Computação Sem Servidor: O que é, Como Funciona e Quando Usar

Agilidade é a palavra do mercado. Para se manter competitivo, é necessário manter as entregas de acordo com o que o público quer, analisando as tendências, sempre estando pronto, e claro, sem se esquecer da experiência do usuário.
A tecnologia avança, e avança rápido. Portanto, é necessário acompanhar e entregar serviços também nessa velocidade. Assim, desenvolvedores buscam uma forma de entregar aplicações que atendam as exigências do mercado.
Foi nesse contexto que surgiu a computação sem servidor. Mas espera, sem servidor? Tem como uma aplicação funcionar sem servidor? Bom, não é bem assim. Continue lendo este artigo para entender o conceito!
Computação sem servidor: o que é?
Primeiro é preciso deixar claro que não tem como uma aplicação funcionar sem servidor. Mas então de onde vem esse nome?
O termo "sem servidor", ou serverless, vem da abordagem em que desenvolvedores usam provedores de nuvem para alocar toda a parte da infraestrutura e recursos usados, tirando essa parte de gestão dos devs, enquanto eles focam apenas no desenvolvimento da lógica de negócio e das funcionalidades, sem precisar gerenciar a infraestrutura.
Neste modelo, o provedor cuida de toda a parte do provisionamento, ou seja, as empresas conseguem ter mais foco no negócio (velocidade em lançamento de aplicações), e se preocupam menos com a infraestrutura, reduzindo a complexidade.
Como funciona a computação sem servidor?
O serverless é um modelo sob demanda. Do lado dos desenvolvedores, eles irão desenvolver a parte de códigos, que serão menores para proporcionar mais agilidade.
Agora na parte do provedor, o que diferencia este serviço, é que só é pago pelo tempo de execução do código. O que isso quer dizer?
Quando um usuário faz a requisição, o código irá entrar em execução. Somente este tempo será levado em consideração para se fazer a cobrança, não considerando o fator de estar alocada no servidor, como acontece em outros modelos de nuvem.
Assim, só é pago o que é usado.
Por que usar a computação sem servidor?
Agora que estabelecemos que o serverless não é exatamente "sem servidor" e como essa abordagem funciona, fica mais fácil explorar as vantagens e porque sua empresa deve investir nessa abordagem.
Maior produtividade
Como os desenvolvedores não precisam se preocupar com a parte de infraestrutura, eles focam apenas no desenvolvimento da interface e códigos, preocupados com a execução.
Assim, o desenvolvimento de aplicações é muito mais rápido, entregando o que os usuários requerem com mais agilidade.
Redução de custos
Provisionar a infraestrutura pode reduzir mais custos, se compararmos à uma estrutura on-premise, em que é necessário fazer a gestão e manutenção sempre, o que requer mão de obra especializada e cuidados constantes.
Por isso, muitas empresas preferem ir para o modelo cloud. Porém, a abordagem sem servidor é ainda mais econômica, uma vez que é cobrado somente quando o código está em execução, o que pode compensar bastante dependendo a aplicação.
Escalabilidade sem limites
Na computação sem servidor, existe o escalonamento automático, em que as aplicações escalam automaticamente, sem precisar de aplicações de regras, como em outros modelos de nuvem. Isso torna o uso muito mais prático.
Mais flexibilidade
Este modelo geralmente é compatível com qualquer framework, o que possibilita que os desenvolvedores usem qualquer linguagem para desenvolver os códigos (Go, Python, Java, Node.js, .NET e outros).
Conheça os tipos de arquitetura sem servidor
No serverless, há dois tipos de arquitetura mais usadas. Vamos entendê-las a seguir:
Função como serviço (FaaS): é a execução de uma código baseado em eventos, ou seja, só responde a eventos ou solicitações, e a infraestrutura é sem servidor.
Back-end como serviço (BaaS): neste modelo, todo o back-end de uma aplicação é terceirizado, sendo gerenciado pelo provador, enquanto os desenvolvedores se focam no front-end.
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A computação sem servidor auxilia muito os desenvolvedores que precisam focar somente na parte de desenvolvimento das aplicações, sem se preocupar com a parte de gestão e manutenção da infraestrutura. A terceirização de muitos serviços está se tornando comum na área de TI para ajudar na entrega rápida das necessidades do mercado.
Mesmo com a facilidade que essa abordagem traz, é necessário garantir a satisfação do usuário final. E a ManageEngine possui uma solução que lhe dá visibilidade completa de suas aplicações, o Applications Manager!
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