Com a rápida evolução da tecnologia, softwares e infraestruturas também se transformaram para atender às novas demandas do mercado. No entanto, algumas empresas não acompanharam esse ritmo, o que levou ao surgimento dos sistemas legados.
Mesmo considerados ultrapassados, eles ainda desempenham um papel significativo nas operações organizacionais, tornando muito importante entender o que eles significam e por que exigem um cuidado especial.
Neste artigo, iremos explicar o que é um sistema legado, para que ele serve, se continuar fazendo o seu uso é uma boa escolha e como protegê-lo. Boa leitura!
O que é um sistema legado?
Um sistema legado, ou software legado, como também é conhecido, é qualquer tecnologia, software ou infraestrutura considerada antiga e que não existe mais maneiras de ser atualizada, mas que mesmo assim, continua sendo utilizada em uma organização.
Seu desenvolvimento foi há um longo tempo, sendo considerado antigo e sem receber as devidas atualizações. Isso faz com que, na medida que o tempo passa, as empresas enfrentem cada vez mais desafios para mantê-los operacionais, já que as habilidades necessárias para trabalhar com eles se tornam mais raras.
O termo “legado” começou a ser utilizado de forma mais ampla nos anos 70 e 80, à medida que as empresas começaram a adquirir novas tecnologias e deixar de lado as antigas, como mainframes.
Para que um sistema legado serve?
Mesmo ao passar dos anos, muitos desses sistemas continuaram em uso, pois ainda atendiam às necessidades básicas de funcionamento das organizações, mesmo sem ter a segurança devida ou a eficiência adequada.
Os sistemas legados servem para garantir a continuidade das operações, principalmente em tarefas e processos que foram configurados ao longo do tempo. Eles podem ser importantes para o funcionamento diário de equipes que dependem de dados e lógicas de negócios que estão integrados especificamente neles.
Além disso, entra a parte de confiabilidade, pois através dos anos de uso, eles têm em seus armazenamentos grandes quantidades de dados históricos, que são muito valiosos para empresa, podendo fornecer insights específicos para análises detalhadas, auxiliando nas decisões estratégicas que podem vir a ser tomadas.
Com isso, deve ser destacado que a continuidade do acesso a essas informações de longo período permite que as pessoas realizem comparações e identifiquem tendências.
Usar o software legado nos negócios é uma boa escolha?
O seu uso continua sendo uma escolha popular em diversos setores, e a sua presença se justifica por necessidades muito específicas de cada área. Vamos exemplificar aqui, para melhor entendimento:
No setor financeiro, por exemplo, bancos, seguradoras e outras instituições dependem dos legados para processar transações críticas e armazenar dados de extrema importância para a conformidade regulatória. Eles possuem um histórico que não pode ser transferido para novas tecnologias de maneira fácil e sem riscos, e por ficarem às vezes receosos, preferem encarar os desafios envolvidos.
No setor da saúde, hospitais e clínicas se encontram em uma situação semelhante à citada anteriormente. A gestão de registros médicos e faturamento é bem sensível e complexa. E os sistemas antigos, embora desatualizados, continuam garantindo que dados médicos sejam tratados com a precisão requisitada. A sua substituição exigiria uma enorme reestruturação, além de riscos na integridade dos dados.
Já no setor de manufatura, grandes empresas que trabalham com produção em larga escala e controle de cadeia de suprimentos ainda dependem bastante das infraestruturas antigas, pois garantem uma integração estável com as máquinas e os inventários, funcionando exatamente do jeito que a indústria está precisando.
O mesmo caso acontece no setor da educação com as instituições de ensino. Os sistemas legados ainda são muito usados para cuidar das informações dos alunos, dos registros acadêmicos e outras tarefas administrativas. Com o tempo, essas plataformas foram sendo ajustadas para atender exatamente o que cada instituição precisa e migrar para uma plataforma em que se tem dúvidas sobre seu funcionamento, por ser nova, pode talvez causar interrupções indesejadas.
E apesar dessa opção, devido à confiança e familiaridade, esses sistemas legados também trazem desafios que não podem ser ignorados. Sendo assim, mesmo com todos os benefícios que eles trazem, as organizações precisam avaliar continuamente os custos e os riscos envolvidos.
Desafios envolvidos no uso de um sistema legado
Muitas vezes, por estarem desatualizados, esses sistemas apresentam limitações de compatibilidade com novas tecnologias e isso pode expor dados sensíveis a vulnerabilidades de segurança, aumentando o risco de ataques cibernéticos, ameaçando assim a confidencialidade das informações do negócio.
Além disso, a manutenção também pode se tornar cada vez mais cara e complexa, principalmente por exigir profissionais especializados que dominem essas tecnologias antigas. Em alguns casos, existe também o desafio de o próprio suporte do fornecedor original ser limitado ou até mesmo inexistente.
Com isso, é necessário investir na preservação desses sistemas, uma vez que eles contêm dados críticos e importantes para a organização. Para ajudar a superar todos os desafios que já existem ou possam surgir no futuro, uma solução eficaz pode fortalecer a segurança, proporcionando uma camada adicional de proteção contra as vulnerabilidades.
Como proteger o sistema legado da sua organização com o Application Control Plus da ManageEngine
A nossa solução oferece uma abordagem robusta para fortalecer a segurança de sistemas legados. Como falamos anteriormente, mesmo com todos os desafios, eles desempenham um papel relevante nas organizações e a sua obsolescência pode torná-los alvos de diversos ataques.
O Application Control Plus da ManageEngine conta com recursos como:
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lista de permissão (allowlist) e lista de bloqueio (blocklist), permitindo controlar de forma precisa quais aplicações podem ser executadas nesses sistemas.
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gerenciamento privilegiado de endpoint, para remover acessos desnecessários, impedindo que usuários façam mudanças não autorizadas.
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a elevação de privilégios específica por aplicação, dando acesso elevado apenas às aplicações que realmente precisam.
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e just-in-time facilitando a permissão do acesso a algum usuário para realizar alguma atividade específica, e após cumprida, o acesso é revogado.
Todas essas funcionalidades garantem que sua organização possa continuar usando sistemas legados de forma mais segura, mesmo com as limitações que eles apresentam. Ao limitar o acesso, controlar privilégios e definir quais aplicações podem ser executadas, sua empresa ganha uma camada extra de proteção contra riscos cibernéticos.
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