Fundo azul com ilustração de um homem em cima de uma rosa dos ventos olhando por uma luneta e o título: Para que serve o Gerenciamento de Liberação e Implantação?

Quantas vezes, enquanto você estava em seu dispositivo, chegou uma notificação de atualização disponível para uma nova versão? Provavelmente, você já deve ter até comentado em algum momento que preferia a versão anterior ou que a nova versão tem recursos muito melhores.

Quando uma mudança como esta ocorre, é porque dentro da empresa houve o Gerenciamento de Liberação e Implantação, ou seja, alterações ocorreram em serviço para estarem de acordo com as evoluções constantes no mercado de tecnologia da informação.

Neste artigo, vamos explorar o que é o Gerenciamento de Liberação e Implantação e como ele ocorre.

O que é Gerenciamento de Liberação e Implantação?  

O Gerenciamento de Liberação e Implantação é o processo de fazer mudanças e melhorias em produtos e serviços oferecidos.

A etapa da liberação, também conhecida como release, é quando há o desenvolvimento de uma nova versão para os serviços, trazendo atualizações necessárias. Já a implantação é quando esta versão é integrada, sendo liberada para o usuário final.

Esse gerenciamento ocorre para definir um processo e estratégias para que estas mudanças ocorram com o intuito de chegar ao objetivo final sem nenhum problema e no prazo certo, entregando o produto com a melhor experiência para o usuário.

Para isso, o gerenciamento de liberação e implantação possui algumas etapas que veremos a seguir.

Etapas do Gerenciamento de Liberação e Implantação 

Como explicado anteriormente, o gerenciamento de liberação e implantação são processos estabelecidos que auxiliam a criar passos que irão determinar como as mudanças e atualizações necessárias nos serviços e produtos serão feitas.

Para isso, são criadas etapas para alinhar a equipe e para que o processo não se perca, delimitando metas a serem cumpridas, políticas e diretrizes que precisam ser seguidas. Assim, todos os envolvidos sabem quais recursos possuem, o que cada equipe está encarregada e os padrões que são seguidos. A tudo isso, damos o nome de Release Management ou Gerenciamento de Liberação.

Essas etapas podem variar de acordo com cada empresa, possuindo mais durante o processo ou subetapas. Em companhias maiores, em que é necessário uma equipe mais estruturada, é normal que hajam mais divisões para que não se perca durante este caminho, assim como uma microempresa pode juntar algumas etapas. Porém, o escopo geral pede como estrutura os seguintes passos.

1 – Solicitação 

O primeiro passo é o reconhecimento que um produto ou serviço está precisando de atualização ou mudanças para entregar melhor usabilidade para os clientes. Este primeiro passo é importante pois ele irá analisar se o requerimento para a mudança é realmente necessário ou não e quais recursos ele irá tomar: tempo, custo, viabilidade.

Este momento é importante para entender as necessidades do momento da empresa e para onde vão os seus recursos. É realmente necessário investir nesta mudança? Quão prejudicado o usuário final está? Há urgência ou não?

Com base nisso, será determinado se a solicitação será aceita ou não. Em caso positivo, ela segue adiante. Em caso negativo, a solicitação é encerrada.

2 – Planejamento 

Como o próprio nome já diz, esta é a parte de se planejar, traçar os planos. Aqui será detalhado o projeto, como equipes responsáveis por cada etapa, quem é o gerente de liberação, cronogramas e prazos do início até o teste final, custo total, perspectiva a ser alcançada com o lançamento da nova versão, entre outros, tudo de acordo com as políticas do gerenciamento de liberação.

Essa fase também é conhecida como Plano de Versão, pois é onde será detalhado todo o necessário para a nova versão do produto ou serviço. Muitas empresas usam um workflow digital pela praticidade, facilitando sua manipulação e distribuição.

3 – Desenvolvimento 

Aqui é que se começa o desenvolvimento de fato da nova versão. Além de projetar a nova versão, é necessário entender os componentes necessários para a criação e tudo o mais que foi estabelecido para o serviço estar pronto para a fase de teste.

 4 – Teste e validação

Em empresas menores, esta fase e a anterior podem estar juntas. Já em maiores, com um fluxo de etapas e equipes muito maiores, em que muitas vezes é necessário mais de um teste e correção, são fases separadas.

Depois do desenvolvimento da nova versão, é o momento de testá-la. Frequentemente, o primeiro teste irá apontar erros, como bugs de software, que precisam ser ajustados. O produto irá passar por diversos testes, como funcionais que verificam a qualidade da funcionalidade e requisitos da ferramenta e não funcionais, que verifica a usabilidade do produto.

Dependendo da mudança e sua complexidade, o processo de teste e volta à fase anterior pode acontecer diversas vezes até a revisão final para que seja validada para seguir adiante.

 5 – Implantação 

Ao fim, o produto/serviço está pronto e é hora de entregar para os usuários finais. Nesta fase, também podemos considerar incluso todo o suporte pós-lançamento, em que as equipes de Gerenciamento de Liberação e Implantação trabalham em conjunto para guiar os usuários para obter a melhor experiência possível, como guias do produto, suporte em caso de erros, vídeos de tutorial, entre outros.

Mesmo após a implementação, as equipes precisam acompanhar se a versão está cumprindo as metas planejadas e se não apresentarão problemas futuros.

Quais os benefícios do Gerenciamento da Liberação e Implantação?  

Serviços de TI precisam ser sempre atualizados para estar de acordo com seu ambiente. Vulnerabilidades são ótimas brechas para hackers atacarem e ter um software ou produto desatualizado é uma porta que eles utilizam. O Gerenciamento de Liberação faz as mudanças necessárias de forma estratégica, tanto para manter sua organização protegida, quanto para fazer a experiência do usuário a melhor possível enquanto a tecnologia avança.

Entre os seus benefícios, então:

  • Maior eficiência: o uso do gerenciamento proporciona uma estratégica prática baseada em etapas organizadas, cronogramas e metas bem definidas, o que auxilia em uma entrega mais assertiva.

  • Risco reduzido: com as políticas e diretrizes bem definidas e determinadas, é possível criar um processo que sempre será seguido em todos os projetos, criando um workflow único.  Assim, menos riscos serão gerados ao saber o que funciona em um Plano de Versão.

  • Melhor experiência do usuário: serviços novos ou alterados atendam aos requisitos de serviço combinados (SLA), agregando valor ao cliente.

ServiceDesk Plus e o Gerenciamento de Liberação e Implantação 

O ServiceDesk Plus da ManageEngine, a nossa solução completa de gerenciamento de serviços empresariais, em sua versão Cloud possui o recurso de Gerenciamento de Liberação.

Com ele, é possível criar versões de software de forma muito mais eficiente, com a possibilidade de configurar modelos, cargos e status, além de workflows e templates  predefinidos. Para a fase de implantação, realize treinamentos e revisões de forma simples e prática!

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