Imagem predominantemente azul, com a frase "O que é hardening e como implantá-lo em 7 passos". Um robô com um escudo e uma tela de computador ao lado também aparecemHardening é um termo em inglês que provém da palavra “hard”, ou seja, o seu significado nada mais é que “tornar algo mais duro, resistente ou difícil”. Por isso, quando nos referimos a hardening, no contexto de tecnologia da informação, estamos nos referindo ao processo de tornar o sistema mais resistente à ameaças cibernéticas.

O processo de hardening é um conjunto de técnicas de blindagem e boas práticas no ambiente que visa diminuir a superfície de ataque e aumentar sua resistência. O mapeamento de tais ameaças deve abranger tudo o que se conecta à rede, como: worstations, servidores, dispositivos de rede, impressoras, entradas e saídas de dispositivos, etc, sem falar em como isso ajuda a manter a conformidade com as leis LGPD (aqui no Brasil) ou GDPR (na Europa).

Esse processo é de extrema importância já que ataques cibernéticos acontecem cada vez mais em empresas de todos os tamanhos. Segundo o CanalTech, só no primeiro semestre de 2023, o Brasil foi o maior alvo da América Latina, com mais de 23 bilhões de ataques, sendo o dobro do segundo colocado, o México.

Assim, sua aplicação pode ser feita de diversas maneiras, já que esse conjunto de boas práticas pode envolver diversas técnicas. Neste artigo, vamos entender o que elas são.

As boas práticas de hardening

As boas práticas não necessariamente são exclusivas de um ramo, mas sim se referem a métodos, técnicas ou ações que são reconhecidos por serem extremamente eficazes e recomendadas por diversos especialistas de diferentes áreas. Algumas boas práticas no ramo de hardening podem ser:

Revisão de credenciais e privilégios

Um dos pontos principais do hardening de segurança é a diminuição da superfície de ataque, isso porque quanto menor a superfície, a área exposta e vulnerável também tende a ser menor. Para que isso ocorra, uma das coisas que podem ser feitas é a revisão e revogação de privilégios e credenciais dos usuários. Dessa maneira, é aplicado o princípio do privilégio mínimo, onde revoga-se os privilégios desnecessários e delega-se as credenciais certas para cada perfil de usuário. Assim também são desabilitados logins de usuários que não estão mais em uso ou não são mais autorizados.

Reforço na proteção de credenciais

Com o princípio do privilégio mínimo, é muito importante que cada indivíduo tenha acesso somente ao necessário em uma empresa. Porém, e se estamos falando de um CEO ou então um CIO, que tem acesso a maioria dos documentos e informações de uma empresa, como fazer nesses casos? Por esse motivo é muito importante reforçar o hardening no ambiente de acesso. O uso de autenticação multifator (MFA) faz com que o acesso de qualquer indivíduo tenha que passar por pelo menos dois passos para que sua autenticação seja validada. Ter uma política de fortalecimento de senhas, já que muitas vezes os usuários acabam usando senhas fracas ou até mesmo previsíveis, é uma grande oportunidade para a entrada de agentes maliciosos. Fazer uso de UEBA nos seus sistemas também são de muita ajuda para mitigar riscos de login.

Eliminar aplicações que não são mais utilizadas

Deixar aplicações e programas que não são mais utilizados instalados em seu sistema pode trazer grandes problemas para a sua empresa. Isso porque estas aplicações que não estão mais em uso são uma porta de entrada para agentes maliciosos se apoderarem da sua rede, especialmente por conta de que como elas não são mais utilizadas, as chances delas serem atualizadas são muito baixas, o que agrava ainda mais a vulnerabilidade do seu sistema. Dessa forma, a melhor coisa a fazer é deletar tais aplicações e consequentemente revogar suas credenciais, fazendo com que assim a área exposta diminua.

Gerenciamento automático de patches

Agora digamos que você tem uma aplicação instalada e que você faz uso diário dela. Não há motivos para você deletá-la, correto? Então o que fazer nessas situações? Com uma aplicação que se faz uso diário também é muito importante que ela esteja sempre atualizada com sua última versão, isso porque muitas dessas novas atualizações que precisam ser implementadas estão lá para corrigir algum erro de vulnerabilidade. Os patches são os responsáveis por essas correções, e por todas essas razões é muito importante ter um gerenciamento automático de patches para que o usuário não tenha que se preocupar em estar sempre verificando pelas últimas versões e testando-as, já que ele realiza tudo isso sozinho.

E como aplicar o hardening no ambiente?

Como agora você já sabe algumas técnicas de hardening, é necessário implantá-las em seu sistema. Com as etapas a seguir tenho certeza que você terá um sistema protegido e melhorado.

1 – Avalie as vulnerabilidades do seu sistema

Identificar e compreender as vulnerabilidades do seu sistema são de extrema importância, já que não adianta você “implementar 500 técnicas e soluções” se nenhuma delas serve para o seu caso. Conhecer suas fraquezas é sempre o primeiro passo para se desenvolver.

2 РFa̤a um planejamento

Desenvolver um planejamento com base nas vulnerabilidades que você conheceu no passo anterior é o próximo passo, isso porque é aqui que você vai entender e desenvolver um projeto adequado para sua empresa. Algumas coisas que pode-se fazer são: fazer uma divisão de equipe e consequentemente delegar o que cada equipe e componente fará, desde à pesquisa até à execução das tarefas.

3 – Configure seu sistema

Depois de fazer todo o planejamento, agora é a hora de fazer as configurações necessárias para que seu sistema siga toda a proposta abordada anteriormente. Configurar o sistema de maneira que ele fique o mais seguro possível é o plano nesta etapa.

4 – Monitore continuamente

Não pense que só porque o planejamento foi implementado em seu sistema que você estará seguro. É necessário estar sempre o monitorando para que você fique ciente do que está acontecendo com ele.

5 – Atualize sempre

Como você já está fazendo o monitoramento da sua rede, você estará inteirado do que acontece nela, e consequentemente você também estará a par das atualizações que precisam ser feitas. Como dito anteriormente, sabemos como essas atualizações são importantes para qualquer ecossistema, por isso nunca deixe de fazê-las.

6 РFa̤a testes de seguran̤a

Cada sistema é diferente do outro, por isso muitas vezes alguma atualização que foi feita pode não ter sido feita para o seu sistema. Portanto, é necessário estar sempre fazendo testes regulares, tanto para se certificar da segurança como também para medir a eficácia do hardening.

7 – Faça sempre uma manutenção contínua

A manutenção não é apenas do sistema, mas também dos profissionais. Por isso, certifique-se que tanto seu sistema como também seus funcionários estejam em constante aprendizado e atualizados.

Como fazer tudo isso de uma forma simplificada?

A aplicação de hardening em sistemas é de extrema importância, como já vimos anteriormente. Porém, para algumas empresas, ele pode ser bem complexo de fazer, especialmente para uma empresa de grande porte.

Por isso, o ADAudit Plus pode fazer tudo isso e muito mais de uma forma extremamente mais simples e muito mais automatizada, com uma força de trabalho muito menor e um ROI muito mais alto para a sua empresa. Sem contar que em momentos críticos ela enviaria um alerta para as pessoas necessárias, o que faria com que as ações às respostas fossem muito mais rápidas e eficazes.

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