Fazer o uso de várias aplicações ao mesmo tempo é normal para as organizações, para que assim mantenham os processos funcionando bem. Mas para fazer com que isso aconteça, precisamos usar um meio chamado “middleware”, uma solução que realiza a conexão entre os sistemas, garantindo assim uma comunicação adequada e segura na troca de dados.
Neste artigo iremos abordar o que é um middleware, quais são os seus tipos, suas vantagens para organizações, como ele facilita a integração com sistemas legados, a importância do seu monitoramento contínuo e qual a solução ideal para isso. Boa leitura!
O que é um middleware?
Ele é um software que atua como uma camada intermediária e conecta diferentes sistemas, usuários e aplicações. Tem a função de fazer com que esses elementos se comuniquem entre si, mesmo que operem em linguagens ou plataformas diferentes.
Como uma ponte, ele lida com a troca de informações e processos para que tudo funcione de maneira integrada, enquanto as aplicações focam em suas funções específicas.
Dessa forma, ele age como um mediador e permite que os dados sejam trocados de forma mais estruturada, sem a necessidade de ajustes manuais em cada aplicação para que elas se comuniquem entre si.
Para o que ele serve?
Atualmente, as empresas dependem de uma combinação de softwares para gerenciar desde o relacionamento com o cliente até os processos financeiros e logísticos. O middleware desempenha um papel essencial ao atuar como conector entre esses softwares. Ele garante que sistemas distintos, que foram desenvolvidos de maneira isolada, possam se comunicar de forma fluida.
Por exemplo, em uma organização que utiliza plataformas separadas para controle de estoque, atendimento ao cliente e processamento de pagamentos, o middleware simplifica a troca de dados entre esses sistemas, oferecendo serviços como: autenticação, mensageria e controle de acesso a dados, que iremos abordar mais para frente.
Ele também é muito importante para acelerar o desenvolvimento e a manutenção de soluções, principalmente em ambientes que envolvem múltiplos dispositivos, plataformas e nuvens. Ele consegue garantir que as diversas partes de uma aplicação possam ser desenvolvidas, implementadas e escaladas de forma consistente, sem a necessidade de reconstruir integrações a cada novo projeto ou atualização.
Quais são os principais tipos de middleware?
Agora que sabemos o que ele é, precisamos também falar dos seus diferentes tipos, pois assim facilita as equipes de TI escolher soluções mais adequadas a cada necessidade específica de integração e comunicação entre os sistemas.
Cada tipo de middleware foi projetado para resolver problemas distintos dentro de uma infraestrutura de TI e saber qual usar pode impactar diretamente a eficiência, a escalabilidade e a segurança das aplicações. Vamos destacar então 6 tipos:
1) Middleware de mensageria
Este tipo facilita a troca de informações entre os sistemas sem ter necessidade de uma comunicação direta em tempo real. Ele é útil em ambientes de grande escala, onde a comunicação entre as aplicações é difícil, melhorando assim a performance geral e a escalabilidade do sistema.
2) Middleware de integração de aplicações (EAI)
Focado em garantir que diferentes sistemas de uma organização possam compartilhar dados e funcionalidades, o EAI serve para conectar aplicações antigas com novas soluções tecnológicas – iremos nos aprofundar nisso mais para frente – simplificando assim a troca de dados em tempo real e a integração com sistemas externos.
3) Middleware de acesso a bancos de dados
Sua atuação é de intermediário entre as aplicações e os bancos de dados, esse middleware assegura que as interações com os dados sejam rápidas, seguras e eficientes. Ele é mais usado em sistemas onde múltiplas aplicações acessam a mesma base de dados de forma simultânea.
4) Middleware de Web Services
Ele vai possibilitar a comunicação entre sistemas via APIs, utilizando protocolos como REST ou SOAP. Também vai facilitar a integração de sistemas de plataformas diferentes – o que garante que a troca de dados entre eles seja feita com a mínima intervenção manual possível.
5) Middleware de runtimes de aplicações
Para que as aplicações funcionem de forma otimizada, é preciso gerenciar o ambiente de execução. E é isso que esse tipo de middleware faz.
Também, ele oferece suporte para distribuir cargas e recursos necessários para que as aplicações funcionem com bom desempenho, além de ser fundamental para grandes infraestruturas e ambientes de computação.
