Definir qual abordagem de infraestrutura implantar exige estratégia e assertividade da administração de TI. Afinal, essa é uma decisão que vai trilhar como será o funcionamento das operações e impactará a continuidade dos negócios, uma vez que irá envolver toda a tecnologia da empresa.
Atualmente existem diferentes modelos com complexidades e benefícios distintos como a infraestrutura local e a nuvem.
Mas e se a TI pudesse virtualizar todos os seus componentes tecnológicos em uma infraestrutura local e, ainda sim, aproveitar os recursos da computação em nuvem?
Essa opção existe e é conhecida como infraestrutura hiperconvergente (HCI).
Ao ler este texto, você vai entender o conceito, como funciona e seus benefícios. Boa leitura!
O que é e como funciona uma infraestrutura hiperconvergente?
Se fizermos um paralelo com o passado, há cerca de 25 anos a forma como as empresa estruturavam seu ambiente de TI é muito diferente do vemos hoje, pois agora há mais de uma forma de gerenciar essa infraestrutura, ampliando a tomada de decisão e permitindo que os gestores de TI sejam mais flexíveis em determinar como isso vai acontecer.
Ao traçarmos uma linha do tempo, percebemos que antigamente o foco era a infraestrutura local, onde o processamento, armazenamento e rede eram concentrados dentro da empresa.
Apesar de funcional, esse modelo pode apresentar algumas dores como complexidade de ferramentas, manutenção e maior investimento.
Com o advento da computação em nuvem, os provedores desse serviço facilitaram essas questões, fazendo com que as organizações aloquem seus recursos na nuvem e providenciem essas demandas mais técnicas como manutenção e escalabilidade.
O modelo híbrido uniu os dois mundos, proporcionando a opção de se ter parte dos recursos no ambiente e na nuvem. Mas aonde podemos encaixar a infraestrutura hiperconvergente? Ela está local? Ela está na nuvem? Esses são questionamentos comuns, porque, de fato, podem causar certa confusão.
Esse modelo se define por trazer as camadas que mencionamos (processamento, armazenamento e rede) em uma única plataforma, além de que você também consegue se aproveitar dos benefícios da cloud, tendo sua própria nuvem local.
Suas vantagens são similares ao que a infraestrutura híbrida apresenta. Ao longo do texto vamos explorar mais esse ponto. Mas a questão é que sim, são modelos distintos.
Um tema que está diretamente atrelado à essa abordagem é a virtualização. Ela consiste na criação de diversos recursos e serviços úteis para a TI como máquinas, servidores, componentes de rede e armazenamento de maneira virtual.
O que o diferencia é que através de um dispositivo ou software, o administrador irá conseguir gerenciar seus recursos de maneira virtualizada, e se quiser também poderá usufruir de serviços da nuvem.
Mas vale frisar que ele é considerado on-premise (local) porque ainda precisa de instalações locais para ser executado.
Infraestrutura hiperconvergente vs. Infraestrutura híbrida: existe diferença?
Sim, existe!
Ambos necessitam infraestrutura local e ambos utilizam a nuvem, mas em aspectos diferentes.
Enquanto o modelo híbrido se define pelo uso de componentes tecnológicos locais e serviços de provedores da nuvem, na infraestrutura hiperconvergente os administradores de TI se utilizam apenas de um equipamento ou software, e é através deles que todos esses componentes, que já mencionamos ao longo do texto, são virtualizados. Um exemplo é o dispositivo da Nutanix, que unifica diversas operações como serviços em nuvem, aplicações, máquinas, big data, entre outros.
Quais são os benefícios de uma infraestrutura hiperconvergente?
Além da escalabilidade e flexibilidade que os modelos de nuvem e híbrido proporcionam, listamos aqui alguns outros benefícios que essa abordagem pode proporcionar:
Redução do espaço físico
Com a virtualização é possível diminuir o uso do espaço físico, uma vez que a TI dependerá de um único dispositivo ou aplicação para executar as operações.
Economia de energia
É evidente que o uso de diversas ferramentas no ambiente gera um maior gasto de energia, ainda mais se considerarmos operações que não podem ter pausas. Logo, como apenas uma única plataforma será usada, isso irá diminuir drasticamente o consumo de energia.
Diminuição de gastos com manutenção
A manutenção é um ponto crucial quando pensamos em ferramentas tecnológicas. Além disso, é preciso contar com a expertise de técnicos que saibam como fazer isso.
Como o ambiente é virtualizado, não será necessário contar com diferentes técnicos para a execução de manutenções. Todavia, ainda sim, ao menos um especialista precisa dos conhecimentos especializados para resolver as criticidades desse modelo.
Independente do tipo da infraestrutura escolhida, seu monitoramento é um fator chave para segurança, conformidade e desempenho das operações! E como fazer isso? Descubra no próximo e último tópico do texto.
Como monitorar uma infraestrutura hiperconvergente com o OpManager da ManageEngine
Ao longo deste artigo, percebemos que essa abordagem eliminou a necessidade de servidores, equipamentos de rede e dispositivos físicos, que podem custar valores significativos para as organizações.
Se a sua infraestrutura está unificando a alocação de todos os recursos, é evidente e imprescindível que processos de segurança cibernética estejam estruturados e estabelecidos, e isso começa através do seu monitoramento.
Depender somente do fator humano para executar essa atividade pode abrir brechas em seu ambiente. Por essa razão a adoção de uma ferramenta completa e potente que ajude a TI torna-se fundamental.
E qual ferramenta escolher? Se você está em dúvida ou buscando uma solução que te ajude, podemos te mostrar por que o OpManager é ferramenta certa!
Nossa solução oferece o monitoramento de mais de 9.000 modelos de dispositivos, através dos monitores de desempenho, você consegue acompanhar em tempo real parâmetros específicos da sua infraestrutura hiperconvergente, monitorando seu ambiente virtualizado aplicando seus recursos em softwares/hardwares como Nutanix, VMWare e Hyper-V.
Outra funcionalidade de destaque é a aplicação de configurações em massa em vários dispositivos.
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