learning é um elemento chave para esta técnica, pois através do histórico e interpretação de algoritmos que os atributos mencionados são analisados.

Sua popularização se deu graças ao advento de tablets e smartphones, que passaram a inserir mecanismos de leitura de impressão digital. Com o avanço da tecnologia, extensões foram surgindo, como as que já citamos no início do tópico.

8 – Reconhecimento facial 

Ele consiste na leitura dos traços faciais do usuário, como formato do rosto, queixo, nariz e olhos.  O acesso é liberado quando confirmado que o rosto é, de fato, correspondente ao usuário.  

 9 – Reconhecimento de íris ou retina 

Os olhos são os itens primordiais para esta leitura.

No caso da íris (parte colorida dos nossos olhos), ela é o fator analisado pelo dispositivo, porém alguns especialistas indicam que podem haver erros. Já a retina, embora tenha uma leitura mais lenta, garante uma maior precisão.

10 – Reconhecimento de voz 

Este item também é muito utilizado, ainda mais devido à popularização de equipamentos e softwares que utilizam inteligências artificiais para executar e entender esse mecanismo.

O acesso é liberado somente após a confirmação da respectiva voz que está falando. Podemos ver sua utilização em dispositivos para acionar assistentes virtuais, por exemplo.

Localização e comportamento 

Esses elementos também podem ser utilizados como um método para garantir um acesso seguro. Geralmente são configurados para atender a segurança e criticidade do negócio.

11 – Geolocalização 

Nesta autenticação, a localização do usuário é fundamental, pois ela identifica se o acesso está sendo feito através de um local seguro.

Isto contribui fortemente para a segurança dos dispositivos, permitindo que empresas configurem esses locais de acesso e assegurem um maior controle.

12 – Comportamento 

Outro item utilizado é a aceitação do acesso através da análise de comportamento. A empresa consegue definir certos horários de acesso, e se algum deles ocorrer fora do planejado, o acesso será negado.

Conclusão  

Vale reforçar que dependendo da estratégia adotada, pode-se definir diferentes combinações de fatores.  O fato é que eles precisão ser estruturados para tornar a segurança robusta e fortificada.

No entanto, fazer a configuração dos acessos utilizando ferramentas distintas, além de demandar tempo das equipes de TI, também demanda investimento. E por que investir em um série de soluções, quando você pode concentrar todas as configurações de MFA em um único console?

O ADSelfService Plus da ManageEngine é uma ferramenta que garante o acesso seguro de contas e serviços corporativos! Ela conta com o recurso de autoatendimento de senhas, o qual permite capacitar usuários a redefinirem suas próprias senhas e desbloquear contas.

Em relação ao multifator de autenticação, nossa solução possui o recurso de MFA adaptável, que também é conhecida como MFA baseada em risco, o qual consiste em se adaptar a cada vez que o usuário efetue um login, levando em consideração pontos como número de falhas, geolocalização, tipo do dispositivo, endereço IP, entre outros itens configuráveis.

Fique em conformidade e atenda padrões regulatórios, incluindo NIST SP 800-63B, PCI DSS, SOX e HIPAA!

Clique aqui para conversar com um de nossos especialistas!