A tecnologia é essencial para qualquer organização, mas como a sua empresa tem feito as estratégias de TI? Como acontece o planejamento e administração?
É imprescindível que a sua organização saiba o que é a governança de TI e qual a sua verdadeira importância. No texto de hoje, vamos tirar suas dúvidas sobre o assunto, para que você entenda como colocá-la em prática.
Continue lendo para saber mais!
O que é a governança de TI?
A governança de TI é realizada no planejamento a longo prazo da organização, e pode ser definida como boas práticas que orientam líderes quando tomam decisões estratégicas, elaborando e planejando as ações principais da área de TI.
É um conceito que faz parte da governança corporativa, a “gestão da gestão” que administra a direção da empresa, incluindo as práticas para incentivo e monitoramento, relacionamento entre funcionários, diretores e sócios, etc.
Além disso, os outros objetivos da governança de TI são: garantir a segurança da informação, gerenciar os riscos de TI que afetam também outros setores, proporcionar transparência aos processos de TI, mensurar o desempenho através de KPIs, e muito mais.
Qual a importância da governança de TI na minha empresa?
Manter as informações valiosas da empresa em segurança é obrigação dos gestores de TI de uma empresa, pois a perda de dados pode causar prejuízos financeiros e problemas de reputação para a marca.
Uma governança de TI bem feita é ideal para organizações de diferentes tamanhos e setores. Além disso, pode evitar a perda de informação causada por ataques ou vazamento de dados, além disso, pode ajudar em outro ponto muito importante: aumento da longevidade dos softwares usados pela organização, fazendo com que eles sejam usados por mais tempo.
Como implementar a governança de TI?
1. Defina KPIs
KPIs, em inglês Key Performance Indicator, são os principais indicadores de desempenho analisados por uma organização. Em resumo, são os valores quantitativos essenciais que medem os processos internos.
É fundamental ter indicadores para saber o que precisa ser melhorado, revisado ou eliminado. Não sabe por onde começar? Comece estabelecendo metas. Onde você quer que seu negócio esteja em 6 meses? Quais resultados deseja obter? A partir daí, será mais fácil definir os KPIs.
2. Treine sua equipe
Sua equipe não se sentirá familiarizada com a governança de TI de um dia para o outro. É necessário treinar os colaboradores para que eles se sintam confortáveis. É fundamental que o treinamento conte com um especialista externo, porque ele dará dicas que poderão otimizar o trabalho de todos.
É preciso que a equipe entenda a finalidade da adoção de novos processos, e que não só estejam cientes sobre as práticas que serão abordadas. Além disso, os funcionários também precisam entender as metas da organização e a importância da governança de TI.
3. Adote políticas de privacidade e segurança
Um dos benefícios da adoção da governança de TI é a maior segurança para os seus funcionários e sistemas. Sendo assim, algumas maneiras de proteger a informação da organização são:
- Modelos de autenticação complexos.
- Sistemas de monitoramento de rede.
- Criptografia
- Protocolos de segurança
- E muito mais
Vale a pena ressaltar que a equipe deve estar ciente dos objetivos de segurança digital, para incorporá-la na rotina e evitar ataques de engenharia social, por exemplo.
4. Invista em tecnologias que fazem a diferença
É fato: o setor de TI está em constante evolução, e por causa disso, é necessário estar sempre atualizado sobre as tendências e estar à frente dos concorrentes.
Dessa forma, é imprescindível apostar em tecnologias de ponta, estudar as tendências de gerenciamento de ativos e segurança, e oferecer essa tecnologia à equipe.
É importante ter em mente que, provavelmente, os sistemas precisarão ser atualizados com frequência, visto que a tecnologia está em evolução constante.
5. Faça a gestão de risco
O gerenciamento de risco não deve ser deixado de lado. É muito importante analisar tudo para saber o que pode dar errado, e quais seriam as consequências, para já se preparar. Ao fazer isso, a organização evita perdas e oferece mais segurança para a equipe, visto que os funcionários saberão o que fazer se ocorrer uma crise.
3 modelos para serem usados na prática da governança de TI
Você já sabe qual a melhor forma de implementar a governança de TI, mas quais são os modelos principais? Há 3 frameworks, que são: COBIT, ITIL e PMBOK. Sendo que a ITIL e COBIT são os mais usados. Continue lendo para conhecer melhor cada um!
O que é COBIT?
Criado pela ISACA, o COBIT (ou Control Objectives for Information and Related Technologies), é um conjunto de práticas para a governança de TI. Com esse modelo, a organização pode garantir que a governança de TI esteja de acordo com a estratégia da organização, visto que consegue conectar os requisitos do negócio com os processos de TI.
O que é ITIL?
A ITIL (ou Information Technology Infrastructure Library) é uma biblioteca de boas práticas em gerenciamento de serviços de TI. Com essa infraestrutura, a empresa consegue definir procedimentos que serão adotados, otimizando a governança de TI.
O objetivo desse modelo é determinar as demandas a serem atendidas pela área. Dessa forma, seu foco está em avaliar e estabelecer como a área de TI presta serviços para os outros setores.
O que é PMBOK?
O PMBOK, (ou Project Management Body of Knowledge) é um conjunto de práticas que ajudam a área de TI, mas não é bem um framework de governança.
Criado pelo PMI (Project Management Institute), seu foco está em desenvolver referências na implementação de gerenciamento de qualquer projeto. Além disso, é útil na gestão de riscos dentro de uma empresa. Por essa razão, pode ser utilizada junto com a ITIL e COBIT. Em conjunto, esses modelos podem fortalecer o processamento de uma governança de TI.
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No ServiceDesk Plus, as equipes podem criar projetos de TI de diferentes complexidades e dimensioná-los usando modelos de projeto personalizados. Para um gerenciamento mais eficiente, as equipes podem criar marcos para cada projeto e dividir esses marcos em tarefas superiores; o progresso é rastreado com uma linha do tempo visual e também com o gráfico de Gantt codificado por cores.
As funções do projeto também podem ser definidas para integrar usuários e técnicos em um projeto com as permissões de acesso autônomos. Medir várias métricas, como o custo estimado do projeto, o número de tarefas abertas e a porcentagem de marcos perdidos, ajuda as organizações a otimizar seu gerenciamento de projetos.
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