A CPU (Unidade Central de Processamento), como o próprio nome diz, é a parte central da placa-mãe e um componente de hardware muito importante, responsável por processar comandos de entrada de um programa de computador. Ou seja, ela atua como o “cérebro” do seu dispositivo, lidando com as tarefas de computação necessárias para executar o sistema operacional e suas aplicações.
Sendo assim, é fundamental reconhecer que uma parte tão essencial do seu dispositivo também exige muitos cuidados, que tem como objetivo garantir seu funcionamento de maneira eficiente.
Diante deste cenário nos deparamos com a seguinte pergunta: por que você deveria monitorar CPU’s?
No artigo de hoje, iremos abordar o que é o monitoramento de CPU’s, qual a importância de monitorar, quais métricas devem ser levadas em consideração e como usar uma ferramenta para realizar este monitoramento. Boa leitura!
O que é o monitoramento de CPU?
Como mencionamos anteriormente, a CPU é o cérebro do seu dispositivo, e se por acaso ele apresentar falhas como travamentos, congelamentos de tela, desligamento inesperado ou até mesmo tela azul, pode ser um sinal de que requer mais cuidados.
O monitoramento de CPU consiste em analisar o seu desempenho e as mudanças apresentadas na CPU de um computador ou servidor durante o uso do dispositivo, coletando dados sobre seu uso, como a temperatura, histórico, porcentagem de uso e outros.
Com isso, é possível identificar e entender melhor quais problemas estão afetando seu desempenho e quais medidas tomar para garantir que o seu sistema funcione de forma eficiente e sem afetar as operações dos usuários. Ou seja, essa prática é de extrema importância para o bom funcionamento de seu dispositivo.
3 motivos que ressaltam a importância do monitoramento de CPU
Agora que você já sabe o que é o monitoramento de CPU, vamos destacar 3 aspectos que a implementação dessa prática permite aperfeiçoar. Confira!
1. Desempenho dos dispositivos
Com a implementação do monitoramento de CPU como uma prática regular dentro da sua empresa, será possível melhorar o desempenho dos dispositivos conectados à sua rede, pois ao otimizar a utilização da CPU, as aplicações serão executadas de forma mais fluida e eficiente. Este aspecto implica também na economia de custos, pois garante o consumo de energia mais eficiente e maior durabilidade do componente de hardware.
2. Maior produtividade dos usuários
Ao identificar e resolver gargalos de desempenho, como alto consumo de recursos por processos ou aplicações, o sistema opera de forma mais estável e rápida, assim, os usuários poderão manter seu ritmo de trabalho de forma contínua, assegurando maior produtividade das operações, já que uma infraestrutura de TI otimizada reflete diretamente em uma maior satisfação e eficiência dos usuários.
3. Análise profunda
O monitoramento de CPU também ajuda a analisar os seus picos de carga e identificar excesso de uso, sendo possível fazer configurações de alertas para que notifique os administradores sempre que um problema for detectado.
Quais métricas devem ser levadas em consideração neste processo?
As métricas voltadas a esse tipo de monitoramento atuam como medidas que avaliam o desempenho de determinadas áreas de uma CPU, como temperatura, porcentagem de uso, tempo ocioso e latência.
Ao realizar o monitoramento de CPU’s, procure levar essas métricas em consideração para realizá-la de maneira mais eficaz:
1) Temperatura da CPU
O monitoramento da temperatura é fundamental para o seu funcionamento correto, pois um aumento inesperado na temperatura pode afetar negativamente o desempenho do sistema e até mesmo danificar a placa-mãe e/ou os chips do seu dispositivo, comprometendo temporária ou permanentemente sua disponibilidade.
2) Utilização da CPU
Metrificar a utilização da CPU possibilita analisar a capacidade total da CPU que está sendo utilizada em um determinado momento e garantir o seu funcionamento adequado, pois os altos níveis de utilização podem afetar negativamente o desempenho do sistema, acarretando em tempos de resposta mais altos e superaquecimento.
Por exemplo, quando a porcentagem de uso está alta, é possível que o dispositivo esteja rodando uma aplicação que necessita de uma maior capacidade de processamento, que é o caso de muitos jogos que exigem gráficos mais pesados. Mas quando ele identifica baixo uso da CPU, pode ser que o sistema esteja passando por um momento de ociosidade.
3) Tempo ocioso
O tempo ocioso é conhecido como um tempo de inatividade no sistema, ou seja, quando ele não estiver executando nenhuma aplicação, indicando um período em que os seus recursos não estão sendo totalmente utilizados.
4) Latência
A latência é responsável por medir o tempo que a CPU demora para processar determinadas tarefas, ou seja, quanto menor for a latência, mais rápida a entrega e, consequentemente, melhor o desempenho de suas operações. Essa métrica é medida em milisegundos e começa a ser contada a partir do tempo entre a realização de uma solicitação e sua resposta.
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Ele permite realizar o monitoramento da CPU de maneira eficaz, monitorando em tempo real o andamento das atividades e enviando alertas sempre que a CPU atingir níveis altos de uso para que as equipes de TI responsáveis pelo monitoramento realizem ações preventivas a fim de conter falhas.
Além disso, a ferramenta coleta e armazena informações sobre o desempenho da CPU para analisar a necessidade de otimizações no futuro, ajudando sua empresa a manter o bom funcionamento de seus dispositivos e a continuidade de suas operações.
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