6) Middleware de autenticação e autorização
Segurança é fundamental. Pensando nisso, esse middleware controla o acesso aos dados e sistemas e valida a identidade dos usuários, restringindo acessos quando necessário. Assim, ele protege informações sensíveis contra acessos não autorizados.
Como o middleware facilita a integração com sistemas legados
Em muitas organizações, os sistemas legados ainda desempenham um papel fundamental para o dia a dia, como processar transações financeiras, gerenciar registros históricos ou controlar inventários.
No entanto, esses sistemas antigos muitas vezes não se comunicam bem com tecnologias mais recentes, o que acaba gerando processos lentos, riscos de segurança e custos altos de manutenção. Aí entra o middleware: ele facilita a integração entre sistemas legados e novas plataformas, tornando essa transição muito mais tranquila.
Por exemplo, se uma empresa usa um software antigo para gerenciamento de dados de clientes, mas deseja adotar uma nova ferramenta para análise de dados em tempo real, o middleware pode ser utilizado para conectar esses dois sistemas, garantindo assim que os dados fluam de maneira contínua e com segurança entre as plataformas, sem necessidade de modificações drásticas nos sistemas legados, que muitas vezes não têm capacidade para suportar as novas demandas tecnológicas.
A importância do monitoramento contínuo do middleware
Monitora-lo não é apenas uma prática técnica, é uma forma de manter as operações estáveis, prever problemas e garantir que sua empresa esteja pronta para enfrentar os desafios em tempo real.
Esse processo vai além de encontrar erros. Ele fornece uma visão de como os sistemas estão funcionando e se comunicando. Sem esse acompanhamento, pequenos problemas podem passar despercebidos até se tornarem grandes interrupções.
Além disso, um monitoramento bem feito gera métricas transparentes que podem ser usadas em relatórios, ajudando a alinhar a infraestrutura de TI aos objetivos do negócio, como redução dos custos operacionais e aumento de produtividade. Aqui estão algumas orientações para garantir resultados bons:
Identifique pontos críticos
O middleware pode ter áreas que precisam de um mapeamento mais crítico, visto que se falharem, podem impactar as operações de forma considerável. Dessa forma, identificar estes pontos ajuda a direcionar recursos e esforços de forma estratégica.
Implemente alertas inteligentes
Para identificar anomalias em tempo real e evitar o tempo de inatividade, é preciso contar com sistemas de notificação adequados. Com alertas inteligentes configurados, a organização terá uma resposta mais rápida a problemas, reduzindo os prejuízos operacionais.
Priorize a escalabilidade e revise com frequência
Busque soluções de monitoramento que se adaptam às mudanças nas demandas e que acompanham a evolução da empresa. Isso será fundamental principalmente para ambientes dinâmicos, como aqueles que utilizam infraestrutura em nuvem.
Para saber se o middleware está alinhado às necessidades da organização, é essencial realizar revisões periódicas. O monitoramento deve ser ajustado conforme novas tecnologias são implementadas, ou também de acordo com as mudanças de mercado.
Seguindo essas práticas, a equipe consegue além de prevenir problemas, alcançar um desempenho melhorado nas operações.
Como realizar o monitoramento do middleware com o Applications Manager
Como destacamos o monitoramento de middleware como uma necessidade para as organizações, devemos falar também do maior aliado para isso, o Applications Manager da ManageEngine.
Com o recurso para monitorar middleware, você pode realizar o monitoramento em tempo real, que vai identificar as anomalias e falhas no momento em que ocorrem, acionando alertas automáticos para a equipe responsável. Isso reduz o tempo de resposta a incidentes e diminui os impactos no desempenho.
A ferramenta também fornece uma análise detalhada de desempenho para avaliar métricas como latência, taxas de erro e throughput. Com isso, garante que os sistemas operem dentro de padrões aceitáveis e entreguem alta performance.
Os relatórios preditivos utilizam inteligência artificial para identificar possíveis gargalos antes que eles se tornem problemas críticos. Essa abordagem proativa permite às organizações implementar melhorias preventivas e evitar interrupções nas operações.
Além disso, o software oferece automação de respostas, permitindo a execução automática de ações corretivas, como redistribuição de cargas ou reinicialização de serviços.
Por fim, a integração do Applications Manager com outras ferramentas de monitoramento e gestão de TI proporciona uma visão unificada de toda a infraestrutura, facilitando o diagnóstico de problemas complexos que envolvam múltiplos sistemas e oferece um controle mais centralizado e eficiente das operações de TI.
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